PAF Curuquetê recebe visita da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos.
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|Moradores do PAF Curuqueté, (Lábrea Amazonas) em janeiro de 2012 |
Em atendimento à solicitação, no inicio de janeiro de 2012, das famílias assentadas no Projeto Agro Florestal/PAF Curuquetê, sul de Lábrea – AM, a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Presidência da República de Brasília visitou o assentamento para ouvir a comunidade.
A visita se realizou na sexta feira, 23 de março, onde a Comissão dos Direitos Humanos, juntamente com três viaturas da Polícia Rodoviária Federal, NOE (núcleo de operações especiais) e pela CPT Rondônia, se dirigiram ao PAF Curuquetê.
Os moradores foram contando a historia do assentamento PAF Curuqueté desde o início. Hoje eles se sentem ameaçados e enfrentam muitas dificuldades no dia a dia, que vai desde a falta de comunicação, falta de acesso com estrada precária, até a falta de segurança de vida, a exemplo do presidente da associação, que vem sofrendo constantes ameaças de mortes.
O histórico deste lugar foi marcado por fortes tensões que se prolongam até nos dias atuais, como: assassinatos; ameaças de mortes; cobiça por parte de madeireiros pelo motivo da área conter uma extensa reserva de madeira nobre; falta da instalação de posto de policiamento no local, sem contar as dificuldades jurídicas que estão encontrando relativas à associação com a diretoria anterior. A extração de madeira do Parque Nacional Mapinguari, unidade de conservação gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) é um outro fator que amedronta a comunidade, que continua devido à falta de fiscalização dos órgãos ambientais.
A visita se realizou na sexta feira, 23 de março, onde a Comissão dos Direitos Humanos, juntamente com três viaturas da Polícia Rodoviária Federal, NOE (núcleo de operações especiais) e pela CPT Rondônia, se dirigiram ao PAF Curuquetê.
Os moradores foram contando a historia do assentamento PAF Curuqueté desde o início. Hoje eles se sentem ameaçados e enfrentam muitas dificuldades no dia a dia, que vai desde a falta de comunicação, falta de acesso com estrada precária, até a falta de segurança de vida, a exemplo do presidente da associação, que vem sofrendo constantes ameaças de mortes.
O histórico deste lugar foi marcado por fortes tensões que se prolongam até nos dias atuais, como: assassinatos; ameaças de mortes; cobiça por parte de madeireiros pelo motivo da área conter uma extensa reserva de madeira nobre; falta da instalação de posto de policiamento no local, sem contar as dificuldades jurídicas que estão encontrando relativas à associação com a diretoria anterior. A extração de madeira do Parque Nacional Mapinguari, unidade de conservação gerida pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) é um outro fator que amedronta a comunidade, que continua devido à falta de fiscalização dos órgãos ambientais.
Os moradores apresentaram ainda à Comissão dos Direitos Humanos os vários encaminhamentos ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e que estão aguardando respostas. Todos estes fatos foram denunciados à Ouvidoria Agrária Nacional, à Secretaria de Segurança do Estado em Porto Velho e à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
A área tem 41 mil hectares e está localizada na gleba Curuquetê, na divisa de Rondônia com o Sul do Amazonas, no município de Lábrea, na altura da Vila de Vista Alegre do Abunã (Porto Velho, Rondônia), na BR- 364. Atualmente, no assentamento moram 18 famílias, e a segurança de todos é a principal preocupação.
O assassinato de Adelino Ramos, o “Dinho”, em 27 de maio de 2011, em Vista Alegre do Abunã, presidente da associação e principal liderança na época, trouxe marcas e decepção profunda para a comunidade.
Esperamos que desta visita nasça novos frutos para sanar em parte a aflição da comunidade.
Comissão Pastoral da Terra – CPT – RO.
Porto Velho 30 de março de 2012.
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