Catorze madeireiras fechadas em Rondônia.

Militares durante operação Hiléia Pátria, em Rondônia (Foto: 6º Batalhão de Infantaria de Selva/Divulgação)
Militares durante operação Hiléia Pátria, em Rondônia (Foto: 6º Batalhão de Infantaria de Selva/Divulgação)

Catorze madeireiras foram interditadas até a sexta-feira (19), durante a Operação Hiléia Pátria, que começou em Rondônia no dia 18 de junho. A ação, que pretende diminuir a extração ilegal de madeira, é coordenada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), Exército Brasileiro e Polícia Militar Ambiental.

A primeira fase da operação foi executada na região de Espigão D’Oeste (RO) e em Boa Vista do Pacarana, distrito de Cacoal. Das 16 madeireiras fiscalizadas, 14 apresentaram irregularidades e foram interditadas pelos fiscais. Foram apreendidos mais de 2,5 mil metros cúbicos de madeira in natura e cerca de 1,2 mil metros cúbicos de madeira serrada, além de maquinário utilizado para o transporte do material.

De acordo com o capitão do 6º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), Plínio Rangel Jatobá, nesta segunda fase da operação a atuação é na região de Buritis e Jacinópolis, umas das áreas onde foram identificados vários pontos de desmatamento em unidades de preservação ambiental.

“Até agora sete pessoas já foram autuadas por crime ambiental nesta região. O levantamento de dados de desmatamento em Rondônia começou no ano passado e agora estamos indo até o local para verificar a situação de perto”, explica o capitão.

De acordo com o comandante do 6º BIS, Reginaldo Vieira de Abreu, a maior dificuldade encontrada é identificar os proprietários das áreas desmatadas. “Na maioria das propriedades onde vamos, encontramos apenas as pessoas que trabalham e tomam conta do local. Quando o dono não é identificado, a área é embargada pelo Ibama”, explica o comandante.

Até este sábado (20) as notificações já somam mais de R$ 2 milhões em multas por crime ambiental. O material apreendido será doado. (fonte G1)

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