Flávio Ribeiro, novo superintendente do INCRA Rondônia.

Flavio Ribeiro, novo superintendente do INCRA. Foto: Rondoniavivo.



Ontem se confirmou a nomeação do servidor do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e técnico agrícola, Luis Flávio Carvalho Ribeiro, como novo superintendente regional de Rondônia, através de portaria publicada ontem (12) no Diário Oficial da União, em substituição a Carlino Lima, que estava no cargo desde 2007. Segundo Rondoniavivo, a prioridade de Flávio Ribeiro no Incra/RO é a redução dos conflitos no campo e nesse sentido afirma que está sendo elaborado um plano de emergência para os acampamentos. A indicação dele foi vista com apreensão pelos pequenos agricultores do estado.

Segundo as informações divulgadas, Flávio foi prefeito duas vezes em Machadinho do Oeste (1989-1992 e 2004-2008), região que possui 12 projetos de assentamento do Incra e 13 reservas extrativistas pertencentes ao Programa Nacional de Reforma Agrária, com aproximadamente sete mil famílias assentadas. O novo superintendente possui experiência também como chefe da unidade avançada do Incra em Ariquemes, secretário de estado de desenvolvimento ambiental na administração do ex-governador José Bianco, e teve o apoio da bancada federal de Rondônia em sua indicação para o cargo.
Sua missão frente ao órgão inclui o atendimento com infraestrutura, créditos e titulação a 200 assentamentos em Rondônia, que ocupam uma área aproximada de seis milhões de hectares, com um total de 37.600 famílias assentadas, além de 42 acampamentos de trabalhadores rurais sem terra, com cerca de quatro mil famílias. A programação operacional da autarquia em 2012 para o atendimento a todos os seus programas é de aproximadamente R$ 40 milhões.
Plano de emergência. Segundo a mesma fonte, a prioridade de Flávio Ribeiro no Incra/RO seria a redução dos conflitos no campo e nesse sentido afirma que está sendo elaborado um plano de emergência para os acampamentos. “A ênfase será a parceria”, garantiu o superintendente. Segundo ele, buscará apoio para a solução do problema especialmente com o governo do estado, prefeituras, movimentos sociais, sindicatos e a sociedade civil organizada, além da própria administração da sede do órgão em Brasília e governo federal.

Comentários

  1. QUE AS ESPERANÇAS PARA OS QUE NÃO TEM DIREITO A TERRA FAÇAM VALER NESSA NOVA GESTÃO. ESTAREI VIVO PARA VER. COMO DIZ O VELHO DITADO A ESPERANÇA E ÚLTIMA QUE MORRE, SE MORRER A ESPERANÇA O QUE SERÃO DOS BRASILEIROS SEM COMIDA NA SUAS MESAS, REFLITÃO OS NOVOS EMPOSSADOS.

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