O INCRA a debate
Enquanto o Incra de Rondônia lançava plano de ação (com estradas, títulos da terra, assistência técnica, crédito, financiamento à agroindústria, educação do campo e licenças ambientais, além de realização de vistorias para desapropriação de terras e assentamento de 820 famílias de trabalhadores rurais) Falta de recursos, estrutura e defasagem salarial, emperrando as ações do Incra em todo o país era denunciado em Brasília.
Este seria o diagnóstico unânime de parlamentares, representantes das entidades sindicais e de movimentos sociais de trabalhadores rurais e assentados que participaram (31/05/12) da segunda reunião com o Ministério do Planejamento para tratar da revisão da política salarial dos funcionários da instituição responsável pela reforma agrária no país.
Chamado pelos representantes dos servidores, de “ministério dos ricos”, a pasta da Agricultura e Pecuária, que apresenta profissionais com funções equivalentes ao do Desenvolvimento Agrário, é utilizada pela Confederação na proposta de reestruturação da política salarial. Em documento entregue ao ministro Pepe Vargas (MDA), os servidores dizem que as “remunerações estão em patamares muito inferiores às demais carreiras do governo federal, tendo essas diferenças se acentuando nos últimos anos”. O contingenciamento de recursos, orçamento insuficiente e a falta de estrutura existente hoje nas superintendências foram questões mais abordadas pelos deputados.
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