Acampados de Seringueiras reocupam fazenda Riacho Doce.
Sem terra de Seringueiras, em outubro de 2012. foto comando190 |
Segundo a Cebraspo e na manhã desta quarta-feira, 04 de julho, os ocupantes foram atacados pela polícia militar, sem ordem judicial, de forma truculenta, atentando contra a vida de crianças e mulheres, atirando com armas de fogo contra o povo. Os camponeses se defenderam como podiam e correram para a floresta.
Neste último período um grupo de famílias esteve acampada em situação precária, baixo lonas pretas, no exterior da Prefeitura de Seringueiras. Segundo decisão judicial, o INCRA deve ser imitido na posse de dois lotes, arredor de 800 hectares de terra da fazenda, para criação de assentamentos de reforma agrária.
Outro grupo de 40 famílias, ligadas ao falecido líder Paraíba, acusam o grupo de sem terras que agora reocupou a terra de atitudes violentas e intransigentes. Estes permanecem no exterior da fazenda, reivindicando serem assentadas num dos lotes.
O INCRA alega estar estudando proposta de venda de terras do fazendeiro Sebastião de Peder e dois de seus filhos, para poder assentar também o novo grupo de famílias que acudiram no local.
O fazendeiro teria vendido a fazenda para um terceiro chamado Timiro a parte da Fazenda Riacho Doce onde a justiça federal de Ji Paraná reconheceu direito de propriedade.
O fazendeiro teria vendido a fazenda para um terceiro chamado Timiro a parte da Fazenda Riacho Doce onde a justiça federal de Ji Paraná reconheceu direito de propriedade.
O acampamento Paulo Freire de Seringueiras, foto cebraspo |
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