DILMA TEME FANTASMA DE 64 EM MOVIMENTOS PAREDISTAS A JIRAU E SANTO ANTÔNIO NO ‘D’ DA VISITA A RONDÔNIA

XICO NERY * Por sua conta e risco, o Assessor da Secretaria Nacional de Relações Políticas Sociais da Presidência, Luiz Soares, não obteve a unanimidade que esperava na reunião com sindicatos petistas e de oposição mais à esquerda’.
Jacy-Paraná, PORTO VELHO, Rondônia - Diante dos ataques negativistas à transposição de servidores atribuídos ao Governo da presidenta Dilma Rousseff [PT], através dos ministérios do Planejamento e da Fazenda, respectivamente, pode custar mais um adiamento da vinda dela a Rondônia.
Por sua conta e risco, o Assessor da Secretaria Nacional de Relações Políticas Sociais da Presidência, Luiz Soares, não obteve a unanimidade que esperava na reunião com sindicatos petistas e de oposição mais à esquerda’.
Segundo fontes do SINDSEF local, a tentativa foi ‘minimizar a ameaça de uma possível onda de protestos de Centrais Sindicais, aliadas a uma efusão maior de movimentos paredistas previstos para o próximo dia 10’, quando Dilma estaria nos canteiros de Jirau e Santo Antônio.

- Dilma virá para inaugurar o sistema de interligação das linhas de transmissão de energia elétrica das usinas de Jirau e Santo Antônio com a rede nacional de distribuição’, diz a mesma fonte.
INTOLERANTE E SEGREGADOR - Enquanto isso, Luiz Soares é acusado pelas demais Centrais de Trabalhadores por, praticamente, excluí-las dos processos de discussão. A Força Sindical – agora conta com lideranças de peso no Partido Solidariedade -, UGT, Nova Central, CGT, CTB e outras, não participaram das reuniões desta segunda-feira.
O porta-voz da Presidência, na opinião de parte de sindicalistas ouvidos por este site, ‘continua acendendo velas para Deus e o Diabo’. Segundo disseram, ‘entendemos a posição dele e do Governo’. No entanto, ‘Dilma irá encontrar resistência se não fizer a transposição e a questão agrária andarem’ – como prometeu em grande estilo por aqui.
SEM UNANIMIDADE - Ante ao esperado advindo do governo petista, através das falas de Soares na reunião com os sindicalistas da CUT [Itamar Ferreira], Jales Moreira [SINSEPOL], Manoelzinho do SINTERO, Rodrigo Marinho [SINDSAÚDE] e do ex-presidente da OAB, Hélio Vieira, ‘esse pessoal sozinho não representa o pensamento do movimento sindical rondoniense’, se queixaram lideranças ausentes.
- Tudo isso representa, também, a intolerância pregada por alguns sindicatos atrelados aos governos, afirma uma importante fonte política da alcova do STICCERO e dos trabalhadores metalúrgicos rondonienses.
Para ex-dirigentes da Força Sindical, ‘a forma com que o Soares conduz as negociações com sindicalistas e movimentos sociais daqui, não pode ser confundida com as bases atreladas ao PT e aos políticos locais que traem o povo de Rondônia no Congresso’. E citam o caso dos soldados da borracha e do campesinato de Corumbiara, Chupinguaia, Vilhena, Candeias do Jamari, Rio Pardo e sul do Amazonas’, se queixam.
Já Santo Antônio, de acordo com fontes extra-oficiais do movimento sindical, ‘deve ter todos seus acessos bloqueados’, uma vez que a logística não é tão complexa. É que, conforme agenda a ser divulgada por outras centrais e rede sociais, ‘os protesto serão inevitáveis por conta de aliados de dona Dilma, como Confúcio e Roberto Sobrinho’.
Um sindicalista ligado à Força Sindical nesta parte do município de Porto Velho, afirmou que, ‘todos estão indignados com as falsas promessas de Dilma, Confúcio e seus aliados nas prefeituras e nas Câmaras Municipais’. Juntarão o útil ao agradável, justamente, num momento oportuno, ironiza um tucano de Nova-Mutum.
Para lideranças do PCB [Partido Comunista Brasileiro], ‘em mais de uma década depois do ‘auto-choque’ das privatizações de FHC, que resultou na perda de soberania nacional e no início da neo-colonização da Amazônia por governos corruptos, o Brasil vive assustado pela presença constante de fantasmas de seu triste passado político – desde o Período Colonial.
Um deles, diz a fonte comunista acantonada neste Distrito, ‘é a ressurreição de velhas raposas políticas’ travestidas de salvadores da Pátria, já erradicas do Sul, do Sudeste, do Norte e Nordeste, e o seu legado, o ‘agronegotóxico’ bovino e madeireiro, segue presente com toda a força no Congresso Nacional e na sociedade.
Os demais são supostas células guerrilheiras atribuídas a movimentos populares e sociais por tentarem fazer cumprirem ‘a justiça no campo, melhor distribuição de renda, educação e saúde de qualidade para todos. Além da criminalização [demonização] dos movimentos de luta pela terra em confronto com ruralistas da UDR e partidários da temida senadora Kátia Abreu.

* XICO NERY é Produtor Executivo de Rádio, Jornal, TV, Repórter Fotográfico e CONTATO de Agências de Notícias nas Amazônias, Países Andinos e Bolivarianos.

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