Liminares de despejo continuam preocupando
Família do PA Flor do Amazonas, em Candéias do Jamari, Ro Foto cpt ro |
Liminar de reintegração de posse d'umas famílias do Assentamento Flor do Amazonas, a chamada área do Wilson, foi suspensa após agravo de instrumento apresentada pela Dra Cíntia Bárbara Paganotto, assessora jurídica da CPT RO. A decisão faz referência a uma área de assentados pelo INCRA onde existe conflitos com terceiros.
Este assentamento, criado após ums sentença favorável a retomada da terra pelo INCRA, teve múltiples processos movidos port terceiros que tinham grilado a área.
Também no processo fa Agropecuaria Fartura-Projeto de Assentamento Pau d' Arco, que atinge umas 43 famílias, a maioria delas assentadas pelo INCRA faz anos, cuja reintegração está marcada para dia 06.04.12, a defesa jurídica da CPT também está entrando com agravo de instrumento, com apoio do Ministério Público Federal no processo. O recurso será apresentado no Tribunal Regional Federal.
Também no processo fa Agropecuaria Fartura-Projeto de Assentamento Pau d' Arco, que atinge umas 43 famílias, a maioria delas assentadas pelo INCRA faz anos, cuja reintegração está marcada para dia 06.04.12, a defesa jurídica da CPT também está entrando com agravo de instrumento, com apoio do Ministério Público Federal no processo. O recurso será apresentado no Tribunal Regional Federal.
Por outro lado o INCRA já tem uma ação na Justiça Federal de Rondônia contra a mesma empresa, Agropecuária Fartura, por ter aberto uma picada avançando na área do assentamento do INCRA. Nesta ação o INCRA deve realizar uma perícia sobre os limites da fazenda e do assentamento.
Em Vilhena são três as associações com liminar de despejo. Na mais imediata, no Rio d' Ávila, a pedido da CPT e da ouvidoria agrária nacional, a defensoria pública agrária entrou com ação pública pedindo a suspensão.
Em Vilhena são três as associações com liminar de despejo. Na mais imediata, no Rio d' Ávila, a pedido da CPT e da ouvidoria agrária nacional, a defensoria pública agrária entrou com ação pública pedindo a suspensão.
Protesto dos chacareiros de Porto Velho. Foto roni carvalho/diariodaamazonia |
Por outro lado, segundo o Diário da Amazônia, as famílias de chacareiros da área dispuitada com o Militon obtiveram suspensaõ de reintegração de posse após o Terra Legal entrar com pedido A data para reintegração de posse da área vizinha ao bairro Jardim Santana, em Porto Velho, foi adiada para a próxima quinta-feira (21 de março) durante reunião realizada na última terça-feira com representantes do governo, da prefeitura, do Tribunal Estadual de Justiça, vereadores e deputados. O adiamento da medida aliviou a tensão no acampamento montado por cerca de 400 pessoas no acesso à área de litígio, no final da avenida Amazonas, mas o temor de perder a terra e os investimentos feitos no local alimenta o sentimento de revolta e eles ameaçam reagir no caso de cumprimento da ação de reintegração.
A liminar foi emitida pela Justiça Estadual, sendo que em Brasília tramita uma ação impetrada pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) que pede a anulação do título definitivo da área, concedido à Francisco Militão. O MDA solicitou na semana passada ao Tribunal de Justiça do Estado a suspensão da liminar e um prazo de 90 dias para vistas ao processo, mas o documento ainda não havia chegado ao TJ de Rondônia até a manhã de ontem. “A burocracia natural do processo está emperrando o andamento do processo”, segundo Sílvio Mário Silva, uma das lideranças dos agricultores.
O setor chacareiro da zona Leste abriga cerca de 1300 famílias e conta com uma diversificada produção de hortifrutigranjeiros que abastece o mercado de Porto Velho. Eles ocupam uma área com 800 hectares cujo título definitivo foi concedido pelo Incra a Francisco Militão. Como ele não cumpriu as cláusulas do contrato firmado com o Incra, o MDA está tentando anular a posse com uma ação ingressada na Justiça Federal. A área permaneceu abandonada durante anos e por volta de 2001 passou a ser ocupada pelos chacareiros. Com o crescimento da cidade, o lugar ganhou valor no mercado imobiliário e um grupo de advogados, que representa o proprietário, ingressou com uma ação na Justiça estadual pedindo a reintegração da terra. Desta última ação resultou a liminar para reintergração de posse.
A maioria dos chacareiros que ocupa a terra estão na região há 12 anos. Eles temem pela perda de investimentos e o trabalho que fizeram no lugar e prometem resistir a uma possível investida da polícia no ato de reintegração de posse.
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