POESIA E AGRICULTURA
No dia 25 de julho em que se comemora o dia do agricultor recebemos e partilhamos a poesia de José de Alencar Godinho Guimarães:
Agricultura do bem
José de Alencar Godinho Guimarães 2 de outubro de 2008

(jfdelvitoralencar@hotmail.com)
Nosso campo é muito rico
Até na população
Planta-se de tudo um pouco
Arroz, milho, até feijão.
É trabalho organizado
Feito em cooperação
Pois o trabalho da roça
Exige dedicação.
Mesmo com pouco incentivo
Nosso orgulho é plantar
Ver a lavoura crescendo
A fartura é de agradar.
Temos certeza que um dia
Alguém vai nos ajudar
Trazer assistência técnica
Pra produção melhorar.
A natureza é mestra
Ensina-nos a viver
É dela o nosso sustento
Fornece o que comer
Mas a destruição avança
Ta na hora de deter
É tanta malfeitoria
Não dá pra sobreviver.
Aqui falamos tarefa
Hectare, só da grande produção
Machado, foice e enxada.
Queimada, coivara, carvão.
Máquinas para preparar o solo
Só nas terras de barão
Nós que já somos pequenos
Trabalho é de pé no chão.
Uma palavra bonita
É a tal da irrigação
Mas pobre só tem a chuva
E muita disposição
O grande tem maquinário
Para a mecanização
Que agride o nosso solo
Já se fala em erosão.
Áreas grandes descobertas
É uma pena, ó criador.
Dá tristeza olhar o mapa
Do avanço do trator
Limpa tudo, mata tudo.
Esse é o grande produtor
Preservar, essa é a ordem.
Do pobre trabalhador.
Mesa farta, tem de tudo.
Um colorido geral
Produto sem inseticida
Pro pequeno isso é normal
Basta chuva e boa semente
Colheita só manual
Produto escolhido a dedo
Orgulho da gente rural.
Não exportamos, é verdade.
Mas é uma honra trabalhar
Abastecer as cidades
A mesa de todos fartar
Nosso suor, nossa gente.
Vale a pena se esforçar
Apesar de tantos males
Aqui é que vamos ficar.
O campo é nossa vida
Nosso poder popular
Aqui tem céu bem estrelado
Causo de arrepiar
Comida gostosa na mesa
Fogão de lenha a queimar
Essa é uma pequena amostra
Da AGRICULTURA FAMILIAR.
Agricultura do bem
José de Alencar Godinho Guimarães 2 de outubro de 2008

(jfdelvitoralencar@hotmail.com)
Nosso campo é muito rico
Até na população
Planta-se de tudo um pouco
Arroz, milho, até feijão.
É trabalho organizado
Feito em cooperação
Pois o trabalho da roça
Exige dedicação.
Mesmo com pouco incentivo
Nosso orgulho é plantar
Ver a lavoura crescendo
A fartura é de agradar.
Temos certeza que um dia
Alguém vai nos ajudar
Trazer assistência técnica
Pra produção melhorar.
A natureza é mestra
Ensina-nos a viver
É dela o nosso sustento
Fornece o que comer
Mas a destruição avança
Ta na hora de deter
É tanta malfeitoria
Não dá pra sobreviver.
Aqui falamos tarefa
Hectare, só da grande produção
Machado, foice e enxada.
Queimada, coivara, carvão.
Máquinas para preparar o solo
Só nas terras de barão
Nós que já somos pequenos
Trabalho é de pé no chão.
Uma palavra bonita
É a tal da irrigação
Mas pobre só tem a chuva
E muita disposição
O grande tem maquinário
Para a mecanização
Que agride o nosso solo
Já se fala em erosão.
Áreas grandes descobertas
É uma pena, ó criador.
Dá tristeza olhar o mapa
Do avanço do trator
Limpa tudo, mata tudo.
Esse é o grande produtor
Preservar, essa é a ordem.
Do pobre trabalhador.
Mesa farta, tem de tudo.
Um colorido geral
Produto sem inseticida
Pro pequeno isso é normal
Basta chuva e boa semente
Colheita só manual
Produto escolhido a dedo
Orgulho da gente rural.
Não exportamos, é verdade.
Mas é uma honra trabalhar
Abastecer as cidades
A mesa de todos fartar
Nosso suor, nossa gente.
Vale a pena se esforçar
Apesar de tantos males
Aqui é que vamos ficar.
O campo é nossa vida
Nosso poder popular
Aqui tem céu bem estrelado
Causo de arrepiar
Comida gostosa na mesa
Fogão de lenha a queimar
Essa é uma pequena amostra
Da AGRICULTURA FAMILIAR.
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