Audiência pública discutirá indenizações às vítimas do Massacre de Corumbiara


Entidades preparam audiência pública
sobre indenizações as vítimas do massacre de Corumbiara. foto fetagro


Atendendo a solicitação do presidente da Câmara Municipal de Corumbiara, vereador Nenzinho foi aceito pela Assembléia Legislativa do Estado pedido de audiência pública para tratar sobre as indenizações às vitimas do “Massacre de Corumbiara”, ocorrido em agosto de 1995. A audiência tem data prevista para o dia 16 de agosto de 2013, após a realização do Grito da Terra.

Para discutir o tema e a organização da audiência foi realizada uma reunião, ontem (25), no escritório do deputado federal Padre Ton, com a presença da assessoria do parlamentar, de assessores do deputado federal Anselmo de Jesus, assessores dos deputados estaduais Cláudio Carvalho, Ribamar Araujo e Epifânia Barbosa, do presidente da FETAGRO Fábio Menezes, do vereador Nenzinho e de representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Comissão Pastoral da Terra (CPT RO). O dialogo entre os participantes trouxe informações sobre a atual situação das vítimas e do andamento do processo de indenização, reivindicada pelas famílias das vítimas assassinadas.

O vereador Nenzinho, que iniciou essa discussão junto a FETAGRO e aos deputados federais e estaduais destacou a importância de realizar esse momento de debate e encaminhamentos sobre a situação em que ainda vivem as vítimas do massacre, por acreditar que a retomada da discussão com os poderes, entidades e sociedade pode gerar medidas e ações que assistam às vítimas. De acordo com o vereador, seu mandato está empenhado na realização dessa audiência pública para dar resposta aos trabalhadores e trabalhadoras que o procuram, e em contribuir para que todos sejam indenizados e vivam em condições melhores. “Não dá mais para esperar. Dezoito anos já se passaram e as famílias ainda estão desassistidas”, protestou.

Entre as ações está o pedido de indenização das vítimas, por meio de processo judicial ajuizado em janeiro de 2010, mas que até hoje não foi concluso. “Um dos desafios dessa audiência pública é fazer com o que o judiciário defina como prioridade a instrução e julgamento do processo de indenização que ajuizamos. Precisamos assegurar também que as vitimas participem desta audiência para externar à sociedade o sofrimento em que vivem até hoje”.

Fonte: Assessoria FETAGRO

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