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Celebração do Dia da Consciência Negra na Comunidade Quilombola do Forte Príncipe da Beira: Uma Reflexão de Luta, Cultura e Resistência

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20 de novembro de 2024, o Dia da Consciência Negra foi celebrado com grande significado na comunidade quilombola do Forte príncipe da Beira, Costa Marques- RO. Um momento celebrativo, organizado pela Associação local - ASQFORTE, em parceria com a Escola General Sampaio. Esta data, de extrema importância para as famílias remanescentes e para o Brasil, foi marcada por diversas atividades que destacaram a resistência, a cultura e a luta contra o racismo, fortalecendo o compromisso com a igualdade e o respeito à identidade negra.   A celebração foi enriquecida por apresentações emocionantes dos estudantes, que realizaram danças tradicionais e expressivas (Capoeira, carimbó e teatro), resgatando as raízes culturais e históricas de sua comunidade. As crianças mostraram com orgulho o vigor das manifestações culturais afro-brasileiras, transmitindo por meio da dança e teatro a força e a beleza de suas origens. Entre as atividades, um dos momentos marcantes foi a apresentação de uma poesia inti

Replantando Esperança, na Comunidade Quilombola do Forte Príncipe da Beira

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Nos dias 14 e 15 de novembro de 2024, a Comunidade Quilombola do Forte Príncipe da Beira, localizada em Costa Marques, Rondônia, recebeu um gesto de solidariedade e esperança por meio de uma ação promovida pela Comissão Pastoral da Terra/CPT – Rondônia em parceria com articulação Agro É Fogo e CESE. O encontro teve como foco a distribuição de mudas para as famílias atingidas pelos incêndios florestais que devastaram parte dos seus quintais produtivos, áreas de floresta com castanhais de onde as famílias retiravam seu sustento. O momento contou também com diálogo entre os agentes da CPT-RO; Rosiane Inácio Chicuta e Roberto Ossak, sobre as mudanças climáticas e a destruições causadas pelo fogo e os momentos de desespero vivenciados pelas famílias remanescentes com o grande fluxo de fumaça que causou preocupação sobre a saúde dos moradores. Sendo reflexo da ação inconsciente do homem sobre a natureza. Um Ano de Desafios O ano de 2024 trouxe grandes desafios para a comunidade quilombola do

Mulheres e Agroecologia - Garantindo Alimentação Saudável pro Meu Quilombo

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Mulheres quilombolas das comunidades de Santa Fé e Forte se reúnem em uma oficina para resgatar tradições e trocar saberes. O objetivo é fortalecer a produção agroecológica e garantir uma alimentação saudável no quilombo. Em 18 de setembro de 2024, a comunidade quilombola de Santa Fé realizou uma oficina de Resgate de Tradições e Troca de Saberes, com o tema "Mulheres e Agroecologia Garantindo Alimentação Saudável pro Meu Quilombo." Estiveram presentes,  mulheres quilombolas das comunidades de Santa Fé e Forte Principe da Beira, que compartilharam suas motivações e expectativas para o encontro. Teve como objetivo principal,  fortalecer a prática da agroecologia entre as mulheres do quilombo, promovendo o resgate das tradições culturais e a troca de saberes. Essa iniciativa visa garantir a produção de alimentos saudáveis e sustentáveis para a comunidade. Numa dinâmica de refletir sobre os sonhos e expectativas, cada participante teve a oportunidade de escrever e falar so

RETIREM AS SANDÁLIAS ESSE LUGAR É SAGRADO. 12ª Romaria em Rondônia é marcada pela caminhada das águas no Rio Guaporé.

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A Romaria ocorreu no dia 20 de outubro de 2024, e trouxe como tema “Ouvir e Comprometer-se com as dores e as lutas dos povos e da mãe natureza” e como lema: “Deus viu a aflição, ouviu o clamor e desceu para libertar o povo de seus sofrimentos” (cf. Ex 3,7) A largada inicial foi dada às 9h da manhã pela Irmandade do Senhor Divino Espírito Santo, que chegou em seus barcos, trazendo os símbolos do Divino, foliões e romeiros em cantoria, acompanhados por representantes das comunidades tradicionais — indígenas, quilombolas, ribeirinhos, seringueiros, pescadores artesanais e também membros de comunidades da Bolívia. Foi um momento de profunda emoção para os devotos e também para aqueles que vivenciavam a tradição pela primeira vez. A Irmandade do Senhor Divino, em Costa Marques, teve uma participação especial na 12ª Romaria, possibilitando a presença dos elementos tradicionais da centenária Festa do Divino na realização da 12ª Romaria da Terra, das Águas e Florestas de Rondônia, numa express

Nosso Adeus ao guerreiro e filho da floresta, senhor Francisco Ferreira Presidente da OSR.

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      Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda. 2Tm, 7-8 . A Comissão Pastoral da Terra – CPT/RO, se une aos familiares do nosso saudoso companheiro Senhor Francisco Ferreira, popularmente conhecido como Chico da Valda, presidente da Organização dos Seringueiros de Rondônia, para externar suas condolências pela Páscoa do nosso amigo, pai, esposo, filho, guerreiro de todas as horas. Seu Chico lutou incansavelmente na defesa dos guardiões e guardiãs da floresta; foi filho da floresta e fazia questão de reafirmar isso todos os dias de sua vida. Lutou por década contra um perverso câncer, mas sua maior dor vinha de outro tipo de câncer que era de ver os povos das florestas serem impiedosamente perseguidos, excluídos e violentados pela ganância de uns e inoperância de outros. Seu Chico nos deixou fisica

DENÚNCIA: Comunidade Vila São João resiste a despejo e se manifestam na ponte da BR 319

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(Foto: CPT-RO) Nessa manhã, dia 08 de agosto de 2024, as famílias da Vila São João se manifestaram na BR 319, sob a ponte do rio madeira, em Porto Velho, ecoando seus clamores contra o cumprimento de processo de reintegração de posse n.º 7018007-07.2015.8.22.0001 na 7ª Vara Cível. A Comissão Pastoral da Terra Regional Rondônia, Central de Movimentos Populares - CMP e a Comissão de Direitos Humanos da OAB estiveram presente dando apoio as famílias. (Foto: CPT-RO) A área em litígio se refere ao reconhecimento do processo de usucapião n.º 001.1994.01545.8 requerido por uma particular que adquiriu 27 hectares de terra, com posterior averbação de mais 73 hectares, totalizando 100 hectares de forma irregular, com indícios de grilagem. Segundo o Observatório da Cidade - OSC, a área identificada foi usucapida sem ter sido considerado os proprietários r