Campo e cidade mobilizadas em Rondônia

Mobilização em Ji Paraná, Rondônia. Foto cpt ro
Ji Paraná, atualizado 16 horas. Em mobilização unificada entre os movimentos do campo e da cidade, sindicatos, movimentos sociais se uniram em mobilização de protesto que cortou por quatro horas a BR 364 na saída do anel viário de Ji Paraná. A mobilização contou com uns 2.000 participantes com duas bandeiras de luta: A transposição e a reforma agrária. A mobilização sumava aos esforços unitérios dos trabalhadores do campo que no mesmo dia se manifestavam em Brasília. (continua)

A mobilização unificou as lutas com o governo. Foto cpt ro
A transposição dos servidores públicos é uma antiga revindicação dos servidores que sendo servidores federais passaram ao estado na criação deste. isto representou um grave prejuízo para eles e para os cofres do estado. Após anos de luta e revindicações, o processo novamente emplacou no governo federal.
A falta de terra para os mais de 7.000 pequenos agricultores acampados
é um grave problema social de Rondônia. Foto CPT RO.
A reforma agrária é a principal revindicação dos movimentos sociais do campo, representados pela Fetagro e pela Via Campesina, da qual faz parte também a Comissão Pastoral da Terra (CPT). Mais de 7.000 famílias aguardam em Rondônia em acampamentos precários a entrega de um pedaço de terra, e em vez de melhorar a situação está empiorando a cada nova reintegração de posse que atinge posseiros e acampados.
Manifestantes de Vilhena reivindicando a liberdade do presidente do sndicato
e candidato a vereador, Udo Walhbrink. Foto cpt ro
A mobilização estava conectada com os protestos organizados pelos trabalhadores do campo em Brasília, e eles anunciam que somente é a primeira delas, sendo que as próximas deveram atingir naquele que parece ser o único interesse do Governo Dilma: As obras do PAC.
Além dos sindicatos de servidores públicos estaduais, participaram da mobilização a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Força Sindical e União Geral dos Trabalhadores (UGT); Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Rondônia (FETAGRO); e a Via Campesina, formada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), Comissão Pastoral da Terra (CPT) e CIMI.

As organizações da Via Campesina estva presente na organização.

As mobilizaçõs pretendem continuar. Foto cpt ro

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