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Mostrando postagens de julho, 2017

RONDÔNIA: UM CLAMOR QUE VEM DA FLORESTA

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   “A justiça não tarda, ela chega no momento certo” Frase dita por um seringueiro da Resex Rio Cautário. José Pantoja: Presente! Assembleia extraordinária da Associação dos Seringueiros do vale do Guaporé /Aguapé - Costa Marques, Rondônia. Manhã de muito frio, olhar triste, porém cheio de bravura, convicção, indignação e revolta pela covarde morte do irmão José Pantoja. Nada seria impedimento para que pouco a pouco, o antigo barracão de reunião construído na comunidade Canindé, começasse a ser lotado. Em direção a ele peregrinavam pelos caminhos da floresta, crianças, mulheres e homens seringueiros, castanheiros e moradores do lugar, outros buscavam o rio como um caminho para lá chegarem. Fazia tempo que uma comoção geral não pairava sobre  aquelas terras longínquas, o peso da tristeza abalava a todos, um forte sentimento de perda estava latente, afinal, José Pantoja Bezerra o lendário recordista do corte de borracha de toda a comarca de Costa Marques ha

1ª Romaria Nacional do Cerrado

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         Balsas, no Maranhão, se prepara para receber

Terra e Sangue em Rondônia: até quando?

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Ademir de Souza Pereira, de 44 anos, uma das lideranças do Acampamento Terra Nossa, ocupação da “Fazenda Tucumã”, em Cujubim, foi assassinado a tiros nesta quinta feira, 06 de julho de 2017, em Porto Velho. A vítima estava sentada em uma cadeira, em um Lava jato, quando um veículo ocupado por duas pessoas chegou ao local. Um dos ocupantes desceu do veículo já atirando em direção a Ademir, que atingido caiu, falecendo no local. Os assassinos fugiram e quando a equipe de Atendimento Móvel chegou ao local, Ademir já estava morto. A principal suspeita é que o crime ocorreu por motivos de conflito agrário. Ainda pela manh ã deste mesmo dia, a esposa da vítima procurou  a Comissão Pastoral da Terra  pedi ndo ajuda para ela e seu esposo, pois estavam ameaçados de mortes. Antes mesmos de serem encaminhados para o programa de proteção, Ademir foi covardemente assassinado. Fomos informados na tarde de sábado que durante o velório de Ademir, sua esposa recebeu ameaça, um papel com desenh

Após reintegração de posse, famílias ocupam Incra em Machadinho do Oeste (RO)

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Representante da Ouvidoria Agrária Regional do Incra se comprometeu, durante reunião realizada no último dia 04, a conversar com servidores do órgão para que fosse realizado cadastramento das famílias do Acampamento Urupá até nesta quinta-feira, 06. Se isso acontecesse, os acampados e as acampadas deixariam o local. (Por Assessoria de Comunicação da CPT | Imagem: Elizeu Berçacola) Cerca de 35 famílias do Acampamento Urupá, da área do Seringal Urupá, localizado entre Cujubim e Machadinho do Oeste, em Rondônia, ocupam a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) do município de Machadinho desde o dia 27 de junho, após terem sido despejadas da área que ocupavam há anos. Nesta última terça-feira, 04 de julho, oito dias após a ocupação do órgão público, membros de comissão formada pelos trabalhadores e trabalhadoras participaram de reunião com representantes de órgãos públicos para discutir a reintegração sofrida pelas famílias. Participaram de

TRES E OITENTA O POVO NÃO AGUENTA!!!

MANIFESTO CONTRA O AUMENTO ABUSIVO DA TARIFA DE TRANSPORTE COLETIVO DE PORTO VELHO R$ 3,80    TRES E OITENTA                  O POVO NÃO AGUENTA!!! 05 DE JULHO DE 2017 As organizações e entidades abaixo assinadas repudiam com veemência o aumento abusivo da tarifa de transporte  público coletivo de Porto Velho, homologado pelo Prefeito Hildon Chaves por meio do Decreto 14.575, de 30 de junho de 2017. O transporte público é um direito constitucional, que foi inserido por meio da emenda à constituição nº 74, de 2013. Portanto, um serviço essencial para milhares de  cidadãos e cidadãs de Porto Velho e de cidades adjacentes que se deslocam por esse meio e o tem como única alternativa. O aumento da tarifa para R$ 3, 80 é uma violação desse direito e uma violência que impede uma grande parcela da população de se deslocarem para seus locais de trabalho, escola, atividades culturais e de lazer, dentre outras necessidades. O que percebemos e vivenciamos em ter