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Mostrando postagens de novembro, 2008

Bispo de Guajará Mirim assina nota de apoio ao acampamento de sem terra de Seringueiras.

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NOTA SOBRE OS ACONTECIMENTOS DE SERINGUEIRAS – RONDÔNIA O Acampamento Paulo Freire, localizado na zona rural do município de Seringueiras/Rondônia, é constituído por um grupo de trabalhadores e trabalhadoras rurais, mulheres, crianças e idosos que, desde o final do ano de 2007, formaram este Acampamento chamado “Paulo Freire 03”. Pois são os excedentes do “Paulo Freire I ” e “Paulo Freire II”, do município de Nova Brazilândia, também até hoje sem a regularização definitiva de seu pedaço de terra. Eles requerem a área conhecida como Riacho Doce, terra grilada por Sebastião de Peder e família e depois arrendada por um grande grupo empresarial pecuarista da cidade de Barretos, São Paulo. O fato é que o INCRA, através da sua Superintendência, havia notificado à Advogada do Fazendeiro Sebastião de Peder, que adotaria os procedimentos legais para redestinar o imóvel ao assentamento das famílias e que teriam 15 dias, a partir do dia 15.05.2008, para desocupar o imóvel. Isso porque se trata d

relatório sobre os impactos da produção de cana

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A Comissão Pastoral da Terra (CPT) e a Rede Social de Justiça e Direitos Humanos lançam, no dia 18 de novembro próximo, a partir das 9h00, no auditório da APEOESP (ver endereço no final), um relatório minucioso sobre a expansão do monocultivo de cana na Amazônia e no Cerrado. O documento, contendo 80 páginas de dados, fotos e entrevistas, faz uma análise dos impactos sociais e ambientais dessa expansão e traz um relato detalhado do avanço deste monocultivo em 11 estados: Acre, Amazonas, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. A publicação será debatida e fará parte das análises da mesa temática que discutirá as alternativas em curso pelo mundo na construção da soberania alimentar e energética, durante o Seminário Internacional “Agrocombustíveis como obstáculo à construção da soberania alimentar e energética”. O evento, realizado pela Via Campesina e entidades parceiras, será realizado entre os dias 17 e 19 de novembro em São

Manifesto: Águas para a Vida e não para a Morte!

Complexo Madeira revela sua complexidade: etnocídio indígena anunciado com descaso criminoso do Ibama As Organizações e Movimentos Sociais abaixo assinados, que defendem a Sustentabilidade da VIDA (IMV, KANINDÉ, MAB, MST, MPA, CIMI, RECID, CPT, CJP, ADA-AÇAÍ, GTA, COIAB, FOIR, ECOA, MHF, CASA, REDE BRASIL FRENTE INSTITUIÇÕES MULTILATERAIS), denunciam que o descaso do IBAMA e FUNAI que ignora suas próprias informações referente à presença de terras e povos indígenas isolados nas áreas de influência das usinas do Madeira pode levar ao etnocídio de Povos indígenas isolados e exigem anulação do processo de licenciamento. A pressão a que o IBAMA tem sido submetido para a concessão das licenças ambientais, da usina de Santo Antonio ou a "parcial" da usina de Jirau, por parte dos Consórcios MESA e Madeira Energia (ENERSUS) colabora fortemente para a violação dos direitos fundamentais da pessoa humana. Nesse sentido, o Consórcio Enersus ameaçou não mais construir a hidrelétrica de Ji

Abençoada crise

Não sei como vamos nos dar em Rondônia com a crise mundial atual. Sempre os mais humildes acabam pagando mais caro. Porém por enquanto, a crise parece estar brecando um pouco o avanço do agro e hidronegócio. A retirada massiva de capital especulativo tem feito cair o real e subir o dólar e o euro. Para nós, que trabalhamos com as migalhas da solidariedade dos países mais desenvolvidos, pelo menos o câmbio melhora, e as ajudas alcançam para um pouco a mais. Tomara a crise também dê um pouco de fôlego para as comunidades resistir o avanço das multinacionais. A primeira hidrelétrica do Rio Madeira já começou em Porto Velho. Porém a segunda está demorando mais. Seja por brigas entre as empresas, seja por dificuldades financeiras, parece. Se atrasarem, muitos ribeirinhos ficaram um pouco aliviados. Também os indígenas isolados, antes de se encontrarem com as águas do Madeira alagando suas florestas. Nem sequer a existência deles tem sido reconhecida. E tem alguns que os chamam de selvagens.