Incra pagará pelo reassentamento dos atingidos do Joana d' Arc
Apesar de reunião da Fetagro com o Incra de Brasília ter chegado a alguns acordos, o acampamento dos moradores do Assentamento Joana d' Arc continua em Porto Velho frente ao escritório da empresa Santo Antônio Energia. Por outro lado, moradores de Jaci Paraná também continuam reclamando da situação do distrito, atingido pela construção das usinas do Madeira.
Atingidos do Assentamento Joana d' Arc, de Porto Velho. foto fetagro |
O presidente da FETAGRO, Fábio Menezes, e o presidente do STTR de Porto Velho, Luiz Pires, participaram nesta manhã, na capital, de uma assembleia com as famílias dos assentados do PA Joana D’arc, que estão acampadas em frente ao escritório da empresa santo Antônio Energia, para socializar os resultados da audiência ocorrida na última quinta-feira (12), com a Presidência do Incra, e que discutiu a situação das famílias do Joana D’arc atingidas pelas obras da Usina de Santo Antônio.
O presidente da FETAGRO repassou os encaminhamentos e constatou que os assentados ficaram satisfeitos com os passos dados. Mas as famílias informaram que continuarão acampadas em frente a sede da empresa, pois pontos importantes ainda não foram discutidos. Eles garantiram que se manterão firmes até que o problema seja resolvido definitivamente, e agradeceram à FETAGRO, STTR Porto Velho, CUT/RO e Contag pelo empenho na busca de soluções.
Entre os encaminhamentos comemorados estão: O compromisso formal dos representantes do governo federal de reassentar as 266 famílias mais diretamente atingidas pelos impactos do lago da Usina de Santo Antônio. O presidente do Instituto, Carlos Guedes, assegurou recursos na ordem de R$ 24 milhões para benfeitorias no novo assentamento. Além disso, ficou definido que é necessário assegurar uma ajuda de custo emergencial e assistência para essas famílias durante o período de transição.
Será constituído um Grupo de Trabalho (GT) visando conclusão definitiva sobre os impactos apontados. O GT vai estabelecer o grau de afetamento e as responsabilidades da empresa e do Incra; a empresa deverá dispor auxílio provisório às famílias “ajuda de custo” durante um período de transição até uma solução definitiva, conforme solicitação do MPF. A empresa se comprometeu em dar um posicionamento na próxima segunda-feira, 16.
Será constituído um Grupo de Trabalho (GT) visando conclusão definitiva sobre os impactos apontados. O GT vai estabelecer o grau de afetamento e as responsabilidades da empresa e do Incra; a empresa deverá dispor auxílio provisório às famílias “ajuda de custo” durante um período de transição até uma solução definitiva, conforme solicitação do MPF. A empresa se comprometeu em dar um posicionamento na próxima segunda-feira, 16.
Vale ressaltar que a realização da reunião em Brasília foi uma conquista do Grito da Terra Estadual, mobilização que reuniu cinco mil trabalhadores/as da agricultura familiar, em Porto Velho, nos dias 27 e 28 de agosto último.
Fonte Fetagro
Lideranças de Jacy Paraná reclamam de situações precárias que o distrito vem enfrentando.
Lideranças de Jacy Paraná reclamam de situações precárias que o distrito vem enfrentando.
O distrito de Jacy Paraná, localizado a cerca de 100 km da capital (Porto Velho), vem a cada dia, segundo os moradores, enfrentando situações precárias em decorrência do grande fluxo migratório que a localidade teve nos últimos anos, logo depois que as obras do governo federal foram autorizadas e iniciadas com as construções das usinas hidrelétricas de Santo Antonio e Jirau.
De acordo com lideranças da região o distrito ainda sofre com o impacto das obras e falta tudo. São diversos problemas que deixam a população muito desacreditada. Antes das construções iniciarem, há quase quatro anos, foi passado a todos os moradores que as obras de compensações seriam feitas e logo os problemas de saneamento básico, segurança, infra-estatura urbana seriam resolvido, porém a realidade é outra.
Segundo uma liderança do local, a funcionária publica, Ana Flávia do Nascimento, disse que o distrito tem cerca de 20 mil pessoas e possui apenas quatro médicos para atendimento em escala. Outro problema que é muito serio, é que a água usada na região está contaminada e já surgiram surtos de doenças por causa disso. Foram feitas mais de 20 análises na água e enviadas os resultados para os Ministérios Públicos Estadual e Federal.
Várias reclamações foram feitas nas empresas que estão atuando no local e nada foi resolvido. A população, muito descontente, diz que se for preciso vai paralisar tudo, pois o distrito não pode mais ficar na situação em que está.
Fonto: rondoniavivo
Comentários
Postar um comentário
Agradecemos suas opiniões e informações.