Atingidos por barragem realizam manifestação em Itapuá, Rondônia

Manifestação organizada pelo MAB na BR 364,
em Itapuá d' oeste RO, dos atingidos pela barragem de Samuel.
Arredor de 600 pessoas se manifestaram hoje, dia 22 de Agosto de 2011, em Itapuá d' Oeste, em Rondônia, cortando o trânsito da BR 364 das 9,00 horas da manhâ até às 16 horas da tarde. Centenas de carros e de carretas foram retidas pela manifestação, chegando a fileira a mais de cinco km. de distância. Entre as reivindicações dos manifestantes estava a construção duma ponte, que devia comunicar as famílias reassentadas pela barragem de Samuel em Itapuá d' Oeste, que foi mail construída e carregada pela enxurrada das águas. Outrras reivindicações são é a falta de benefícios como o luz para todos entre as famílias assentadas, e ainda o assentamento de famílias atingidas ainda pela construção da UHE de Samuel. .



 A Electronorte, que tinha empreitado a obra, se recusa a reconstruir a ponte e os moradores de diversas linhas somente podem chegar aos seus sítios travesando o rio em balsa, apenas uma vez por dia.  Também foram reivindicadas a melhora do serviço de energia, cara e de péssima qualidade, que tem a cidade, onde não foi construída subestação para abastecer diretamente do linhão que sai da hidrelétrica. Mais uma vez, aqueles que sofrem os prejuizos da hidrelétrica, mal podem ussufruir dos benefícios gerados. Assim mesmo, outra das reivindicações t

Enviados pelo governador de Rondônia, Confúcio Moura, representantes da Casa Civil e Militar e da Seagri negociaram com os manifestantes e ajudaram a conseguir que a Electronorte, em Brasília, aceitasse sentar com os manifestantes para discutir a pauta de reivindicações. O governo de Rondônia e o Governo Federal se comprometeram a bancar as passagens da comissão para Brasília para resolver os problemas que enfrentam estas famílias, muitos deles ainda decorrentes da construção da barragem de Samuel.
Entre os problemas enfrentados pela cidade de Itapuá d' Oeste em Rondônia está a subida do nível lençol freático em uns cinco metros, o qual muitas vezes impossibilita a agricultura, enche de poças de água a cidade e dificulta até enterrar os mortos no cemitério, na época das águas.






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