Camponeses em Tarilândia: Luta e trabalho coletivo
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| Em mutirão, camponeses do MPA trabalham na construção do espaço da feira em tarilãndia, RO. foto Lenir | 
O Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) em Tarilândia preocupado em oferecer melhores condições de espaço para a Feira Agroecológica, que vem sendo realizada com sucesso, todas as sextas-feiras, assim como condições  melhores de atendimento jurídico, social e político para os camponeses da região de Tarilândia, na cidade de Jaru/RO,  se desafiaram a construir a sede do MPA na localidade, para isso, estão em processo de mutirão para adquirir terreno e construção. 
A decisão foi tomada pelo coletivo de famílias que fazem parte do MPA em Tarilândia, assim como desenho/estrutura da sede, de forma, que os grupos de base  do MPA em Tarilândia se revezam na construção, sendo mão-de-obra voluntária para realização dos serviços. 
Registra-se que os recursos para aquisição do terreno e dos materiais de construção estão sendo adquiridos através de doações dos militantes e simpatizantes do MPA na região, que contribuem de forma livre, por entenderem que o MPA faz a diferença para o camponês local. Não houve doação de nenhum recurso público, numa clara demonstração do poder popular na sua autodeterminação.
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| Espaço da feira camponesa de Tarilãndia, Rondônia. Foto Lenir | 
Ao acompanhar os trabalhos dos camponeses na região percebe-se claramente que os mesmos acreditam na organizacidade como condição imprescindível para fazer a luta e trazer conquistas para o povo, prova disso são as casas liberadas pelo MPA para os camponeses da região,  através do crédito habitação, que foi uma conquista da mobilização popular. 
O MPA na região de Tarilândia vem se firmando como movimento comprometido com a causa componesa, fazendo as lutas necessárias para garantir a permanência dos camponeses do campo com qualidade e dignidade. 
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| O trabalho é realizado por equipes em mutirão. Foto Lenir. | 
Ao construir a sede própria, o MPA de Tarilândia se reafirma como espaço de organização dos camponeses e na convicção de que o trabalho coletivo é que faz a diferença. Crianças, jovens, mulheres e homens trabalham de forma harmônica na construção da sede, colocando mais do que tijolos, colocando sonhos e esperanças de uma agricultura camponesa que valorize e garanta o homem no campo. 
(Lenir Correia Coelho – em visita pela CPT/RO em Tarilândia)
 
 
 
 
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