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Mostrando postagens de setembro, 2010

Ganância e Cumplicidade matam treze trabalhadores no Pará

Comissão Pastoral da Terra – Secretaria Nacional Assessoria de Comunicação Nota Pública Ganância e Cumplicidade matam treze trabalhadores no Pará A Coordenação Nacional da CPT, chocada com uma chacina de grandes proporções no Assentamento Rio Cururuí, município de Pacajá, PA, chama a atenção da sociedade brasileira para o clima de violência na região e responsabiliza as autoridades por novos massacres que possam ocorrer caso providências efetivas não forem tomadas. Entre os dias 17 e 19 de setembro, 13 trabalhadores do PA Rio Cururuí, foram assassinados num conflito que vinha sendo anunciado há tempo. A causa geradora desta estúpida violência são os interesses de madeireiras que, para obter lucros cada vez maiores, corrompem funcionários públicos e lideranças de assentamentos semeando a sizânia da ganância e da discórdia entre os assentados da reforma agrária e de outras comunidades.

O BEZERRO DE OURO

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Assistindo ao espetáculo que foi a Cavalgada de abertura da Feira Agropecuária de Xinguara, no dia 18 de setembro fiquei impressionado com a grandiosidade do evento, os inúmeros cavalos enfeitados, com seus cavaleiros e amazonas, as carroças, os carros antigos puxados por bois fortíssimos... até uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, com um locutor profissional fazendo uma oração. Contemplei a apresentação de várias fazendas, destacadamente, daquelas pertencentes ao “Grupo Quagliato”. Em primeiro lugar, desfilou a comitiva da Fazenda Rio Vermelho, a qual estava muito bonita, com expressivo numero de animais e trazia uma faixa parabenizando o povo de Xinguara. Naquele momento, lembrei-me de que dentro dessa Fazenda existem 2.000ha de terra pública pertencente à União Federal, que foram indevidamente apropriados pelo “Grupo Quagliato”. Recordei-me também que este imóvel foi classificado neste ano como improdutivo pelo INCRA, não cumprindo a sua função social, diante da existência de 11

Sem teto organizados em Ji Paraná

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Olá a todos e todas: Sabemos que a moradia é um problema sério em Ji-Paraná, especialmente agravado com a intensa migração campo-cidade. Por outro lado, temos dificuldade em nos articular enquanto sociedade civil organizada para questionar o modelo de ocupação urbana em nossa cidade, pautado pela apropriação privada de terrenos públicos com fins de especulação imobiliária. Na semana passada, um grupo de pessoas cansadas de pagar aluguel, ou de não ter uma moradia digna para viver ou mesmo sem qualquer teto, resolveram se organizar e ocuparam um galpão abandonado (alegam que pertence à prefeitura) na T-7 com a 94. Visitamos (eu, minha irmã Juliana e nossa amiga Nancy) o local no sábado, depois de ouvirmos na Rádio Comunitária sobre a ocupação.

Imagens do Plebiscito do Limite da Propriedade da Terra

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Imagens da votação do Plebiscito pelo Limite da Propriedade da Terra, realizada na Catedral da Arquidiocese de Porto velho, o dia 07 de Setembro de 2010.

O Plebiscito é agora: Vote pelo Limite!

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Contra o que afirmam jornais em Rondônia a Conferência Nacionais dos Bispos do Brasil (CNBB) apóia sim o Plebiscite pelo Limite da Terra, gesto concreto da Campanha da Fraternidade de 2010.

Conflitos pela água crescem 32%

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A CPT lança hoje os dados parciais dos Conflitos no Campo Brasil relativos ao período de 1º de janeiro a 31 de julho de 2010. Três elementos chamam a atenção nestes dados: O primeiro é o aumento de Conflitos pela Água em 2010; O segundo é que mais da metade dos conflitos por terra, 54%, ocorreram no Nordeste, onde cresceu o número de conflitos; E o terceiro, muito preocupante, é que contrariamente ao restante do Brasil, no Sudeste e no Sul do país cresceram e de forma expressiva, alguns índices de conflitos e violência. Nestas duas regiões, “mais ricas e desenvolvidas do país”, cresceu o número de trabalhadores presos e o de agredidos. Além disso, cresceu o número de ações de despejo. Outro dado provoca estranheza. No Sudeste e no Sul, tanto em 2009, quanto em 2010, todos os estados destas regiões, registraram ocorrências de trabalho escravo. O Sudeste com o aumento de ocorrências, porém com diminuição de trabalhadores envolvidos e libertados, e o Sul com a diminuição das ocor