Turbina de Jirau provoca mortandade de peixes
Ibama comunicado
TESTE EM TURBINA DE JIRAU CAUSA NOVA MORTANDADE DE PEIXES NO MADEIRA
A Superintendência do Ibama em Rondônia aguarda a finalização de um relatório apurando a mortandade de peixe após teste em uma das turbinas da Usina Hidrelétrica de Jirau. O caso aconteceu na última segunda-feira, 14, mas a imprensa só teve conhecimento no meio da semana, após o envio de duas imagens de um anônimo ao jornal Rondoniagora. “Não foi no vertedouro o incidente, mas no comissionamento de testes de uma das casas de força”, informou a assessoria de imprensa da Energia Sustentável do Brasil, consórcio responsável por Jirau.
Segundo a empresa Comunica, responsável pela assessoria da empresa, o Ibama foi comunicado imediatamente do ocorrido e os técnicos estão fazendo um relatório para enviar ao órgão fiscalizador. “Foi seguido todo o protocolo do empreendimento”, acrescentou.
A reportagem tentou contato com a Superintendência do Ibama para buscar informações sobre o caso. O superintendente substituto Roberto Fernandes Abreu informou por telefone que não estava sabendo nada sobre o assunto. E ainda foi mais além. Pediu a fotografia por e-mail para que fosse denunciado em caráter oficial, o que foi feito pelo jornal.
Mas a assessoria de Jirau desmente a informação, explicando que o Ibama foi notificado do acidente com os peixes e que está preparando um relatório para ser encaminhado como determina o protocolo nessa situação.
E provou sua declaração através do Ofício 717/2014 endereçado pela Energia Sustentável do Brasil ao Ibama em Brasília.
CHEIA DO MADEIRA
As usinas de Jirau e Santo Antônio sofreram pesadas críticas da população de Porto Velho e dos organismos sociais por terem responsabilidade pela enchente recorde do Rio Madeira. O Ministério Publico Federal, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público Estadual e as Defensorias Públicas ingressaram com ações cíveis exigindo que os empreendimentos prestem assistência as famílias atingidas pela cheia.
Fonte: RONDONIAGORA
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