Novo acampamento em Chupinguaia

Novo acampamento Agua Viva em Chupinguaia, RO. Foto folha do sul
Novo acampamento de 15 famílias está sendo montado em Chupinguaia, no sul do estado de Rondônia. Elas correspondem a os posseiros da antiga Ocupação Água Viva, ondo este grupo morava e trabalhava fazia mais de 11 anos, apesar de não ter título definitivo da terra. 
O local correspondia a uma área abandonada fazia tempo, porém onde existia um antigo título provisório de ACTP da Fazenda Dois Pinguins, a mercê do qual, apesar de anos de trabalho e posse pacífica foram  despejados pela família de Moacyr Caramello.
Inconformados com ter perdido a posse, as moradias e lavouras fruto de tantos anos de trabalho,  o grupo tentou nova ocupação agora faz um ano, porém primeiro foram recebidos a bala e posteriormente  tratados como criminosos e despejados pela polícia.
 
Ainda hoje três mulheres e reconhecidas lideranças, como o presidente do sindicato de Vilhena, Udo Walhbrink e o vereador de Chupiguaia e presidente atual da câmara dos vereadores, Roberto Ferreira, (reeleito enquanta estav ainda na prisão) sofrem processo na justiça, após passar meses na prisão.
Um dos presos, Diorande Dias Montalvão, foi libertado ainda em data recente por ordem do Supremo, e na volta cedeu parte duma chácara de sua propriedade para as outras famílias em pior situação, sem ter lugar para ir, instalar o acampamento. 
Pois após os despejos várias destas famílias ficaram na miséria e passaram a ter que viver em locais emprestados. Algumas delas ainda tiveram as suas contas bancárias bloqueadas por um advogado inescrupuloso que deveria ter defendido eles.
Os acampados têm informado os meios de comunicação sobre o caráter pacífico do acampamento, que tem objetivo de reivindicar a reforma agrária para as famílias que perderam as suas terras e obter um lugar onde morar e produzir com dignidade. Porém a notícia da criação do acampamento tem sido motivo de informações tendenciosas em diversos meios de comunicação da região, reforçando a criminalização do grupo que viu todos os seus direitos desrespeitados e suas moradias e posses destruídas.
Segundo informações de diversos jornais, os fazendeiros da região contrataram numeroso jagunços temendo outra ocupação.

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