A Força Nacional será enviada a Extrema
Com objetivo de visitar as regiões de conflito agrário na divisa dos estados do Acre, Amazonas, Rondõnia e Pará, comissão externa do senado federal presidido pela senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B de Amazonas, e outro três senadores, entre eles o senador Valdir Raupp (exgovernador de Rondônia na época e mandante do despejo que resultou no Massacre de Corumbiara), visitou assentamentos próximos de Extrema. A comissão tem acompanhamento de representantes da CPT Nacional. Uma das medidas apontadas é o envio da Força Nacional à região da Ponta de Abuná. Nos próximos dias irá visitar outras áreas de conflito.
Segundo fontes da assessoria de imprensa da OAB, na visita ao Estado, a comissão do Senado se reuniu com representantes dos governos de Rondônia e do Amazonas e com agricultores de Nova Califórnia e Vista Alegre do Abunã. “Nessa conversa pudemos perceber a grande carência e total abandono em que vive aquela população, o que justifica tantas mortes. Agora, com subsídios colhidos ‘in loco’, a comissão traçará um plano de estratégia para que esses crimes não permaneçam impunes, nem voltem a acontecer”.
Conversaram também com agriculores de Extrema, onde existe conflito nas Gleba Marmelo, com terras pretendidas através de laranjas pelo exgovernador Ivo Cassol e João Cahulha. Existem processos na 5a vara da justiça federal sobre o assunto. No lugar foi assassinado Carlinhos Rodrigues, agricultor, faz mais de ciinco anos, sem que seja sido elucidado o crimem.
Um das medidas já adotadas pelo Governo Federal é o destacamento de soldados da Força Nacional de Segurança para atuação nas áreas onde há conflito agrário. Agora trabalha na identificação do possível mandante do crime.
"Constatamos que há dois pontos a serem trabalhados: a questão da ocupação de terras que estão em litígio, onde existe disputa, e há outra parcela de terra, em áreas federais, onde os assentamentos foram regulados pelo INCRA e os assentados não receberam documentos, isso tem que ser revisto. O Estado não age, então os madeireiros se impõem, ameaçam e matam”, ressalta a senadora.
Na quinta-feira passada, a presidente Dilma Rousseff reuniu os governadores do Amazonas, Omar Aziz; do Pará, Simão Jatene; e de Rondônia, Confúcio Moura, para encaminhar medidas institucionais e ações para combater as mortes e conflitos agrários que resultaram na morte dos quatro líderes rurais e ambientalistas nesses Estados.
Após a reunião, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou uma força-tarefa com participação de tropas do Exército, policiais federais, Polícia Rodoviária e Força Nacional de Segurança, em conjunto com os Governos Estaduais, para investigar os homicídios que ocorreram na Região Norte nas ultimas semanas.
Por outro lado, representantes da Secretaria de Direitos Humanos da presidência da república estão se entrevistando com alguns dos ameaçados de morte para ver que medidas precisam ser tomadas pra evitar mais mortes.
Conversaram também com agriculores de Extrema, onde existe conflito nas Gleba Marmelo, com terras pretendidas através de laranjas pelo exgovernador Ivo Cassol e João Cahulha. Existem processos na 5a vara da justiça federal sobre o assunto. No lugar foi assassinado Carlinhos Rodrigues, agricultor, faz mais de ciinco anos, sem que seja sido elucidado o crimem.
Um das medidas já adotadas pelo Governo Federal é o destacamento de soldados da Força Nacional de Segurança para atuação nas áreas onde há conflito agrário. Agora trabalha na identificação do possível mandante do crime.
"Constatamos que há dois pontos a serem trabalhados: a questão da ocupação de terras que estão em litígio, onde existe disputa, e há outra parcela de terra, em áreas federais, onde os assentamentos foram regulados pelo INCRA e os assentados não receberam documentos, isso tem que ser revisto. O Estado não age, então os madeireiros se impõem, ameaçam e matam”, ressalta a senadora.
Na quinta-feira passada, a presidente Dilma Rousseff reuniu os governadores do Amazonas, Omar Aziz; do Pará, Simão Jatene; e de Rondônia, Confúcio Moura, para encaminhar medidas institucionais e ações para combater as mortes e conflitos agrários que resultaram na morte dos quatro líderes rurais e ambientalistas nesses Estados.
Após a reunião, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, anunciou uma força-tarefa com participação de tropas do Exército, policiais federais, Polícia Rodoviária e Força Nacional de Segurança, em conjunto com os Governos Estaduais, para investigar os homicídios que ocorreram na Região Norte nas ultimas semanas.
Por outro lado, representantes da Secretaria de Direitos Humanos da presidência da república estão se entrevistando com alguns dos ameaçados de morte para ver que medidas precisam ser tomadas pra evitar mais mortes.
Quando e que o incra vai se decidir a documentar as terras da ponta do abuna ou vai deixar acontecer mais morte
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