Cai torre do linhão das Usinas do Madeira em Chupinguaia


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Uma torre do linhão das Usinas do Madeira de transmissão elétrica caiu sobre operários que trabalhavam em fazenda nos arredores de Chupinguaia durante a manhã desta sexta-feira. Uma pessoa ficou ferida e permanece em estado grave no Hospital Regional de Vilhena. Segundo o site Folha do Sul Online, citando fontes da unidade de saúde de Chupinguiaia os dois homens que perderam a vida são Roneilson Santos Cruz e Clebson Pantoja Viana. O ferido é Everaldo Rodrigues prestes.

Segundo informações, o fato provocou revolta entre os trabalhadores contra o engenheiro que mandou realizar o serviço, considerado muito perigoso.

Uma testemunha da tragédia atribuiu o acidente à falta de itens de segurança. De acordo com Jason da Silva Lopes, de 19 anos, a multinacional TOSHIBA, responsável pela obra da linha de transmissão, não teria adotado medidas para evitar acidentes. “Nós pedimos que eles instalassem gabaritos em cada pé das torres, mas não fizeram isso”, desabafou, explicando que o equipamento prende a estrutura de aço no chão. 


Já o site Extra de Rondônia informa que Roneilson era do município de Rosário, no Maranhão e Cleberson Fantoja, de Baião, no Pará. A vítima que está internada no Hospital Regional é do Pará. (Fonte rondoniagora)



Operários da Toshiba em Vilhena estariam revoltados. Foto folha do sul.

Após o desabamento de uma torre de transmissão de energia na zona rural de Chupinguaia, na manhã de sexta feira (15), provocando a morte de dois operários e deixando outro ferido, o clima é de revolta no canteiro da obra. Trabalhadores da Toshiba do Brasil, responsável pela execução do serviço, estariam ameaçando o engenheiro que autorizou o trabalho na plataforma, que estaria “condenada”.

A situação é tão tensa que os mais de 500 homens que trabalham no empreendimento temem dar qualquer informação e serem demitidos pela multinacional. Os que falam sobre o episódio exigem que suas identidades sejam preservadas. Apesar da apreensão, há também “peões” que tiraram fotos dos mortos e estão sendo assediados para vender as imagens a veículos de comunicação.

A reportagem da Folha do Sul conversou com dois operários sobre a tragédia. Antes de contatá-los, a reportagem buscou informações oficiais junto á própria Toshiba. Em Cacoal, onde o escritório da empresa foi procurado primeiro, o responsável foi curto e grosso: “Não posso falar nada sobre isso”. O empregado, que se identificou como Melkisedeque, orientou a reportagem a acionar a matriz, em Curitiba. 

Na capital paranaense, porém, uma funcionária de nome Cristina Silva esclareceu que a Toshiba já tinha ciência do ocorrido, mas só se pronunciaria sobre o caso após analisar o ocorrido.

De acordo com os dois trabalhadores entrevistados pela página eletrônica (um pessoalmente, outro por telefone), um encarregado da firma com sede no Japão teria orientado os trabalhadores a não subirem na torre que acabou desabando. Já um engenheiro, cujo nome não foi revelado, teria determinado que o serviço prosseguisse. Deu no que deu... (Fonte: folhadosulonline)

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