Rio Guaporé: comunidades quilombolas à espera pela terra e território de direitos
foto: Dário Braga Situados em barrancos, morros, pé de serras, morando às margens de rios, próximo de grotas, no meio de florestas e até em pequenas vilas coladas em muitas cidades, é que milhares de descendentes e remanescentes de quilombo esperam há décadas, serem reconhecidos verdadeiramente pelo Estado Brasileiro. A morosidade, a demora e a falta de vontade política, emperram os processos de regularização fundiária das comunidades Quilombolas no Brasil. A abertura de processos no INCRA de reconhecimentos territoriais, assim como, procedimentos de relatórios técnicos de identificação, delimitação, demarcação e titulação de áreas tradicionais, tem sido cada vez mais lenta. Apesar da Fundação Cultural Palmares nos últimos anos ter emitido várias certidões de auto definição, muita coisa não andou no campo da regularização fundiária. foto: Dário Braga Todo esse aparato de falta de apoio e não regularização territorial das comunidades tradicionais tem gerado