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Mostrando postagens de junho, 2020

CPT – RO promove Live para analisar conflitos no campo e a situação jurídica.

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  A Comissão Pastoral da Terra – Regional Rondônia, realizará uma Live nesta sexta-feira, dia 26 de junho, às 17h (horário de Rondônia) para dar continuidade na análise dos dados do Caderno de Conflitos no Campo em  Rondônia e a situação jurídica no Estado. A Live terá a participação da Samara Y. Yassine Dalloul - Procuradora da República, Valdirene Oliveira – Ouvidora Externa da Defensoria Pública do Estado e  Adilson Alves Machado – Membro da Coordenação e Agente de Conflitos Agrários – Comissão Pastoral da Terra/RO.   O encontro também contará com a contribuição de convidados:  Pedro Fernandes - Assentamento Nossa Senhora Aparecida e Josias de Assis – Assentamento Gleba Corumbiara, que, através de seu testemunho e denuncia representarão o cenário dos conflitos agrários da região. A live terá dois momentos. No primeiro será realizada a análise de Conflitos no Campo em Rondônia e a situação jurídica no Estado. No segundo momento os convidados relatarão, por mei

Espiritualidade cristã em tempo de isolamento, pelo cardeal Tolentino

Uma espiritualidade em tempos de pandemia, o que é, ou melhor, o que pode ser? Porque, no fundo, estamos no improviso. É interessante que, muitas vezes, na coreografia, na dança, se usa o improviso; não gostamos muito, porque preferimos uma vida conduzida por um guião; um improviso faz-nos viver o aberto; e para começar a falar do que é a espiritualidade em tempos de isolamento provocado pela pandemia, tenho de dizer isto: o futuro chegou de supetão, o futuro chegou achando-nos impreparados. Nenhum de nós sabe como lidar com esta situação. Sentimo-nos, todos, mais vulneráveis, mais precários. À primeira vista, dizemos: aquilo que nos aconteceu é uma distopia; é uma calamidade; é o contrário da graça. E, contudo, em termos de fé, temos de olhar para este cronos, que parece devorar a nossa força e a nossa esperança, como a possibilidade de um káiros, a possibilidade de uma graça. Este é um tempo de kénosis, de esvaziamento, um tempo de silêncio, um tempo em que, talvez, sintamos

35ª Semana do Migrante "Onde está teu irmão, tua irmã?”

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O convite para celebrar a Semana do Migrante é uma oportunidade para aprofundar nossa espiritualidade profética e nosso compromisso com o Evangelho de Jesus Cristo, com a transformação social e com a vida daqueles e daquelas que mais sofrem, cultivando a esperança, a solidariedade e o amor fraterno. Em sua 35ª edição, diante do cenário de crescentes fluxos migratórios, da crise sanitária e social que se intensificou para a população migrante no Brasil, com a pandemia de Covid-19, a iniciativa propõe o tema Migração e acolhida. " Onde está teu irmão, tua irmã?” é pergunta que faz o lema bíblico da 35ª edição da  " Onde está teu irmão, tua irmã?”  evento que há mais de três décadas mobiliza pessoas, grupos e comunidades para desencadear ações que promovam acolhida, integração, defesa de direitos, além de partilha, no campo das experiências sagradas e multiculturais de todos os povos. Somos a Igreja viva    e peregrina, e em todos os tempo, principalmente

A Exortação pós-sinodal "Querida Amazônia"

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Estimados irmãos e irmãs, Paz e Bem. A Exortação pós-sinodal "Querida Amazônia" foi publicada após um longo e bonito caminho do Sínodo. O documento traça novos caminhos de evangelização e cuidados do meio ambiente e dos pobres.  Dessa forma, como Igreja Particular inserida na realidade Amazônica, será encaminhado semanalmente um texto e um vídeo com reflexões e apontamentos do documento.  Iniciamos com esta carta de Dom Roque e pedimos que todos e todas divulguem, interajam e encaminhem suas sugestões.                                Carta compromisso                                                      Toda a criação gente padece, como em dores de parto”. Rom 8,22.                                                                                                                                                                                                  Paz e bem! Animados pela força do Espírito Santo, ‘que faz novas, todas as coisas’, me dir

Vidas indígenas importam

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                                                                                 Nesta quarta-feira, 10, a frente do Palácio do Governo de Roraima amanheceu coberta com cruzes num protesto da sociedade civil cobrando do governo um plano de enfrentamento ao avanço imensurável da pandemia do coronavírus no Estado. Uma cruz em destaque chamou logo a atenção. Pintada de branco, com letras pretas a frase “vidas indígenas importa” chama a atenção de quem passa pela praça. Uma alusão à campanha internacional “vidas negras importam”, contra o racismo e o extermínio da população negra.  A imagem desta cruz e a frase impactante me fez pensar nos meus quase 30 anos de vida na  Amazônia . Neste tempo todo, aprendi muitas lições e reaprendi muitos conceitos nas andanças com os povos indígenas. Atuando por muito anos na formação de professores/as indígenas, me lembro de uma aula da disciplina de Sociologia da  Educação  numa turma de Licenciatura em Sociologia na cidade de São Gabriel da C

A dupla face da crise

Toda crise é sinônimo de tempestade. Feito “o diabo na rua, no meio do redemoinho”, para usar a expressão do poeta Guimarães Rosa. No céu de chumbo, escuras nuvens se adensam. Ventos contrários sopram furiosamente em todas as direções. A crise fere e redime, mescla e depura, separa e purifica. Rasga o tumor, seja para expô-lo aos olhares estranhos, quanto para curá-lo. Vira do avesso fatos e boatos, coisas e pessoas. Notícias verdadeiras e falsas se cruzam e recruzam. Dúvidas e interrogações vêm à tona. As correntes profundas, e invisíveis, atropelam as ondas superficiais, e visíveis. Perguntas e respostas trocam de lado. O lixo longamente atirado para debaixo do tapete, é varrido e se espalha por toda casa. Mágoas e ressentimentos ganham a luz do dia. Tensões e contrastes batem-se e debatem-se. Crise é também sinônimo de situação-limite. Travessia árdua, labiríntica, acidentada. Leva caminhar, com os pés descalços, sobre pedras e espinhos. Nós antigos e novos, entraves e embates

CPT promove live para analisar conflitos no campo na Amazônia

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A Comissão Pastoral da Terra realizará uma Live para analisar conflitos no campo na Amazônia, na sexta-feira, dia 12, às 17h (horário de Rondônia) para analisar os dados do Caderno de Conflitos 2019 lançado em abril passado. A CPT/RO promoverá na sexta-feira, dia 12 de junho de 2020, às 17h, uma Live para a análise dos dados do Caderno de Conflitos ocorridos na Amazônia e em especial em Rondônia. A live terá a colaboração da Geógrafa Amanda Michalski (CPT/RO), Gilson de Jesus Rego (CPT/PA). O encontro também contará com a participação de convidados que representarão o cenário dos conflitos agrários da Amazônia. Contribuirão com o debate a liderança indígena Adriano Karipuna, a Presidente da Associação de Ação Popular Integrada Hortifrutigranjeiros da União (AAPIGHU) Gabriela Camargo e a Jornalista Popular Luciana Oliveira. Testemunhos e denúncias. A live terá dois momentos. No primeiro será realizada análise relacionada aos conflitos no campo referente à região Am

Dom Roque Paloschi diz que celebrar "dia do Meio Ambiente é renovar o compromisso do cuidado"

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Dia do Meio Ambiente e da Ecologia chama atenção para o cuidado do homem com a natureza. “E disse Deus: Produza a terra erva verde, erva que dê semente, árvore frutífera que dê fruto segundo a sua espécie, cuja semente está nela sobre a terra; e assim foi. E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom”, assim está escrito em Gênesis 1:11,12, quando Deus, em sua grandiosa sabedoria realiza o mistério da criação. Desde o início a relação do ser humano, da natureza e seu Criador estão intimamente ligadas.  Em 05 de junho é celebrado o Dia Mundial do Meio Ambiente e o Dia Mundial da Ecologia. A data nos leva a refletir sobre os cuidados do mundo com aquilo que foi confiado aos seres humanos pelo Altíssimo. O arcebispo de Porto Velho, em Rondônia e presidente do Conselho Indigenista Missionário, Dom Roque Paloschi comentou sobre a importância da conscientização para e