CPT e Cáritas promoveram o 1º Encontro sobre Economia Popular Solidária do Baixo Madeira em Porto Velho

Fotos: CPT-RO


Entre os dias 17 e 18 de dezembro de 2022, realizou-se na comunidade de Terra Firme, Baixo Madeira, localizada no município de Porto Velho, o 1º Encontro Economia Popular solidária realizado pela CPT-RO e Cáritas Brasileira Articulação Noroeste com apoio da Repam Brasil. O encontro teve como objetivo discutir práticas tradicionais de produção agroecológica  relacionado com a  , também aprofundou nos desafios da comunidade que em sua grande maioria, tem a ver com o descaso do poder público, que se torna cada vez mais distante da comunidade, onde visivelmente é privada de seus direitos básicos, como saúde, educação, transporte, dentre outras. 


Mais de vinte pessoas participaram do encontro, e como produto puderam traçar um plano de trabalho para o ano de 2023 que será desenvolvido pela associação da comunidade em parceria com a CPT- RO e Caritas Noroeste. Três prioridades foram escolhidas pelos participantes a serem priorizadas no ano de 2023: a Luta pela água pra toda comunidade; a Luta pela Educação Escolar de qualidade na comunidade e o fortalecimento de práticas de geração de renda.


Entre os desafios da comunidade estar a falta do acesso a água potável. E por uma triste ironia, a comunidade é ribeirinha, mas vive um dilema generalizado em relação a falta de água potável. Não há poços artesianos, mesmo sendo um dos compromissos da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio que até presente data não foi cumprido. A comunidade relatou sobre a mudança na dinâmica do Rio Madeira que por conta da falta de saneamento básico e outros tipos de contaminações, torna-se imprópria para o consumo humano.

Agradecemos em especial a Dona Maria de Fátima, presidente da associação ASPRESE que não tem medidos esforços para lutar por políticas públicas que beneficie sua comunidade.

Fonte: CPT-RO

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

NOTA PÚBLICA - HOMENAGEM RIDICULARIZA RONDÔNIA E ESTIMULA A CRUELDADE CONTRA AS MINORIAS.

Santo Antônio do Matupi, no Km 180 da transamazônica.

O acidente das usinas que nos esconderam