QUILOMBOLAS DO FORTE RECEBEM DIPLOMA DE CONCLUSÃO DE CURSO TÉCNICO EM AGROECOLOGIA
(Imagem 1: CPT RO)
A comunidade Quilombola do Forte Príncipe da Beira recebeu na noite de ontem a entrega dos certificados de finalização do curso técnico em agroecologia em parceria com o Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Prifissional - IDEP e o Centro Técnico Estadual de Educação Rural Abaitará (CENTEC ABAITARÁ) ✊🏾🌱
A comunidade Quilombola do Forte Príncipe da Beira recebeu na noite de ontem a entrega dos certificados de finalização do curso técnico em agroecologia em parceria com o Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Prifissional - IDEP e o Centro Técnico Estadual de Educação Rural Abaitará (CENTEC ABAITARÁ) ✊🏾🌱
Foram ao todo 15 novos técnicos, nas quais a maioria da turma é composta por mulheres de diversas idades, mostrando a força e protagonismo feminino na Comunidade. O curso contou com a duração de um ano e meio, sua formação é voltada para realidade da comunidade na produção de alimentos agroecológicos, e uma parceria com a Associação Quilombola do Forte - ASQFORTE, em que destacamos como um sonho da liderança de Elvis Pessoa, que hoje se tornou realidade.
(Imagem 2: CPT RO)(Imagem 3: CPT RO)
(Imagem 4: CPT RO)
"Sempre desacreditaram de nós quilombolas, e agora estamos mostrando nossos potenciais para produzir uma diversidade de alimentos, porque temos voz e lugar. Esse projeto com Abaitará veio, e a semente a gente já tem, então ele veio para regar e fazer brotar. Nós temos nossa feira agroecológica com os produtos da nossa comunidade e isso está fomentando tanto que hoje podemos receber as pessoas da localidade vizinha. Quando eu falo isso, eu me arrepio, porque sinto muito orgulho de mim e dos meus colegas do curso e de toda minha comunidade." relata emocionada a formanda Elaine Pinheiro.
O acesso à educação e a capacitação técnica das comunidades tradicionais é fundamental para o fortalecimento da autonomia e do desenvolvimento socioeconômico das comunidades. É caminho para o enfrentamento às desigualdades e invisibilidades para as gerações de quilombolas que resistem em seus territórios.
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