Continua garimpo clandestino de diamantes de Rondônia.
Indígenas trabalhando na extração clandestina de diamantes da AI Roosevelt. Foto ecosdadelva.wordpress.com |
Segundo fontes próximas a Espigão do Oeste, a extração clandestina de diamantes da Área Indígena do Rio Roosevelt continua a todo vapor. Numerosos garimpeiros e maquinários trabalham clandestinamente no local, a pesar de continuar a força tarefa da polícia federal supevisando a entrada da reserva dos indígenas Cinta Larga.
A extração clandestina de diamantes da região disparou a partir do ano 2000, passando a ser considerada uma das maiores minas de diamantes do mundo.
A extração clandestina em 2004 resultou em massacre de pelo menos 24 garimpeiros, provocando forta reação contra os indígenas na população de Rondônia. Também indígenas cinta larga morreram por vinganças. Outros indígenas de Rondônia, convidados pelos cinta larga a trabalhar no garimpo, morreram em decorrença de doenças contraídas no garimpo.
Apenas alguns caciques indígenas andavam de carro novo, a situação de abandono continuava para a maioria das aldeias cinta larga, enquanto por outro lado, mais de 50% dos indígenas estaria sendo processado na justiça por causa do garimpo clandestino.
A Força Tarefa Federal foi enviada para impedir a garimpagem, passando a controlar as principais entradas da Área Indígena. Após operação federal, foi detidos um delegado da polícia federal, servidores da Funai e numerosos contrabandistas e revendedores internacionais com estoque de diamantes extraídos na área, sendo alguns envolvidos posteriormente condenados. O senador e antigo governador de Rondônia, Ivo Cassol, teve o seu nome relacionado pelo MPF de RO com o garimpo clandestino.
A situação continua estando acompanhada pelo Ministério Público Federal de Rondônia, que pediu aplicação dos diamantes apreendidos no desenvolvimento da comunidade.
A legalização da mineração em terra indígena está sendo debatida na Câmara Federal. Lideranças indígenas continuam interessados porém que o assunto não seja tratado por separado, mas junto a todo o Estatuto dos Povos Indígenas, com enfoque geral para outros assuntos, como saúde, educação, agricultura, geração de renda, cultura, língua, etc.
O Estatuto dos Povos Indígenas deve adequar a legislação a Cosntituição de 1988, porém faz décadas que segue a tramitação na Câmara, estando a situação paralisado desde 1996. A revisão do Estatuto do Índio, é uma das principais demandas dos povos indígenas hoje no Brasil, ao lado da demarcação das suas terras. (Wikipédia)
O Estatuto dos Povos Indígenas deve adequar a legislação a Cosntituição de 1988, porém faz décadas que segue a tramitação na Câmara, estando a situação paralisado desde 1996. A revisão do Estatuto do Índio, é uma das principais demandas dos povos indígenas hoje no Brasil, ao lado da demarcação das suas terras. (Wikipédia)
Veja outras informações sobre o garimpo publicadas também no Wikipédia:
A Reserva Roosevelt, habitada pelos Índios Cintas-largas, está localizado no sul do estado de Rondônia, na cidade de Espigão do Oeste, a cerca de 500 quilômetros de Porto Velho, capital de Rondônia. Cerca de 1.200 índios habitam a reserva, formada por 2,7 milhões de hectares.
Das maiores minas do mundo. Um estudo inédito que mapeou as reservas minerais do Brasil, apontou que o garimpo do Roosevelt abriga um kimberlito mineralizado (rocha de origem vulcânica que dá diamante) com idade, estrutura geológica e capacidade de produção de pedras preciosas semelhantes às da mina de diamantes do Guaniano, na Venezuela.
Elaborado pela Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM), o levantamento apontou que o kimberlito tem 1,8 bilhão de anos e uma capacidade de produção de no mínimo um milhão de quilates por ano. Esse número subestimado coloca a Roosevelt, no mínimo, entre as cinco maiores minas de diamantes do mundo. A capacidade real somente poderá ser verificada com uma análise mais detalhada, o que ainda não foi feito, pois o garimpo está localizado em área indígena. Para especialistas, a sondagem poderá indicar a Roosevelt como a maior mina do mundo, superando a atual campeã, localizada em Botsuana, que produz nove milhões de quilates por ano.
O levantamento foi feito com base na análise de imagens de satélite, cedidas pelo Japão e pela Nasa, e de ondas magnéticas captadas por avião.
Cobiça e Contrabando. Segundo estudos da Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais, órgão do Ministério das Minas e Energia, o kimberlito, o único do Brasil que pode gerar uma mina industrial de diamantes de gema, tem capacidade para produzir no mínimo um milhão de quilates de pedras preciosas por ano, o que representa uma receita anual de US$ 200 milhões. A extração de mineral em terra indígena é ilegal e depende de regulamentação do Congresso. Mesmo assim, a Abin e o serviço de inteligência da Polícia Federal estimam que US$ 20 milhões de diamantes do Roosevelt saem ilegalmente do Brasil todos os meses. De acordo com levantamentos, já foram registrados no DNPM, por mineradoras do Brasil e do mundo, mais de 400 pedidos de licença de pesquisa na reserva Roosevelt. No auge do garimpo de diamantes (entre 2002 e 2004), muitos contrabandistas israelenses, belgas e canadenses, vieram para Espigão do Oeste, em busca de diamantes para serem revendidos fora do Brasil, principalmente na Europa, segundo a Polícia Federal. Segundo a FUNAI, cerca de 10 mil garimpeiros já passaram pela reserva.
Invasão. A invasão na reserva dos cintas-largas começou na década de 60. Os seringueiros foram os primeiros a chegar. Logo depois, os garimpeiros passaram a rondar as terras indígenas à procura de diamantes, às margens do rio Roosevelt.
Massacre de 2004. Em 2004, a reserva indígena Roosevelt foi palco de notícias em imprensas do Brasil e do mundo, pelo fato de possuir uma enorme mina de diamantes e dos problemas decorrentes da jazida. Em abril de 2004, 29 garimpeiros foram brutalmente assassinados dentro da reserva. Funcionários da Funai acreditam, porém, que no mínimo 100 já teriam sido assassinados na reserva.
ha estração de diamantes nas resérvas indigenas de rondônia começou por intermédio de agentes da funai que vasáram informações da área registrada levando a esploração e devastação de mátas ciliares de resérvas indegenas.
ResponderExcluiro homem branco como são chamados os póvos da sivilização urbana tem prejudicado de váris maneiras os póvos indigenas de todas regiões do páis.
e como consequência o contado do homem branco com os póvos indigenas teve como consequência levar sétos tipos de doenças que por ventura levou muitos indigenas a mórte pois não tinha conheçimento das doenças e nem fórmas de tratamento adequádo...