Está solto o acusado da morte de Adelino Ramos
Justiça solta suspeito de matar líder sem-terra em RO. O carpinteiro e pedreiro Osias Vicente, 32, preso sob suspeita de ter matado em maio o líder sem-terra Adelino Ramos, 57, está em liberdade provisória há cinco dias, por decisão do Tribunal de Justiça de Rondônia. A determinação foi publicada nesta terça-feira (13).
Líder do MCC (Movimento Camponês Corumbiara), Ramos foi assassinado em meio a uma série de assassinatos no campo, que levou o governo federal a montar uma operação na região Norte com a Força Nacional de Segurança. Dias antes, haviam sido mortos os extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, em um assentamento no Pará. Ramos foi morto a tiros em Vista Alegre do Abunã, distrito de Porto Velho (RO), quando vendia verduras produzidas num assentamento. Segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra), Ramos denunciava a ação de madeireiros na região da divisa entre Acre, Amazonas e Rondônia. Em 2009, ele disse à Ouvidoria Agrária Nacional que sofria ameaças de morte.
Pelo menos 23 pessoas morreram neste ano no campo, conforme balanço parcial da CPT divulgado nesta semana. O advogado de Vicente, Marcos Vilela de Carvalho, disse que ele foi solto porque não há nenhum indício de autoria do crime. Segundo ele, testemunhas ouvidas nas investigações relatam que ele estava trabalhando quando a vítima foi morta.
Foto difundida pela polícia na época |
Justiça solta suspeito de matar líder sem-terra em RO. O carpinteiro e pedreiro Osias Vicente, 32, preso sob suspeita de ter matado em maio o líder sem-terra Adelino Ramos, 57, está em liberdade provisória há cinco dias, por decisão do Tribunal de Justiça de Rondônia. A determinação foi publicada nesta terça-feira (13).
Líder do MCC (Movimento Camponês Corumbiara), Ramos foi assassinado em meio a uma série de assassinatos no campo, que levou o governo federal a montar uma operação na região Norte com a Força Nacional de Segurança. Dias antes, haviam sido mortos os extrativistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, em um assentamento no Pará. Ramos foi morto a tiros em Vista Alegre do Abunã, distrito de Porto Velho (RO), quando vendia verduras produzidas num assentamento. Segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra), Ramos denunciava a ação de madeireiros na região da divisa entre Acre, Amazonas e Rondônia. Em 2009, ele disse à Ouvidoria Agrária Nacional que sofria ameaças de morte.
Pelo menos 23 pessoas morreram neste ano no campo, conforme balanço parcial da CPT divulgado nesta semana. O advogado de Vicente, Marcos Vilela de Carvalho, disse que ele foi solto porque não há nenhum indício de autoria do crime. Segundo ele, testemunhas ouvidas nas investigações relatam que ele estava trabalhando quando a vítima foi morta.
Fonte: folha.com Autor: FELIPE LUCHETE
Cade a Justiça deste pais????????????o Meu Deus......
ResponderExcluirA Justiça somente vem depois do devido processo legal, o que você quer é CONDENAÇÃO SUMÁRIA, o mesmo que a I.C fazia na idade média.
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