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Mostrando postagens de julho, 2022

UNIR, CPT e KANINDÉ promovem o Seminário “Áreas Protegidas de Rondônia em Perigo”

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Organizações sociais e a Universidade Federal de Rondônia realizarão o Seminário Áreas Protegidas de Rondônia em Perigo , para debater a situação social dos povos amazônicos e seus territórios. O evento acontecerá no dia 25 de julho de 2022, às 10h, no Auditório da UNIR Centro. Com participação de professores, estudantes, ativistas sociais e profissionais que atuam na defesa dos direitos humanos em Rondônia, será lançado o caderno “ Áreas Protegidas de Rondônia em Perigo: a luta dos povos da floresta na defesa dos seus territórios” , com análises referentes ao desmatamento, ordenamento do território, retrocessos ambientais e impactos dos agronegócios nas dinâmicas agrárias. Contribuíram com os estudos os professores e pesquisadores da UNIR, agentes pastorais da CPT, ativistas ambientais e dos direitos humanos. Os parceiros da publicação são os grupos de pesquisas em Gestão do Território e Geografia Agrária da Amazônia – GTGA, Grupo de Pesquisa Territorialidades e Imaginários na Amazô

CPT-RO EM AÇÃO: OFICINA DE MULTIPLICADORES DE PRÁTICAS AGROECOLÓGICAS

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Foto: CPT-RO - Comunidade quilombola de Santa Fé Nos dias 15 e 16 de julho de 2022, a Comissão Pastoral da Terra Rondônia realizou na Comunidade Quilombola de Santa Fé, no município de Costa Marques, uma  Oficina de Multiplicadores de Práticas Agroecológicas , com ênfase nos conhecimentos tradicionais utilizados na comunidade. A partir da valorização das técnicas utilizadas pela comunidade na produção de alimentos saudáveis, que faz parte do resgate de  Sistemas Agrícolas Tradicionais (SATs)  de produção dinâmicos, nos quais elementos culturais, ecológicos, históricos e socioeconômicos interagem, no tempo e no espaço, utilizando-se dos movimentos e fases da lua para realização dos trabalhos agrícolas.         Esse funcionamento sistêmico, em geral, objetiva a garantia dos meios de subsistência econômica, a segurança alimentar e nutricional, assim como a permanência das famílias camponesas, em especial de povos e comunidades tradicionais em seus territórios. Com o avanço do agronegócio

Escuta Sinodal

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Entre os dias 18 e 20 de julho de 2022 ocorreu o encontro da Escuta Sinodal, Reflexões e Perspectivas de Ações em Defesa da Amazônia na cidade de Porto Velho. Estiveram presentes lideranças indígenas e camponesas, assim como os parceiros, como CIMI, CPT-RO e MPA. O encontro contou com a presença do Prof. Dr. Afonso Maria das Chagas (Docente da Universidade Federal de Rondônia) e de Cleber César Buzatto (secretário executivo do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) que realizaram uma análise de conjuntura da sociedade e política brasileira, assim como destacaram as consequências dessa conjuntura para os povos e comunidades da Amazônia. Como resultado dos trabalhos desenvolvidos a assembleia construiu uma carta aberta aos povos e comunidades de toda a Amazônia. CARTA AOS POVOS DA FLORESTA, DO CAMPO, DA CIDADE, DAS ÁGUAS E MOVIMENTOS SOCIAIS   IGREJA SINODAL, É COMPROMSSO SOCIAL! Nós, povos defensores da vida, da terra, das águas e das florestas, reunidos no encontro da Escut

Pistoleiros queimam acampamento de 82 famílias em Theobroma, Rondônia.

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Fonte: camponeses do Acampamento Terra Prometida Oitenta e duas (82) famílias do Acampamento Terra Prometida tiveram criminosamente suas casas queimadas por um grupo de pistoleiros. Assim mais um episódio de violência no campo aconteceu no dia 06 de julho de 2022, na Linha C-38 do município de Theobroma, situado a 236 km. de Porto Velho, Rondônia. Até o momento nenhum responsável do crime têm sido identificado ou detido pelas autoridades. No local um numeroso grupo de famílias estavam morando, inclusive com os filhos indo a escola e os pais tirando o sustento da terra, pois segundo eles se trata de uma área de 1.238 hectares de terra pública, que reivindicam para reforma agrária.  Segundo um boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Polícia de Jaru, os pistoleiros chegaram ameaçando as pessoas e queimaram todas as casas, jogando óleo diesel nos poços de água.  Os acampados acreditam que eles agiram com violência, desconfiados que a justiça não iria cumprir uma liminar de despe

Polícia Federal prende autor do homicídio do indígena ARI URU-EU-WAU-WAU

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Ari Uru-eu-wau-wau f — Foto: Reprodução/Kanindé Força-tarefa para desvendar o caso foi constituída com integrantes da PF e MPF   PORTO VELHO/RO – A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (13/07/2022), a operação GUARDIÃO URU com o objetivo de prender preventivamente o principal suspeito da prática do homicídio do indígena ARI URU-EU-WAU-WAU e cumprir busca e apreensão. ARI integrava grupo de vigilância indígena contra a exploração ilegal na região e era referência entre os indígenas. A vítima ARI URU EU-WAU-WAU foi encontrado sem vida na manhã de 18/04/2020, caído na margem esquerda da RO 010, km 12, Jaru/RO, apresentando lesões no pescoço e cabeça. Inicialmente a Polícia Civil de Jaru/RO conduziu as investigações e, conforme relatório parcial apresentado em 2020, sugeriu o declínio de competência para a Justiça Federal, tendo em vista que uma das linhas investigativas levantadas era que o motivo da morte se relacionava com divergências no tocante à venda ilegal

USINA TABAJARA, NÃO!

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 JUSTIÇA FEDERAL DECIDE PELA ADEQUAÇÃO DOS ESTUDOS DA USINA DE TABAJARA EM RELAÇÃO AOS POVOS INDÍGENAS E RESERVAS EXTRATIVISTAS, MAS POPULAÇÃO AJUSANTE SEGUE SENDO EXCLUÍDA Comunidades ribeirinhas seguem sendo excluídas na avaliação de impactos ambientais da usina de Tabajara em Rondônia Distrito de Demarcação, no baixo rio Machado. Foto: MAB No dia 24 de junho de 2022, a Justiça Federal  deferiu liminarmente  que sejam refeitos o Termo de Referência Específico e o Estudo do Componente Indígena do projeto de aproveitamento hidrelétrico Tabajara. O termo de referência é uma espécie de roteiro metodológico que indica o que deve ser analisado no Estudo de Impacto Ambiental de um projeto que pode causar considerável degradação ao meio ambiente e a sociedade. Apenas a Terra Indígena Tenharim-Marmelos estava incluída no escopo do Estudo do Componente Indígena da usina hidrelétrica de Tabajara, embora sequer nesse território os estudos tenham sido realizados de forma completa e adequada. Além