Polícia Florestal de Candéias é utilizada contra posseiros

Panelas calcinadas da Linha Azul
Parece que utilização do Batalhão de Polícia Florestal de Candéias de Jamari coibindo os acampamentos de posseiros e pequenos agricultores está sendo habitual em Porto Velho, inclusive fora do estado de Rondônia. 
As informações de atuação supostamente irregular é de defensores de direitos humanos e de pequenos agricultores acampados da Linha Azul, no Km 23 da BR-319, de Porto Velho a Humaitá, que hoje estão recebendo ameaças.  O local estaria dentro de terras da união do município de Canutama (AM).

Alguns meses atrás forças da Polícia Florestal teriam agido no acampamento de um grupo de sem terras, prendendo cinco deles, que depois foram liberados no outro dia em Porto Velho . Alguns dos policiais teriam voltado sem farda no local mais tarde, sendo reconhecidos pelos acampados. Entre os supostos reconhecidos estaria um sargento chamado Edmar e um cabo conhecido como Joslei.
Alguns dos barracos foram queimados com todos os seus pertences dentro. Os fatos foram denunciados na OAB e no MPF e estariam sendo investigados pela corregedoria da polícia.
Isso não impediu que esta semana passada a Polícia Florestal de Candéias do Jamarí também prendeu três agricultores acampados no Rio das Garças, perto de Porto Velho, que foram soltos no dia seguinte, depois de intervir a assessoria jurídica da CPT e membros da Comissão da Justiça e Paz. Hoje dois carros da Polícia Florestal estiveram de novo no local do Rio das Graças monitorando os acampados.

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