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Mostrando postagens de agosto, 2017

O Tribunal do Júri foi adiado para o mês de outubro.

Julgamento do fazendeiro acusado de mortes de invasores em Cujubim é adiado, advogado é multado em mais de R$ 50 mil O Tribunal do Júri foi adiado para o mês de outubro. O Tribunal do Júri que seria realizado nos dias 15 a 18 de agosto (de terça a sexta-feira) na Comarca de Ariquemes acabou sendo adiado após um dos advogados de um dos réus não comparecer na abertura da sessão de julgamento. O Tribunal do Júri estava preparado para julgar os réus: Sérgio Sussumu Suganuma; Paulo Iwakami; Rivaldo de Souza; Moisés Ferreira de Souza e Jonas Augusto dos Santos Silva pelas mortes de integrantes de movimentos de sem terras que teriam invadido a Fazenda Tucumã, zona rural de Cujubim. De acordo com a ata da sessão que seria presidida pelo juiz de Direito Alex Balmant, o início da sessão de julgamento foi prejudicado por dois imprevistos, o primeiro foi à ausência de um dos advogados por motivos de saúde que apresentou atestado médico e, o outro pelo não comparecimento de um dos

COMUNIDADES REALIZAM VIGÍLIA POR JUSTIÇA E PAZ NO CAMPO

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                                                      Tribunal do  Júri   é suspenso em Ariquemes, Rondônia.             Uma vigília de oração ecumênica foi realizada na noite do dia 14 de Agosto de 2017 na  Comunidade São Jose, cidade de Ariquemes, no Vale do Jamari, em Rondônia.  O ato reuniu pessoas de várias comunidades e de diferentes   denominações religiosas  que, numa vigília de oração, clamaram  por justiça e  paz no campo. Foram nominalmente lembradas as 56 pessoas que, em Rondônia, a violência no campo ceifou no período de 2015 a julho de 2017, conforme registro da Comissão Pastoral da Terra - CPT. A maioria das mortes aconteceu na região do Vale do Jamari. A vigília contou com a participação de agentes de diversas Pastorais, membros de Comunidades Eclesiais de Base - CEBs, professores, advogados, estudantes, agricultores assentados pelo INCRA  no 14 de Agosto, bem como algumas famílias que sofrem ameaça de despejo na Área do Canaã, representantes de mov

Brasil é líder em mortes por conflitos fundiários,

 destaca relatório da Global Witness Em 2016, o País registrou 49 assassinatos de defensores do direito à terra. Documento traz recomendações para enfrentamento ao problema Embora os conflitos agrários sejam um fenômeno global, 60% das mortes no campo em 2016 ocorreram na América Latina. O Brasil lidera o ranking de assassinatos (49), seguido por Colômbia (37), Filipinas (28), Índia (16), Honduras (14), Nicarágua (11), República Democrática do Congo (10), Bangladesh (7), Guatemala (6) e Irã (3). Os dados são do relatório “Defender la Tierra – Asesinados globales de defensores/as de la tierra y el medio ambiente en 2016”, produzido pela Global Witnesss, organização internacional que avalia vínculos entre conflitos e a exploração de recursos naturais, pobreza e direitos humanos. Desde que instituição passou a publicar seus dados, este foi o ano com maior re

Carta Pública do Seminário: Justiça Sócio Ambiental na Amazônia, a Construção do Bem Viver, no Campo e na Cidade

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  Política e Economia à Serviço da Vida  “A política não deve submeter-se à economia, e esta não deve submeter-se aos ditames e ao paradigma eficientista da tecnocracia. Pensando no bem comum, hoje precisamos imperiosamente que a política e a economia, em diálogo, se coloquem decididamente ao serviço da vida, especialmente da vida humana...” Laudato Si, 189. À luz destas palavras do Papa Francisco, nós, os representantes das 3 dioceses do estado de Rondônia: Arquidiocese de Porto Velho, Diocese de Guajará-Mirim, Diocese de Ji-Paraná, Centro de Estudos Bíblicos (CEBI), Organizações da Sociedade Civil e Movimentos Sociais, reunidos no Centro Diocesano de Formação, durante os dias 28 a 30 de julho de 2017, refletimos o tema: Justiça Sócio Ambiental na Amazônia: a Construção do Bem Viver, no Campo e na Cidade . “A criação geme e sofre dores de parto.” (Rm 8,22) Ouvindo os clamores dos povos da floresta, do campo, das águas e da cidade, constatamos a progressiva, autorit

Bispos da área social da Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, em mensagem, falam do desmonte da legislação trabalhista e social

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Os bispos que compõem a Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Social Transformadora e os referenciais das Pastorais Sociais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publicaram uma mensagem ao final do encontro realizado em Brasília, nos dias 31 de julho e 1º de agosto. Na ocasião, os prelados procuraram “luzes para a atuação da Igreja no Brasil frente aos novos desafios da nossa realidade”. “Clamam aos céus, hoje, as muitas situações angustiantes do Brasil, entre as quais o desemprego colossal, o rompimento da ordem democrática e o desmonte da legislação trabalhista e social”, lê-se no texto. Para os bispos, o governo, em lugar de fortalecer o papel do Estado para atender as necessidades e os direitos dos mais fragilizados, favorece os interesses do grande capital, sobretudo financeiro especulativo, penalizando os mais pobres, por exemplo com a reforma da previdência, “falsamente justificada”. “Interpelados pelo Espírito do Senhor”, dizem no texto, os mebros da