JIRAU: MPS RECOMENDAM AÇÕES SOCIAIS EFETIVAS EM JACI-PARANÁ


foto do blogdaamazonia.blog.terra.com.br
 A situação no distrito de Jaci Paraná, inchado pela construção das hidrelétricas do Madeira, é tão ruim que até o Ministério Público Estadual e Federal, conjuntamente, teve que intervir pedindo providências do Estado de Rondônia e da Prefeitura de Porto Velho contra a prostituição, o tráfico de drogas e outros problemnas provocados pela construção das Usinas do Madeira. Veja a notícia divulgada pelo MPF RO de Rondônia:



MP/RO e MPF/RO recomendaram medidas para reduzir a prostituição e o tráfico de drogas no distrito


O Ministério Público de Rondônia (MP/RO) e o Ministério Público Federal em Rondônia (MPF/RO) expediram recomendação conjunta ao Estado de Rondônia e ao Município de Porto Velho para que implementem ações sociais efetivas para reduzir a prostituição e o tráfico de drogas em Jaci-Paraná, distrito que abriga as obras da usina hidrelétrica de Jirau. Na recomendação, os MPs também orientam as administrações estadual e municipal a executarem ações nas áreas de educação, saúde, segurança pública e infraestrutura urbana, principalmente no que se refere a pavimentação e esgoto.

Para os Ministérios Públicos, as ações social e ambiental realizadas até o momento pelo poder público têm sido insuficientes para aplacar o impacto causado pelo empreendimento à comunidade local.

Ao expedirem a recomendação, MP/RO e MPF/RO destacam que as medidas de compensação social estão sendo aplicadas, por meio de ações governamentais, em setores alheios aos dos impactos causados pelo empreendimento. Nesse sentido, ressaltam que órgãos, instituições e poderes, ao receberem recursos mitigadores ou compensatórios, devem priorizar investimentos nas áreas de maior impacto social/ambiental.

Os Ministérios Públicos afirmam que a construção das usinas do Madeira tem acarretado e ainda acarretará diversos efeitos nas áreas social, ambiental, econômica, urbanística, infância, juventude, educação, saúde e segurança pública, dentre outras, as quais precisam ser previstas, monitoradas e eficazmente trabalhadas. Só assim será possível que medidas mitigadoras ou compensatórias sejam implementadas no momento adequado, sendo direcionadas para as reais necessidades sociais e destinadas aos locais e núcleos populacionais que delas mais necessitem.



Fonte: MPF/RO e MP/RO



Comentários

  1. Certo, somos muitos trabalhadores dentro de uma cidade pequena.Mas, por que não colocar a nossa disposiçãoentão outros orgãos tais como: Procom, Receita Federal, e orgão de defesa do consumidor tendo em vista que somos asaltados pelos comerciantes tendo que pagar o pr3eço exigido sem poder reclamar de nada e correndo o risco de agreções por parte de comerciantes que somente querem levar nosso dinheiro... isso ninguem fala...

    ResponderExcluir
  2. se o brasil fosse mas estruturado nao precisaria um trabalhador sai do seu estado de origem deixando suas familias pra tentar a vida em um lugar desse inclusive o salario de um soldador na camargo correa e uma vergonha eles querem enriquecer em cima da miseria desses homens que infelismente nao tem opçao sem contar q se a pessoa nao tiver controle ao em ves de trazer dinheiro vem e sem que vergonha o que nao faz a ganancia dos poderosos passam por cima de tudo e de todos

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Agradecemos suas opiniões e informações.

Postagens mais visitadas deste blog

O acidente das usinas que nos esconderam

Santo Antônio do Matupi, no Km 180 da transamazônica.

POLICIAIS INVADEM E AMEAÇAM FAMÍLIAS ACAMPADAS EM RONDÔNIA