Projeto RECA celebra 25 anos e agricultores da região recebem título da terra.
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Sede do projeto RECA em Nova Califórnia (Extrema/Porto Velho). foto divulgação |
O projeto Reflorestamento Econômico Consorciado Adensado (Reca), localizado em Nova Califórnia (Distrito de Extrema, Porto Velho) completou 25 anos em evento celebrado o passado sábado 30 de agosto.
O citado projeto congrega arredor de 300 famílias associadas, com sede situada perto da divisa de Rondônia e Acre. Inciado em 1989 pela Igreja Católica, com apoio de Dom Moacyr Grechi, trabalha com produtos da flora amazônica como principal fonte de sustentabilidade, O Projeto Reca é tido como modelo sustentabilidade de produção agrícola no bioma amazônico, trabalhando em base ao reflorestamento com espécies produtivas em sistemas agroflorestais (SAFs).
O citado projeto congrega arredor de 300 famílias associadas, com sede situada perto da divisa de Rondônia e Acre. Inciado em 1989 pela Igreja Católica, com apoio de Dom Moacyr Grechi, trabalha com produtos da flora amazônica como principal fonte de sustentabilidade, O Projeto Reca é tido como modelo sustentabilidade de produção agrícola no bioma amazônico, trabalhando em base ao reflorestamento com espécies produtivas em sistemas agroflorestais (SAFs).
Segundo declarações de Sérgio Lopes, o atual coordenador do Programa Terra Legal, o projeto nasceu de uma necessidade: Agricultores vindos de outras regiões do país, atraídos pelos seringais e vastas propriedades de terra, após terem deixado tudo e vindo para a Amazônia, constataram que as terras daqui não se adequam a certas culturas. Daí surgiu a proposta de utilizar os produtos já ofertados pela natureza, de forma sustentável e em associação.
A famílias colhem, industrializam e fornecem produtos da pupunha, açaí, castanha, cupuaçu, entre outras frutas, além de sementes, óleos e derivados. Sementes de pupunha lisa, palmito de pupunha, polpa e manteiga de cupuaçu e polpa de açaí são alguns dos carros chefes da comercialização, tendo obtido certificações orgânicas a nível nacional e internacional.
Mutirão do Terra Legal
Na região o Governo Federal realizou um mutirão de regularização fundiária e ambiental para beneficiar agricultores familiares que estão em terras federais na região da tríplice fronteira entre os estados do Acre, Amazonas e Rondônia.
O trabalho das equipes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do Meio Ambiente (MMA) foi realizado no município de Boca do Acre (AM) – distante 950 quilômetros da capital Manaus – e no distrito de Nova Califórnia, em Porto Velho (RO), região conhecida como Ponta do Abunã.
O secretário extraordinário de Regularização Fundiária na Amazônia (Serfal/MDA), Sérgio Lopes, explicou que a intenção dos mutirões era concentrar as ações do Governo Federal na região, garantindo atendimento pleno à população. Além de garantir o acesso ao título do Terra Legal e o registro no Cadastro Ambiental Rural, os agricultores atendidos pelas equipes nos mutirões tiveram a oportunidade de emitir a Declaração de Aptidão ao Pronaf e conhecer mais sobre as políticas de fortalecimento da agricultura familiar e de preservação ambiental do Governo Federal”
Agricultores conseguem regularizar posses.
Centenas de agricultores receberam o título do Terra Legal este sábado 30 de agosto. Entre eles cinco agricultores que receberam os reconhecimentos dos seus direitos de posse, após teriam sofrido despejos e o intento de grilagem de suas terras por parte de umas fazenda vizinhas de Gilmar Gobbi e o exgovernador de Rondônia João Cahulha. Segundo os atingidos eles tiveram suas posses questionadas após a Fazenda Gobbi ter sido multada por problemas ambientais. O objetivo da grilagem teria sido conseguir uma área de reserva legal.
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