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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

INVASÃO INÉDITA DAS TERRAS INDÍGENAS KARIPUNA, LAGE E RIBEIRÃO

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Conselho Indigenista Missionário- CIMI, equipe de Guajará-Mirim, faz nota pública sobre roubo de madeira. Uma invasão relâmpago de grileiros e madeireiros nas terras indígenas Karipuna, Igarapé Lage e Igarapé Ribeirão, no município de Nova Mamoré, foi orquestrada a partir de novembro passado. A invasão coincidiu com o início da coleta da castanha, quando a maioria das famílias indígenas saem de suas aldeias e passam a habitar os castanhais. Assim, famílias inteiras ao chegar ao castanhal depararam-se com picadas que delimitavam inúmeros lotes e com carreadores de onde saia a madeira. Os invasores andavam armados, em grupos de 05 a 15 homens, sem o menor respeito para com as famílias indígenas à proximidade. A família indígena que mora na divisa da T.I. Karipuna foi intimada em sair. Um indígena viu ônibus lotados de peões entrarem na T.I. Lage pelas Linhas 28 e 29. Na Linha 24 da T.I. Lage, trator e caminhão tronqueiro transitavam pelo carreador recém aberto à barba do

Em Rondônia: a questão ambiental é cada vez mais preocupante

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Terras Indígenas, Reservas Extrativistas, Parques, Áreas de Conservação, Florestas, sofrem campanhas de invasões! O abate indiscriminado das matas e das florestas e o avanço do Agronegócio, assim como a marcha acelerada do Arco do Desmatamento, condenam as áreas indígenas de Rondônia e reservas extrativistas a desaparecerem.  As área indígenas URU-EU WAU-WAU , KARIPUNA, LAJE , RIBEIRÃO e CINTA LARGA, todas  no estado de Rondônia , bem como as reservas extrativistas dos municípios de Machadinho e Cujubim, vem sofrendo uma avalanche de invasões e grilagem de terras há décadas. A situação ficou ainda mais caótica a partir do ano de 2015, incentivados pela falta de fiscalização, pelo sucateamento da FUNAI, pelas vistas grossas das autoridades do Estado e do Governo Federal, da SEDAM, centenas de madeireiros e grileiros começaram uma grande campanha de ataque às terras indígenas e reservas extrativistas no estado. Grandes picadões, centenas de carreadores, longas estradas

Candeias do Jamari: Escola Família Agrícola x Casa Familiar Rural

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Apoiamos a implantação de Escolas Família Agrícola e não estamos vinculados a Casa Familiar Rural. plantio de arvore no espaço em que as famílias acreditavam ser a futura EFA-arquivo da cpt Os jornais tem dado notícias sobre a Casa Familiar Rural que será construída no Assentamento Flor do Amazonas em Candeias do Jamari, que é financiada pela empresa Odebrecht (parte do consórcio de construção da Usina de Santo Antônio no Rio Madeira), e em parceria com município, governo estadual e União. Os Jornais também são claros que essa Casa Familiar Rural será implantada no lugar das EFA (Escola Família Agrícola). Portanto trata-se de projetos distintos. Cumpre esclarecer que a Comissão Pastoral da Terra – CPT-RO, apoiou  e foi parceira da Associação da Escola Família Agrícola Candeias do Jamari -AEFACAJ no processo de discussão sobre a implantação de uma Escola Família Agrícola no Assentamento, dentro de uma política de educação pautada na Pedagogia da Alternância, no campo e para

VIA CAMPESINA DEBATE EDUCAÇÃO DO CAMPO EM RONDÔNIA.

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Educação de qualidade, Direito Nosso e dever do Estado....! Aconteceu no Município de ouro Preto do Oeste nos dias 12 e 13 de fevereiro de 2016, o I Seminário Estadual de Educação dos Movimentos e organizações da Via campesina Rondônia. Durante o seminário foram abordados diferentes temas e realizados debates, tais como apresentação das experiências de educação que os movimentos ligados a Via Campesina vem realizado junto às comunidades e assentamentos. Outro debate importante, foi analisar a conjuntura da educação do campo no Brasil e do Estado de Rondônia, compreendendo como o Agronegócio vem influenciando na concepção e aplicação de programas e políticas conquistada pelos movimentos da educação do campo. A educação do campo nasce como uma tentativa de construção educacional, a partir dos trabalhadores do campo, dos movimentos sociais camponeses, da qual teve sua origem a partir das lutas no campo, nascendo dos movimentos sociais camponeses. No entanto, na atu

Campanha da Fraternidade 2016: saneamento e qualidade de vida!

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Palavra de Dom Moacyr Grechi – Arcebispo Emérito de Porto Velho Matéria 511 - Edição de domingo – 14/02/2016 Hoje somos convidados a identificar as situações em que nos são propostas “formas falsas de entender e viver a nossa missão” de seguidores de Jesus Cristo. Iniciamos, com a Quaresma, “um período de austeridade e portador de renovação, como uma primavera espiritual” (Paulo VI). Jesus começa a sua missão com uma “Quaresma”: 40 dias de provação e jejum (Lc 4,1-13). As forças do mal continuarão lutando contra ele durante toda a sua vida e missão. Sua “Quaresma” se espelha nos 40 anos do êxodo, os 40 anos em que o povo de Deus viveu acampado no deserto, mudando de um lugar para outro em busca da terra prometida (VP). Segundo os evangelhos, as tentações experimentadas por Jesus não são propriamente de ordem moral. Sua reação serve-nos de modelo para o nosso comportamento moral e alerta-nos para não nos desviarmos da missão que Jesus nos confiou. As tentações ajudam-nos a

NOTA PÚBLICA: O campo em Rondônia, um barril de pólvora

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A Comissão Pastoral da Terra (CPT) em Rondônia vem manifestar sua grande preocupação diante do aumento da violência em conflitos por terra no estado. Os sem terra, ao buscarem o sagrado direito a terra, sofrem despejos, agressões, ameaças, roubos, culminando com o assassinato. No ano de 2015, Rondônia despontou no cenário nacional como o estado com o maior número de mortes em conflitos no campo no país. Foram 21 trabalhadores assassinados, muitos com características de execução. É o número mais elevado de assassinatos de camponeses e sem terra já registrado no estado desde 1985, quando a CPT começou a divulgar os registros destes fatos. O mais grave, porém, é que essa onda de violência continua. Só nos primeiros dias deste ano, outras quatro pessoas foram assassinadas.       - A militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Nilce de Souza Magalhães, conhecida como Nicinha, foi assassinada com três tiros, num acampamento de pescadores atingidos pela Hidrelétri