Projeto leiteiro é aprovado.

O projeto Balde Cheio será financiado pela Fundação Banco do Brasil, apresentado pela Associação de Produtores Rurais de Boa Esperança, na Linha 200, em Rolim de Moura, irá prestar assistência direta a 90 produtores dos municípios de Rolim de Moura, São Felipe, Santa Luzia, Pimenta Bueno, Primavera de Rondônia e Parecis. Com articulação do deputado federal Padre Ton (PT-RO), a Fundação Banco do Brasil aprovou o financiamento do projeto que envolverá diretamente 90 produtores rurais de seis municípios destinado a melhorar e ampliar a produção leiteira. O valor do projeto é de R$ 350 mil. De forma indireta, são 300 famílias envolvidas.
O Balde Cheio é um programa que surgiu por iniciativa da Embrapa Sudeste, e na região de São Felipe, em Rondônia, a experiência teve inicio com duas unidades demonstrativas em 2008, com um pequeno curso de capacitação de técnicos locais. A adoção, pelos produtores, do programa Balde Cheio, já executado em propriedades rurais de 23 municípios de Rondônia, apresenta excelentes resultados na produção diária de leite, utilizando-se menor área de pastagem.
“Estou contente pelo fato do mandato ter contribuído para que o projeto fosse apresentado à Fundação Banco do Brasil, e por ter incentivado produtores de nosso Estado a mudar a realidade da produção leiteira”, disse o deputado, referindo-se à promoção de seminário em outubro de 2011, em São Felipe, quando foram debatidos os programas Pró-Leite, adotado pela Emater, e Balde Cheio.
“Naquela época já se notaram mudanças nas propriedades. Uma propriedade produzia 35 litros/dia com 26 vacas em lactação na estação seca, em 20 hectares, e hoje produz 300 litros/dia em três hectares, com 33 vacas em lactação”, diz Padre Ton, esclarecendo que o diferencial do Balde Cheio é a presença permanente de técnico para transferir tecnologias e oferecer assistência técnica aos produtores.
O deputado lamenta o fato de ainda haver muita resistência à mudança na política de produção leiteira em Rondônia, não apenas por parte do governo do Estado, mas também por parte dos próprios produtores. “Já ocorreram mudanças, mas elas poderiam ser aceleradas. Infelizmente, falta mais eficiência hoje na política adotada e os produtores não têm o retorno adequado”, diz.
Fonte: Assessoria Dep. Padre Ton (PT-RO)

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