LCP acusa policiais civis da morte do Professor Renato
Renato teria morrido em blitz realizada por policiais civis de Ouro Preto do Oeste. Esta é a denuncia que militantes da Liga dos Camponeses Pobes fizeram durante hoje, recolhendo depoimentos de camponeses no local dos fatos. A quase um mes da morte, ainda nenhum suspeito foi detido pelas autoridades.
As denúncias foram realizadas por militantes da Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia e de outras organizações, com presença de agricultores, professores e estudantes de Porto Velho, Corumbiara, Ariquemes, Buritis, Cacoal e outros lugares, em ato de homenagem realizado hoje (30/03/12) em Jaru (Rondônia). Renato Nathan Gonçalves Pereira, foi assassinado o passado dia 09 de Abril em Jacinópolis, perto da cidade de Buritis.
Destacando a labor do professor Renato junto a Escola Popular como alfabetizador e junto aos pequenos agricultores, também foi denunciada a criminalização do assassinada, tratado como terrorista pela polícia "pelos livros que acharam na casa dele". A Liga desmentiu que ele fosse liderança da organização.
Professores, companheiros e conhecidos prestaram testemunho de uma pessoa de bom caráter, querido por todos e que "entregou em favor dos outros os melhores anos de sua vida". A esposa, filha de dois anos, pai, irmão e parentes deles receberam emotiva homenagem.
O ato se desenvolveu em local cedido pela Paróquia de Jaru, que esteve representada pelo Pároco, Pe. Vital, e a irmâ Magdalena, assim como representantes de outros grupos e movimentos sociais. A CPT RO denunciou a impunidade desta morte, quarta por motivos agrários e ambientais neste ano de 2012 no estado de Rondônia. Posteriormente houve uma manifestação pelo centro de Jaru.
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