Sambam juntos, enquanto o povo sofre no Madeira.

Veja abaixo balanço da situação dos atingidos pelas alagações do Madeira após o rio atingir 19 metros domingo 19/3/14.após o qual situação pode ter estabilizado por enquanto, pudendo aumentar nos próximos dias. 
A difícil situação das comunicações para o Acre, atingidas pelo desbordamento dos reservatórios de Jirau e Santo Antônio, o protesto dos moradores de Guajará Mirim (SOS Guajará) que se perguntam se "A Presidente sabe de nossa situação?". Dilma,  que esteve em Rondônia em inaugurações das usinas, até agora não se dignou a estar na região para conhecer os seus impactos negativos. 
Enquanto alguns dos políticos de Acre e Rondônia (O deputado Moreira Mendes, que defendia que as usinas não tem nada a ver com a cheia) em pleno desastre nos seus estados, se encontravam no Rio de Janeiro no carnaval para sambar junto com o presidente da Hidrelétrica de Jirau! 
Cada vez mais prestigiosos meios de comunicação aceitam a realidade: A cheia do Madeira está intensificada pelas Hidrelétricas, expondo a falência do atual modelo de desenvolvimento que despreza o meio ambiente e as mudanças climáticas. O homem age, a natureza reage
Até o Governo de Bolívia também tinha sido advertido e estava sabendo o que podia acontecer. 
E alguns se perguntam, onde estão agora os adesivos nos carros que encamparam a campanha "Usinas Já!"?


MOREIRA MENDES E JORGE VIANA BRINCAM CARNAVAL COM DIRETOR DA ENERGIA SUSTENTÁVEL QUE CONSTRUIU JIRAU NA MARQUÊS DE SAPUCAÍ NO RIO DE JANEIRO10/03/2014 ·
Moreira Mendes, José Lúcio Arruda (Jirau), e mais um empresário na companhia do senador Jorge Viana (Smartphone/Divulgação)

O deputado federal de Rondônia Moreira Mendes (PSD-RO)) e o senador do Acre, Jorge Viana (PT-AC), foram ao samba com o José Lúcio Arruda, diretor da Energia Sustentável do Brasil que construiu a usina de Jirau, no rio Madeira, em Porto Velho. Enquanto eles sambavam na Sapucaí, os seus estados sofriam desabastecimento, isolamento devido a cheia dos rios Madeira e Acre. O senador acompanhou a primeira-dama acreana, Marlúcia Cândido. O encontro do grupo ocorreu na segunda-feira, 03, no desfile da escola de samba carioca Unidos da Vila Isabel. O carnaval em Rio Branco, capital do Acre e o de Porto Velho, em Rondônia, foi cancelado por conta da cheia do rio Madeira que inundou a BR 364 isolando o Estado do Acre, do restante do país por estradas e dificultando o abastecimento da região.
Mendes que também é advogado e pecuarista, pediu para que sua assessoria registrasse em fotos a folia. As imagens no sambódromo foram removidas de redes sociais à pedido. Ao lado de Moreira Mendes e Viana na foto, aparece José Lúcio Arruda, diretor institucional da Energia Sustentável do Brasil, consórcio responsável pela construção da Usina Hidrelétrica de Jirau. No final de fevereiro, Moreira Mendes, utilizou a tribuna da Câmara dos Deputados para defender as obras das usinas de Santo Antônio e Jirau: “elas não são as responsáveis pelos desastres provocados pelo Rio Madeira”.
Já o senador Jorge Viana pediu no Senado na semana passada informações dos ministérios sobre os impactos dos reservatórios das hidrelétricas de Rondônia, na cheia do Rio Madeira. Mas em nenhum momento solicitou responsabilização judicial dos empreendimentos, como já fizeram várias organizações, inclusive MPE e MPF.
“Eu mesmo, que conheço bem a região, confesso que estou assustado. Eu já me choquei quando há pouco mais de uma semana sobrevoei a área”, disse Jorge no Senado. “Acre e Rondônia devem ter participação pelo uso ambiental do recurso natural”, declarou Jorge Viana há seis anos quando fazia previsões de impactos dos empreendimentos para o Acre. A participação da primeira dama do Acre, Marlúcia Cândido no desfile carioca, causou indignação dos internautas. A esposa do governador do Acre, Tião Viana (PT), teve que fazer nota pública para se retratar com os acreanos, e mesmo assim continuou sendo criticada. Para os internautas, Cândido deixou de ser solidária, esnobou o povo do Acre ao aparecer sorridente desfilando atrás da bateria da Vila Isabel, em um momento que o Estado dela sofre com desabastecimento, isolamento do restante do país e uma crise na segurança pública.
Fonte: www.maisro.com informações da Agência Vanguarda (continua)


Rio Madeira registra 19 metros e mais famílias devem ser removidas em RO
O Rio Madeira atingiu 19 metros na manhã deste domingo (9), segundo a aferição da Agência Nacional de Águas (ANA), o que representa um aumento de mais de 2,7 metros, registrados no dia 6 de fevereiro. A Defesa Civil Estadual informa que a equipe está fazendo vistorias em áreas que podem ter sido atingidas para retirar mais famílias e levá-las para abrigos. No total, mais de 10,5 mil pessoas tiveram que deixar suas casas porque foram atingidas pela cheia histórica do Rio Madeira, em Rondônia.
De acordo com o tenente coronel Demargli da Costa Farias, da Defesa Civil Estadual, que acompanha o comportamento do rio, a cota histórica pode começar a estabilizar quando atingir 19,20 metros. “Não temos como ter certeza, afinal, a natureza está nos surpreendendo. Estamos numa situação de excepcionalidade muito grande”, afirma Farias.
No início de fevereiro, quando o prefeito Mauro Nazif anunciou que esta seria a maior enchente dos últimos 50 anos, o Madeira registrava 16,28 metros. Ao chegar a cota de 19 metros neste domingo, o Madeira está 2,3 metros acima do nível de alerta – 16,68 metros – explica a Defesa Civil. O nível histórico ultrapassa em mais de um metro o último registro de enchente com grandes consequências, em 1997, de 17,52 metros.

Assistência aos atingidos.foto: rondoniamanchete

De acordo com a Defesa Civil, mesmo que haja mais famílias atingidas pela cheia histórica do Rio Madeira, a fase de assistência continua e de forma intensificada. Segundo o coronel Farias, todas as famílias que foram levadas para abrigos recebem cestas básicas, água mineral e atendimento médico. “Esse cenário de rio subindo deve continuar até o final de março. Teremos oscilações para mais e para menos, mas a nossa atividade não para”, diz.
Farias ressalta que durante uma reunião realizada na manhã deste domingo, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) comprometeu-se a realizar um fumacê em vários bairros de Porto Velho, principalmente naqueles que tem maior incidência de mosquitos transmissor da dengue. “Indiretamente somos todos atingidos pela cheia do Rio Madeira”, enfatiza o tenente coronel.

Pelo interior
O constante aumento do nível do Rio Madeira tem atingido vários municípios de Rondônia. Em Candeias do Jamari, metade das estradas rurais foram afetadas. Nova Mamoré e Guajará-Mirim continuam ilhadas por conta do transbordamento do rios Araras e Ribeirão, que cobriu parte da BR-425. Uma rota alternativa, em situação precária, está sendo utilizada.
Nos distritos de Porto Velho, localizados no Baixo e Médio Madeira, várias famílias foram atingidas. Em São Carlos todas as famílias foram retiradas e levadas para locais seguros em Calama e Porto Velho.
Jacy-Paraná, distrito de Porto Velho distante cerca de 100 quilômetros, já tem muitas casas atingidas pela cheia histórica do Rio Madeira. Segundo a Defesa Civil Municipal, a situação pode se agravar, com o aumento do volume da água.
Em quatro pontos alagados da BR-364, pelo menos 14 empresas de guinchos disputam a travessia de veículos em 230 quilômetros entre Porto Velho e o distrito Abunã, sentido Acre. O preço do serviço pode chegar a R$ 200 por trecho. Caminhões de carga se arriscam na travessia de lâminas de água que chegam a 80 centímetros acima do asfalto.
Na região da Ponta do Abunã, onde fica o atracadouro das balsas que fazem a travessia para o estado do Acre, o maior problema é a estrada inundada, diz a Defesa Civil Municipal. Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) indicam que, na sexta-feira (7), havia uma fila de oito mil metros formada por veículos pesados estacionados à margem direita da BR-364. Os caminhoneiros aguardavam a normalização da travessia sobre o Rio Abunã. O atracadouro alternativo e emergencial feito pelo Dnit não funciona como esperado.
A cada embarque, o solo afunda e fica desnivelado, impossibilitando a aproximação segura da balsa. “Estou aqui há quatro dias. A fila não anda”, reclama o caminhoneiro Joafran Mendonça. Um temporal na noite de quinta (6) obrigou as máquinas a refazerem a obra, com a raspagem do barro que havia sido jogado no local e a inclusão de britas no acesso de apenas 60 metros.
Faixa no protesto SOS Guajará. foto portalguajará
Guajará se manifestou 
Movimento S.O.S Guajará que aconteceu na sexta-feira (07.03.2014) tinha como objetivo de chamar a atenção das autoridades estaduais, municipais e federais para olhar mais para o problema que assola o município de Guajará Mirim e Nova Mamoré por conta da interdição da BR-425 pelo alagamento dos reservatórios da Usina de Jirau. Segundo Portalguajará, que publica imagens do evento, o movimento teve como ponto de saída na rotatória e percorreu por algumas avenidas da cidade até seu ponto final que foi na praça do trem.

Blog da Amazônia
MAB: CHEIA DO RIO MADEIRA É INTENSIFICADA POR HIDRELÉTRICAS

O Sistema de Proteção da Amazônia prevê que a cheia do Rio Madeira, que desabriga mais de 10 mil pessoas em Rondônia e cobre trechos da BR-364, isolando o Acre do restante do país, deve atingir nos próximos três dias a cota histórica de 19,20 metros, o que pode significar o quadro mais crítico da enchente.
A previsão do Sipam foi anunciada pela Defesa Civil de Rondônia com a ponderação de que haverá uma estabilização do nível do Madeira por um período de até trinta dias. Portanto, os primeiros sinais de vazante, segundo o coronel Lioberto Caetano, coordenador estadual da Defesa Civil, só devem ser observados em abril.
Embora as usinas hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau represem o Madeira em Porto Velho, para o Sipam o volume de água é consequência da evolução de chuvas na bacia do Rio Mamoré e da vazão no Rio Abunã. Os consórcios responsáveis pela construção das hidrelétrica negam que a enchente seja decorrente da obra.
Mas o Núcleo de Apoio à População Ribeirinha da Amazônia (Napra), do Movimento dos Atingidos por Barragens, afirma em nota que a inundação do Rio Madeira foi intensificada após ilegal e descompassado aumento dos reservatórios de água das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio ao juntarem-se com a época de chuva que recai sobre a região, dando incisiva causa ao alagamento que se estende de Guajará-Mirim a Calama.
Segundo o Napra, o represamento do Madeira é incoerente com o que foi alegado nos Estudos de Impacto Ambiental e, também, descumpre adendos levantados pelo Ministério Público Federal. A nota manifesta apoio, solidariedade, disposição e indignação frente a atual conjuntura que assola a população de Porto Velho e distritos ao longo do Médio e Baixo Madeira.
- Inúmeras famílias estão sendo atingidas e encontram-se em situação crítica -algumas localidades estão encobertas totalmente pela água-, sem nenhuma condição que tutele uma subsistência básica. Além de suas casas, seus pertences e outros prejuízos que a água tem os levado, estão restritos a água potável, alimentação, mobilidade, saúde e educação.
Há 20 anos, o Napra realiza trabalhos voluntários em conjunto com as comunidades ribeirinhas do Baixo Rio Madeira.
- Diante da urgência da situação, esperamos que o poder público local não meça esforços na assistência primária das famílias atingidas. Contudo, e de grande importância, visamos que as devidas responsabilidades e punições com relação a esse processo de inundação além do “natural” sejam devidamente averiguadas e cumpridas – pede a organização dos atingidos por barragens.
Na avaliação do Napra, devido às barragens no Madeira, os problemas se agravarão e os prejuízos serão ainda maiores.
A BR-364, a única via terrestre de acesso do Acre ao restante do país, poderá ser totalmente bloqueada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes e a Polícia Rodoviária Federal. Uma lâmina d'água cobre parte da pista na região de Velha Mutum e Jacy-Paraná, sendo permitido apenas o tráfego de caminhões durante o dia. A pista já começou a ceder em alguns trechos.
Caso a BR-364 tenha que ser totalmente bloqueada, o abastecimento do Acre terá que ser feito parcialmente por via fluvial, o que demandaria uma segunda mudança, para ponto mais perto de Porto Velho, do atracadouro da balsa que faz a travessia no Rio Madeira, de Rondônia para o Acre.
Na semana passada, o decreto de situação de emergência no Acre assinado pelo governador Tião Viana (PT) foi acatado pela Defesa Civil Nacional, o que permite decisões e compras em caráter extraordinário.
O governo do Acre tem buscado logística para manter o abastecimento de gás, combustível e bens de consumo por vias terrestres, áreas e fluviais. As autoridades garantem que não haverá desabastecimento. Aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) tem sido usados no transporte de hortifrutigranjeiros e outros produtos entre Rondônia e Acre.
Fonte: Altino Machado


UM RIO EM FÚRIA e

Você se lembra do "USINA JÁ"?
Associação de Amigos da Madeira-Mamoré - AMMA

O rio Madeira, é milenar mais ainda está em formação. Por si, esse rio, poderia, ou se espera ter dele, naturalmente, ainda muitas transformações.
A rede hidrográfica de Rondônia ora represada pelas hidrelétricas de JIRAU e Santo Antônio, é representada pelo rio Madeira e seus afluentes, “que formam oito bacias significativas: Bacia do Guaporé, Bacia do Mamoré, Bacia do Abunã, Bacia do Mutum-Paraná, Bacia do Jacy-Paraná, Bacia do Jamari, Bacia do Ji-Paraná e Bacia do Aripuanã. O rio Madeira, principal afluente do rio Amazonas, tem 1.700 km de extensão em território brasileiro e vazão média de 23.000 m³ por segundo. É formado pelos rios Guaporé, Mamoré eBeni, originários dos planaltos andinos, e apresenta dois trechos distintos em seu curso, denominados Alto e Baixo Madeira”
As alagações, foram sempre esperadas pelo ribeirinho da Amazônia.
Nessa ocasião, no seu inverno pleno amazônico, enchia as várzeas, os igarapés, os rios que formam a grande e complexa e imensa bacia do rio Madeira. No avanço, esse penetra nas grandes extensões, baixas, alagadiças. as arvores parece brotar daquela água límpida...Calma... O ribeirinho, nosso brasileiro beradeiro, feliz, nas sua palafita fica a espera dessas alagações, quando esse fenômeno, foi sempre natural na vida dele. Nesse momento, ele extraia o seu sustento dos furtos próprios da época principalmente o açaí... Época de fartura e benção.

Porem a cobiça de extrair das 20 cachoeiras todo o seu ouro e a transformação, das quedas dágua, em um grande remanso, alias da destruição delas, foram dinamitadas, nesse extensão 360 km, onde não havia navegabilidade do rio Madeira, entre a capital Porto Velho e Guajará Mirim. Onde esses remansos imprimem com força, canalizando as represas que alimentam as hidrelétricas de JIRAU e Santo Antônio.

Para construírem as hidrelétricas do rio MADEIRA, de JIRAU e Santo Antônio, trata-se de uma ideia, totalitária, que contou com o voto de traição de políticos de Rondônia contra o povo brasileiro e contra todos povos do planeta terra:

- Uma TRAMA

Um crime de lesa pátria.
A energia barata,O "ufanismo" do "Projeto inédito no Brasil..." “o progresso” e ... "USINA JÁ"? Foi montada uma grande farsa...Onde o roubo que acabou com BERON ou demissão dos servidores públicos do Estado de Rondônia, embora fossem situações bastantes graves e tenebrosas, junto as REPRESAS para sustentar as hidrelétricas de JIRAU e Santo Antônio, parece um pingo d água no oceano...

Quando se percebe a gravidade desse empreendimento irresponsável, com consequências irreparáveis sobre o Meio Ambiente, não se vai conter a fúria do rio Madeira.
Ao mesmo tempo, que os meios de comunicações, jornais e canais de televisões, não publicaram uma linha que não fosse a favor das hidrelétricas do Madeira e só era permitido o que determinava a campanha da “Usina Já”; junto aos políticos, principalmente as instituições como o IBAMA, IPHAN, SPU (GRPU), se prestaram a adulterar Leis que protegiam o meio ambiente e o Patrimônio histórico BRASILEIRO, através de seu domínio maior.

Tudo foi desrespeitado como numa DITADURA, totalitária, até mesmo pior.
Tudo foi feito com o aval de Deputados, senadores, governadores e Prefeitos de Rondônia.
Não tem mais como amenizar os efeitos inconsequentes dessas Usinas (JÁ) para Amazônia, para o eco sistema e...para o clima do mundo. É um verdadeiro terror, por trás da informação sobre os milhões de " $ " que está s sendo investido para implantar uma das hidrelétricas do rio Madeira, um dos maiores rios do planeta não explica. Essa preocupação de monitorar o entorno dessa grande REPRESA formada pela barragem...Resultado: Pedras trituradas, explodidas e um rio em fúria querendo de volta o seu espaço...

Tudo foi feito com o aval de Deputados, senadores, governadores e Prefeitos de Rondônia, adulteração das leis pelo IPHAN, IBAMA, SPU (GRPU)...etc.
Não tem mais como amenizar os efeitos inconsequentes para amazônia, para o eco sistema e...para o clima do mundo. É um verdadeiro terror, por trás da informação sobre os milhões de " $ " que está s sendo investido para implantar uma das hidrelétricas do rio Madeira, um dos maiores rios do planeta não explica. Essa preocupação de monitorar o entorno dessa grande REPRESA formada pela barragem...
Quem desses POLÍTICOS, perguntou o que aconteceu? Com a BR 364 (que liga o Acre), a Estrada de Ferro Madeira Mamoré, com as populações ribeirinhas, cidade de Jacy Paraná, Mutum Paraná, Abunã, Rio Branco (Ac) e a própria Bolívia (Amazônica)...Essas localidades acima de Porto Velho...O sobra de tudo isso, temos a obrigação em testemunhar, com nossos próprios olhos e ser afetado pela profunda tristeza, ver um povo jogado à sua própria sorte...Faminto...fora do seu lar... E por mais que se traga uma assistência miserável, aos atingidos pelo dilúvio, não devolve a felicidade brutalmente tirada da vida simples e ideal desse povo. Desapareceram com dilúvio, triste fim, “The end”, como num filme sobre “o fim do mundo”.

MP confirma que enchentes são culpa das Usinas do rio Madeira
As alagações estão por toda parte em Rondônia, inclusive na capital do Estado, Porto Velho. Bairros inteiros desapareceram:
Baixa da União, Alto do Bode, Areal, Cai n água, Candelária, Triângulo, pátio ferroviário da EFMM até Santo Antônio...Alem dos Tribunais de Justiça e Eleitoral, na capital, no centro da cidade, estão submersos...
O Ministério Publico do Estado de Rondônia, MP/RO, depois de receber denúncias da AMMA desde 2007, sobre o crime ambiental que estava sendo impetrado na Amazônia, principalmente contra a Ferrovia histórica EFMM, devido a construção das Hidrelétricas de JIRAU e Santo Antônio, na região das 20 cachoeira do rio Madeira... Diante as denúncias o MP/RO, silenciava ou expedia o competente e tenebroso:”Promoção de Arquivamento”.

Desistimos do MP/RO, fomos humilhados... Alem de estarmos sendo processados por denunciarmos a conivência de uma Procuradora...
Quem era contra as “Usinas Já”, era considerado “retrógrado e contra o desenvolvimento...”
A AMMA (Associação de Amigos da Madeira Mamoré), foi expulsa do pátio ferroviário da Madeira Mamoré, pessoalmente pelo gerente da GRPU, que contou decisão da Justiça Federal, além dessa (GRPU) usar da força do Exercito Brasileiro, isso em 2006.
A EFMM, estava sentenciada a desaparecer...

Veja só: A partir daí instalou-se arbítrio...Surgiu a Portaria (156) derrubando Decreto (10 de Março de 1992) Presidencial , criando-se lei (1776), entre outros documentos fabricado pelo SPU (GRPU), que autorizava a instalação das hidrelétricas em espaço tombado Nacionalmente e pela Constituição de Rondônia... O SPU (GRPU) também, com todo seu domínio (dado pelo PT) o uso de terras já cedidas ao Estado, e intransferíveis, conforme determina a constituição de Rondônia (art. 264).
ARBITRIO: Rasga-se o “Decreto de 10 de Março de 1992” e é autorizado o desmando...Onde um Ministro do Brasil, desavisado, por orientação do GRPU/RO, ...Descarrilha... Fabrica a Portaria nº 156/07, onde transfere (o intransferível) para que a Prefeitura Municipal de Porto Velho, por 20 anos, o Acervo (Móvel e Imóvel) ferroviário da EFMM e o patrimônio ambiental. Todo desprotegido e debaixo d água.

...Apenas na semana passada reconheceu...” MP confirma que enchentes são culpas das Usinas do Madeira”...
...Bom...E melhor tarde do que nunca.

As enchentes do Rio Madeira, que impactaram 360 km, como um DILUVIO e Tsuname destruidores, na oportunidade queremos responsabilizar principalmente os ímprobos, cobertos com a proteção de políticos, e dessas instituições fizeram das instituições honradas, principalmente o SPU (GRPU/RO), IPHAN, IBAMA.

Você se lembra do "USINA JÁ"?
Esse documento registra fatos, até hoje nunca relatados, onde muitos rondonienses embora não admitisse a destruição: “Usinas Já”, silenciaram, com as sobras de um passado tão presente. Tiveram razão com seu silêncio? Pois colocar a cabeça a prêmio como fizeram os membros da AMMA, foi um atrevimento... Agora “MP confirma que enchentes são culpa das Usinas do rio Madeira”.

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