AUDIÊNCIA PÚBLICA sobre as violações de Direitos Humanos aos trabalhadores das usinas do Madeira é marcada pelos depoimentos dos trabalhadores.
Trabalhadores chegando a audiência pública sobre as Usinas do Madeira |
Apesar da forte chuva em toda cidade de Porto Velho durante a manhã de hoje, diversas autoridades e representações de movimentos e sindicatos, trabalhadores das usinas, representantes de igrejas, compareceram à Audiência, dentre elas, o Procurador do Ministério Público do Trabalho, Dr. Ailton, que coordenou a Audiência.
A Audiência aconteceu no auditório da Catedral de Porto Velho com a presença de mais ou menos 150 pessoas.
A Audiência aconteceu no auditório da Catedral de Porto Velho com a presença de mais ou menos 150 pessoas.
A abertura oficial foi marcada com as palavras de Dom Esmeraldo Siqueira de Farias – Arcebispo da Arquidiocese de Porto Velho, que manifestou sua preocupação aos grandes projetos voltados para a Amazônia, bem como seu apoio aos trabalhadores que representam todos os demais trabalhadores das usinas. Dom Antônio Possamai, também manifestou sua indignação quantos a esses projetos sujo que viola os direitos, derrama o sangue, desrespeitando a saúde humana, os direitos dos trabalhadores e a vida da natureza.
Os trabalhadores presentes registraram suas angústias quanto à violação de seus direitos pela empresa responsável pelos empreendimentos. Um grupo de trabalhadores denunciou que não recebem salários desde outubro do ano passado, estão vivendo em hotel com ajuda do sindicato. Suas famílias estão passando até fome nas suas cidades de origens. Alguns deles estão em atraso com a pensão alimentícia. “eu estou nesta situação, sem receber a seis meses, sem mandar a pensão alimentícia a meus filhos e a minha preocupação não é em ir para cadeia, minha maior preocupação é porque meus filhos dependem desse dinheiro para viverem, minha preocupação é em faltar com meu dever de pai”, desabafou um dos trabalhadores presentes.
Os trabalhadores presentes registraram suas angústias quanto à violação de seus direitos pela empresa responsável pelos empreendimentos. Um grupo de trabalhadores denunciou que não recebem salários desde outubro do ano passado, estão vivendo em hotel com ajuda do sindicato. Suas famílias estão passando até fome nas suas cidades de origens. Alguns deles estão em atraso com a pensão alimentícia. “eu estou nesta situação, sem receber a seis meses, sem mandar a pensão alimentícia a meus filhos e a minha preocupação não é em ir para cadeia, minha maior preocupação é porque meus filhos dependem desse dinheiro para viverem, minha preocupação é em faltar com meu dever de pai”, desabafou um dos trabalhadores presentes.
Dr. Ailton, afirmou que o problema que causa maior violação dos direitos é a chamada terceirização das empresas. O Energia Sustentável foge das suas responsabilidades terceirizando as empresas que contratam os trabalhadores sem garantia de seus direitos.
Desta Audiência será emitida uma carta para a Presidência da República relatando as enumeras violações dos direitos vivenciados pelos trabalhadores das Usinas do Madeira.
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