15/03/2017 11h45 -
Atualizado em 15/03/2017 19h27
Servidores
de várias categorias paralisaram atividades em Rondônia
Movimento nacional é contra a Reforma na Previdência.
Polícia Militar e Bombeiros trabalham normalmente.
Polícia Militar e Bombeiros trabalham normalmente.
Do G1
RO
Sindicatos de várias categorias paralisaram as
atividades nesta quarta-feira (15) em Porto Velho e algumas cidades do interior
de Rondônia em protesto contra as reformas da Previdência e Trabalhista, do
governo federal. Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), cerca de 6
mil pessoas participaram do ato na capital, que teve início na Praça da Estrada
de Ferro Madeira-Mamoré. A PM não estava no local para estimar a quantidade de
pessoas presentes.
Em Porto Velho há paralisação dos servidores da educação municipal e estadual,
participação do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), servidores da
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), metalúrgicos, Eletrobras e Eletronorte.
A CUT lidera o movimento na capital e organizou uma
manifestação que começou a se concentrar na Praça da Estrada de Ferro
Madeira-Mamoré às 8h30 e uma marcha que seguiu até por volta de 13h.
Vilhena
Aproximadamente 87% dos funcionários da agência dos Correios de Vilhena (RO), no Cone Sul, paralisaram as atividades nesta quarta-feira (15). Os servidores se reuniram do lado de fora da unidade às 7h30 e ficaram no local até às 11h. Não estão funcionando na agência, a parte operacional e de atendimento.
Aproximadamente 87% dos funcionários da agência dos Correios de Vilhena (RO), no Cone Sul, paralisaram as atividades nesta quarta-feira (15). Os servidores se reuniram do lado de fora da unidade às 7h30 e ficaram no local até às 11h. Não estão funcionando na agência, a parte operacional e de atendimento.
Os sete postos de saúde da cidade também
paralisaram os serviços. De acordo com a assessoria da Secretaria Municipal de
Saúde (Semusa), as pessoas que estão precisam de atendimento estão sendo
encaminhadas para o Hospital Regional, onde o expediente funciona normalmente.
Ariquemes
Escolas da rede estadual e municipal paralisaram as atividades nesta quarta-feira em apoio ao protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência Social. O Sindicato dos Servidores da Educação de Rondônia (Sintero) organizou uma passeata com a presença dos professores pela Avenida Tancredo Neves. A manifestação ainda teve a presença de servidores do Correios e reuniu mais de 300 pessoas.
Escolas da rede estadual e municipal paralisaram as atividades nesta quarta-feira em apoio ao protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência Social. O Sindicato dos Servidores da Educação de Rondônia (Sintero) organizou uma passeata com a presença dos professores pela Avenida Tancredo Neves. A manifestação ainda teve a presença de servidores do Correios e reuniu mais de 300 pessoas.
No município, servidores da Eletrobrás Rondônia
também aderiram à paralisação dos trabalhos por 24 horas. De acordo o dirigente
sindical, José Mora dos Santos, os trabalhadores ainda protestam pela não
privatização da empresa.
Confira o que
funciona e o que parou:
Transporte
Ônibus: circulam normalmente
Transporte
Ônibus: circulam normalmente
Via bloqueada
Às 10h: Avenida Sete de Setembro, altura da Praça do Baú
Às 10h: Avenida Sete de Setembro, altura da Praça do Baú
Segurança
Polícia Militar: normal
Polícia Civil: normal
Corpo de Bombeiros: normal
Polícia Militar: normal
Polícia Civil: normal
Corpo de Bombeiros: normal
Saúde: normal, segundo a Secretaria de Saúde
Educação, segundo Sindicato dos Trababalhores em
Educação
Escolas municipais: fechadas
Escolas estaduais: fechadas
Escolas municipais: fechadas
Escolas estaduais: fechadas
Bancos: normal
Em Ji-Paraná
Servidores municipais, estaduais e federais se manifestaram na avenida Marechal Rondon. Segundo a Polícia Militar e os organizadores da manifestação, participaram da ação entre 500 e 600 pessoas.
Servidores municipais, estaduais e federais se manifestaram na avenida Marechal Rondon. Segundo a Polícia Militar e os organizadores da manifestação, participaram da ação entre 500 e 600 pessoas.
O protesto percorreu algumas ruas do Centro da
cidade e os manifestantes se reuniram na Praça da Bíblia. De acordo com o
Sindicado dos Trabalhadores Estaduais de Rondônia, Maria Lucina Mota,
participaram os trabalhadores de várias esferas municipais, estaduais,
representantes federais e também trabalhadores rurais.
Em Cacoal
Aproximadamente 1, 2 mil pessoas, segundo os organizadores, participaram do protesto. Após concentração em frente à prefeitura, os manifestantes em sua maioria servidores públicos municipais, caminharam pelas principais vias do centro da cidade com faixas e cartazes.
Aproximadamente 1, 2 mil pessoas, segundo os organizadores, participaram do protesto. Após concentração em frente à prefeitura, os manifestantes em sua maioria servidores públicos municipais, caminharam pelas principais vias do centro da cidade com faixas e cartazes.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores
Públicos Municipais (Sinsemuc), Ricardo Sergio Ribeiro, além dos servidores
municipais, a manifestação teve a participação de movimentos estudantis,
servidores estaduais e federais, sindicatos de categorias de servidores
públicos e membros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O movimento teve
início por volta das 8 horas e encerrou pouco antes das 12 horas.
Reformas do
governo federal
A reforma da Previdência proposta pelo governo prevê, entre outras coisas, a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria. A gestão Temer também apresentou um projeto para mudar a legislação trabalhista. Uma das ideias é permitir que negociações coletivas se sobreponham à lei.
A reforma da Previdência proposta pelo governo prevê, entre outras coisas, a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria. A gestão Temer também apresentou um projeto para mudar a legislação trabalhista. Uma das ideias é permitir que negociações coletivas se sobreponham à lei.
Alexandra Brasil, trabalha como professora há 17
anos na rede municipal de Porto Velho e é contra a reforma. “Primeiramente a
gente está em busca de um direito que são de todos os trabalhadores. A reforma
vem acabar com tudo que a gente já conquistou. Eu me aposentaria com 60 anos,
caso haja as mudanças, só vou me aposentar com 86 anos. É algo que fica
inadmissível a gente aceitar”, desabafou a servidora.
*Da redação,
com informações de Hosana Morais, Aline Lopes, Rogério Aderbal, Pâmela Fernandes
e Jeferson Carlos.
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