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Assorreamento num igarapé da BR 429. |
A falta de bom senso e a pressão da bancada ruralista (incluídos 20 dos nosso deputados estaduais de Rondônia) pela aprovação do novo Código Florestal continua em todo o país.
Eles parecem esquecer que muitas das perdas humanas e econômicas do Rio de Janiero e de todo o pais por causa das alagações, teriam sido atenuadas se o código florestal vigente fosse respeitado e mantido.
O relaxamento da aplicação lei, durante décadas vulnerada impunemente, é defendida em Rondônia até por aqueles que poucos anos atrás o denunciavam, pois o desmatamento das matas ciliares já tem provocado a desaparição de centenas de igarapés em nosso estado. Com prejuizos para todos nós, começando pelos proprietários das terras.
Quem quer reduzir a proteção as florestas é o agronegócio exportador, que sacrifica a proteção das florestas e da terra brasileira, para vender barata a soja e a carne para as empresas transnacionais do grande capital estrangeiro, mesmo a custa da devastação ambiental.
Quem defende o novo código forestal do jeito que está, na redação de Aldo Rebelo, parece não se importar com a erosão e a degradação do sólo, com as terríveis enchentes que sofre o Brasil, nem com os problemas provocados pelo aquecimento de todo o planeta.