“É corrupção das grossas”, diz Confúcio Moura sobre esquema na EMATER investigado pela PF

Segundo Extra de Rondônia, o governados Confúcio Moura confirmou a existência de corrupção em organismos do seu governo envolvendo financiamentos do PRONAF. O contador assassinado em janeiro em Vilhena, Dagoberto Moreira, era suspeito de ser um dos envolvidos num processo sobre fraudes em financiamento de criação de peixe.. 


O caso envolve desvio de dinheiro do Governo Federal destinado ao Programa de Fortalecimento de Agricultura Familiar (PRONAF), oferecido pelo Banco do Brasil.
O esquema de corrupção na EMATER de Rondônia, que vem sendo investigado pela Polícia Federal (PF), mas a descoberta do caso é de exclusividade da Polícia Civil do município de Vilhena, vem tomando proporções cada dia maiores ao passo que a investigação vai tomando fôlego. O caso se tornou público graças à equipe de reportagem do Extra de Rondônia, que noticiou com exclusividade detalhes do desvio de dinheiro do Governo Federal destinado ao Programa de Fortalecimento de Agricultura Familiar (PRONAF), oferecido pelo Banco do Brasil.
Nessa semana, em visita ao município de Vilhena, o Governador Confúcio Moura (PMDB) conversou rapidamente com os jornalistas desta página eletrônica e um dos assuntos abordados foi justamente as investigações no órgão, que já afastou vários servidores de suas funções no Cone Sul do estado.
Confúcio Moura confirmou que a investigação está em andamento e apoiou o trabalho da polícia. “Isso deve ser feito, pois é um ato desvalido e irresponsável dos servidores. É corrupção das grossas”, descreveu.
O governador de Rondônia informou, no entanto, uma informação que ainda era sigilosa, mas que demonstra o tamanho dos tentáculos da organização criminosa instalada na EMATER de Rondônia. “Isso não era só aqui. Tem outros municípios do estado envolvidos. Tem muita gente que será presa”, relata.
O esquema, segundo as investigações, não contemplava apenas servidores da EMATER. De acordo com fontes do Extra de Rondônia ligadas à Polícia Civil, e que têm conhecimento do processo, há servidores do IDARON e até mesmo do Banco do Brasil envolvidos.

Texto e foto: Extra de Rondônia

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