Entidades protestam por juizo a operários de Jirau
Operarios de Jirau. Foto anovademocracia.com |
Comissão de entidades sindicais e de defesa dos direitos do povo está em Porto Velho – RO, para acompanhar a audiência do processo dos trabalhadores grevistas de Jirau prevista para amanhã, 27 de fevereiro, as 8:30.
A comissão tem realizado o trabalho de solidariedade aos trabalhadores e denunciado a criminalização da luta dos operários contra as péssimas condições de trabalho e por melhores salários. As entidades têm realizado uma série de reuniões, participado de programas de rádio e debates com a finalidade de esclarecer a grave situação enfrentada pelos operários nas obras do PAC, não só em Jirau como em outras regiões do país. Nos últimos meses, trabalhadores foram presos e processados por participarem em greves por direitos essenciais como melhores condições de trabalho e salários nas Usinas Hidrelétricas de Belo Monte – PA, Colíder – MT e Ferreira Gomes – AP.
Fazem parte dessa comissão a Liga Operária; a Rede de Movimentos e Entidades contra a Violência do RJ; o Grupo Tortura Nunca Mais do RJ; o Centro Internacional de Direito e Justiça que faz as representações da América Latina junto à Comissão de Justiça da OEA; o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos – Cebraspo; o Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte e Região – Marreta; o Instituto Helena Greco de Direitos Humanos, a Federação Nacional dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos; o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de MG; a Federação dos Trabalhadores da Construção de MG; a Comissão de Direitos Humanos da OAB de Porto Velho; a Comissão de Justiça e Paz de Porto Velho; e o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Rondônia.
Há uma série de atividades programadas com o objetivo de denunciar arbitrariedades do julgamento dos operários de Jirau e exigir o seu cancelamento bem como o fim do processo contra esses trabalhadores.
As entidades também estão em contato direto com a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados em Brasília e com a CPI do Tráfico de pessoas.
O Núcleo de Práticas Jurídicas da Universidade Federal de Rondônia fará a defesa dos operários juntamente com a Associação Brasileira de Advogados do Povo e ainda apoiados pelo escritório Nilo Batista Associados do Rio de Janeiro e Comissão de Justiça e Paz.
Fonte: Liga Operária.
Mas Padre.....vá visitar os acampamentos dentro das usinas. Os trabalhadores tem sim, condiçòes de trabalho, alimentação de qualidade, alojamentos decentes, uniformes e tudo mais. Eles têm condições melhores até do que na casa deles.
ResponderExcluirO problema é : NÃO QUEREM TRABALHAR, querem direitos sem a contrapartida da obrigação.
Ninguém me contou, eu VI, porque trabalhei lá dentro !!!
Com a sua benção !
Ricardo
ResponderExcluirParabéns para cvc se trabalhou em boas condições. Porém as greves não justificam torturas, mortes, desaparições nem violaçãoes aos direitos humanos por parte de empresas ou autoridades. A irmâ que visitava os alojamentos não foi mais autorizada pela empresa.
A CPT acompanhou a situação triste de trabalhadores abandonados e de outros lugares com alojamentos indecentes e múltiples irregularidades condenadas pela justiçã do trabalho.
Nem todo lugar era bom assim.