Quem irá cumprir o novo código florestal?
Não vai ser agora que a colonização acima da floresta vai acabar. Parte do debate do novo código florestal responde a esta cultura do desmate, do avanço contínuo da fronteira agrícola a custa das matas, e de colocar uma parte do Brasil embaixo das enxurradas e a outra em um deserto. Nem depois do mundo estar derretendo pelo aquecimento global e ter decoberto que as matas sõa importantes, vitais para a Criação.
O Brasil tem uma história de 500 anos de colonização e de avanço sobre floresta. A floresta tem sido a galinha dos ovos de ouro que tem alimentado a nação e o povo brasileiro. E as florestas devem e podem continuar regulando as chuvas e fertilizando as terras se as cuidamos e protegemos. A agricultura e a produção de alimentos e inclusive a economia, dependem delas. O problema é mudar uma cultura de desmatamento e uma cultura de desprezo das leis da nação. Por isso acho que o problema não é tanto como será a nova lei que irá sair. O problema é se iremos tomar a sério a nova lei e se iremos acatar a nova lei que seja aprovada. Ou vai acontecer como antes... Uma lei que não era respeitada, nem seguida e que nem as autoridades fazia cumprir.
E o novo código florestal já parece se condenar a sim mesmo. Pois uma lei que contempla a anistia aos descumpridores da lei converte em bobos os cidadãos que foram respeitosos com a legalidade vigente e em espertos os criminosos ambientais. Uma lei que nega a autoridade do Ministério Público para zelar pelo seu cumprimento, se condena a sim mesma a ser papel molhado. O problema não é apenas mais ou menos metros de mata ciliar e de áreas de proteção. O problema não mais ou menos floresta. O problema já é o respeito pela LEI e pela JUSTIÇA. O respeito pela legislação mesmo. A capacidade e a necessidade de marcar regras de convivência mútua, de limitar e regrar as atividades humanas da comunidade. Para que o bem comum seja colocado por cima do bem particular individual de cada um. Para que os interesses do Brasil e da humanidade sejam respeitados pelos que se consideram donos absolutos da propriedade da terra, negando a necessidade de cumprir a função social e ambiental dela. Em resumo, tanto ou mais importante que a nova lei do código florestal que ao final possa sair, será o fato que não seja apenas mais outra "lei para inglés ver", para ninguém cumprir.
E o novo código florestal já parece se condenar a sim mesmo. Pois uma lei que contempla a anistia aos descumpridores da lei converte em bobos os cidadãos que foram respeitosos com a legalidade vigente e em espertos os criminosos ambientais. Uma lei que nega a autoridade do Ministério Público para zelar pelo seu cumprimento, se condena a sim mesma a ser papel molhado. O problema não é apenas mais ou menos metros de mata ciliar e de áreas de proteção. O problema não mais ou menos floresta. O problema já é o respeito pela LEI e pela JUSTIÇA. O respeito pela legislação mesmo. A capacidade e a necessidade de marcar regras de convivência mútua, de limitar e regrar as atividades humanas da comunidade. Para que o bem comum seja colocado por cima do bem particular individual de cada um. Para que os interesses do Brasil e da humanidade sejam respeitados pelos que se consideram donos absolutos da propriedade da terra, negando a necessidade de cumprir a função social e ambiental dela. Em resumo, tanto ou mais importante que a nova lei do código florestal que ao final possa sair, será o fato que não seja apenas mais outra "lei para inglés ver", para ninguém cumprir.
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