No Rio Azul, homem encapuzado deixa um acampado baleado e outro espancado.
perna baleada com atadura e perna com ferimentos |
costela com fraturas |
As vítimas contam que estavam andando na área quando foram surpreendidos por um homem encapuzado fazendo-os várias perguntas e mandando-os deitá-los ao chão. Efésio de Moura Alves, 52 anos, não obedeceu e saiu correndo e foi surpreendido com tiros de arma de fogo sendo atingido em uma das pernas. O outro se trata de Jair Lopes Cordeiro, 54 anos, que ao deitar no chão foi amarrado e espancado com fratura no maxilar e nas costelas. Ambos afirmam que a mandante do crime foi a proprietária da fazenda ocupada por eles há cinco anos. A fazenda era em terra da união e a proprietária não se conforma em ter perdido parte dessa área para as 55 famílias ocupadas.
Desde que essas famílias ocuparam essa área, passaram a sofrerem ameaças constantes por parte de fazendeiros. Já foram espancados, amarrados, sem que nada tenha sido feito em relação aos autores e mandante s do crime. A resposta da justiça sempre é a mesma não tem provas suficientes.
Casos como estes estão sendo comum em todo estado. Fazendeiros se apossam de terras da união e não admitem devolver, passando a perseguir os pequenos agricultores que lutam por pedacinho de terra. No caso específico deste acampamento, a área devolvida à união vai ser repartida para mais de cinquenta famílias, sendo que se trata de uma parte da terra que estava nas mãos de uma única pessoa.
Que absurdo ! que postura é essa do Juiz de Canutama? que postura é a do INCRA , onde está a justiça , a reforma agrária , por que o INCRA nao assenta esses agricultores? será que a força do poder economico e a truculencia dos que se acham acima das leis vai prevalecer?
ResponderExcluirCaríssimo (a), concordo que a impunidade no nosso País deve cessar e que todas as ações tem que se concentrar em estabelecer a justiça.
ResponderExcluirPorém, quero alertar a todos que a busca pela justiça não pode ser cega ao ponto que abarcar, indiscriminadamente, a uma comunidade ou a um grupo de pessoas como "culpados", uma vez que em todos os lugares há gente boa e gente ruim. Assim também deve-se agir com relação às supostas vítimas.
Já estamos cansados de ver no Brasil a manipulação exercida por alguns sobre os conflitos de qualquer natureza, isto é, tem sempre alguém que ganha com o caos.
O QUE ESTOU DIZENDO É QUE DEVEMOS AGIR COM CAUTELA PARA QUE, NA BUSCA DA JUSTIÇA, NÃO ACABEMOS COMETENDO INJUSTIÇAS.
Que Deus ilumine a todos!