Cassol entre os dez parlamentares mais ricos
O senador Ivo Cassol |
Com 29.874.832,00 $R declarados de patrimônio, Ivo Cassol tem novena posição entre os parlamentares mais ricos do Congresso Nacional, segundo o site Congresso em Foco.
Os dez parlamentares mais ricos, entre eles Paulo Maluf, detentam metade do patrimônio declarado pelos deputados e senadores do Congresso Nacional, ou seja, de menos de 2% dos eleitos em outubro na Câmara e no Senado. Do montante de R$ 1,6 bilhão em bens declarados pelos 513 deputados e 54 senadores, R$ 792 milhões estão em nome desse pequeno grupo de multimilionários. Na média, cada parlamentar declarou possuir R$ 2,9 milhões em imóveis, empresas, fazendas, veículos, objetos de arte, dinheiro em espécie e aplicações financeiras, entre outros bens.
- Monte Belo (4,8 MW), no Rio Saldanha, em Alta Floresta d' Oeste
- Rio Branco (6,9 MW) , no Rio Branco, também em Alta Floresta d´Oeste.
- Ângelo Cassol (3,6 MW) em fase final de construção, também no Rio Branco, Alta Floresta d' Oeste.
- Cabixi II (2,8 MW) no Rio Lambari, em Comodoro MT.
Em construção PCH Angelo Cassol |
Cassol é dono de uma grande fazenda em Rolim de Moura do Guaporé (Alta Floresta), numa área reivindicada pelos indígenas wuajuru, povo indígena que foi desalojado de suas terras tradicionais e que ainda não tem o seu território reconhecido.
Por outro lado diversos processos na justiça acompanham a vida de Cassol como político:
- Já no ano 2004 o Ministério Público Federal pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) abertura de inquérito contra o governador de Rondônia, Ivo Cassol, por envolvimento em questões referentes à extração de diamantes na reserva indígena Roosevelt, do povo Cinta-Larga. Cassol era suspeito dos crimes de responsabilidade, facilitação de contrabando e descaminho e prevaricação.
- O Superior Tribunal de Justiça (STJ) abriu em 2005 processo criminal e Ivo Cassol foi acusado pelo Ministério Público Federal, com mais oito pessoas, de integrar um esquema de fraude em licitações na Prefeitura de Rolim de Moura (RO) quando era prefeito, entre 1998 e 2002.
- Também em 2005 Cassol ficou famoso no Brasil enteiro, depois que desentendido com deputados estaduais de oposição de Rondônia, eles foram filmados pedindo-lhe R$ 50 mil de propina. O dinheiro serviria para os deputados não votarem um pedido de impeachment contra Cassol. As gravações foram exibidas pelo “Fantástico”, da Rede Globo.
- Dando seguimento a denúncia, a Operação Dominó foi desencadeada pela Polícia Federal, em 4 de agosto de 2006, no Estado de Rondônia. A Operação Dominó foi uma das maiores ações das instituições federais contra uma grande rede de malversações e desvio de recursos públicos em uma unidade da federação. Uma organização criminosa operava a partir da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Contas, do Tribunal de Justiça e da Procuradoria Geral de Justiça. Foram 60 mandados de busca e apreensão.
- Cassol foi atingido de perto pela prisão de Carlos Magno (hoje reeleito diputado federal "ficha limpa") que tinha sido seu chefe da Casa Civil. Cassol teria pronunciado a célebre frase: "Cada um é responsável do seu CPF".
- Carlos Magno, preso em 2006 pela Polícia Federal acusado no envolvimento de desvio de recursos da Assembléia Legislativa, foi premiado posteriormente pelo governador Ivo Cassol sendo nomeando Secretario de Agricultura de Rondônia: “Quero agradecer a um grande amigo meu, que se sacrificou por mim e pagou caro, mas está de pé”, disse o governador, referindo-se a Carlos Magno, que ficou mais de 100 dias preso no Centro de Correição da Polícia Militar de Rondônia, juntamente com outros acusados da Operação Dominó.
- Na Operação Dominó cerca de 30 pessoas foram presas, dentre elas o Presidente da Assembléia Legislativa, o Diretor Geral da Assembléia Legislativa, um Desembargador, um Juiz, um Conselheiro do Tribunal de Contas, um Procurador Estadual, vários parentes e assessores dos Deputados Estaduais. 23 dos 24 diputados foram citados como envolvidos. Apenas 5 deles conseguiram a reeleição.
- Denunciado como corrupto junto com os 23 deputados, em Agosto de 2008, em plena campanha eleitoral, Cassol se envolveu numa polêmica com a Diocese de Ji Paraná, tentando impedir na justiça e no grito a distribuição de cartazes com as fotos dos 23 deputados e dele mesmo. Os cartazes continham a frase: "Chega de corrupção, propinas, falta de ética e impunidade. Você os conhece. Votaria neles?".
- Cassol ameaçou processar todo o mundo que divulgasse o cartaz.Depois de declarar "Não é nada melhor do que os outros", o bispo de Ji Paranã, Dom Antônio Possamai, recebeu ameaças de morte. O conflicto desgastou em grande manera o final de campanha eleitoral de reeleição de Cassol.
- Pagando pelo nervosismo do final de campanha, o TRE-RO (Tribunal Regional Eleitoral) de Rondônia cassou em novembro de 2008 o diploma de Cassol como governador, por abuso de poder e compra de votos durante as eleições de 2006. Na mesma sessão, o tribunal cancelou a eleição em que Cassol foi reeleito e marcou para 14 de dezembro uma nova eleição para o governo do Estado. Cassol apelou e finalmente nem foi cassado nem esta nova eleição chegou a realizar-se jamais.
Cassol e Expedito Júnior |
- Acusado junto a seu aliado do momento, Expedito Júnior, enquanto este foi condenado e afastado do cargo de senador, Ivo Cassol conseguiu se manter no governo de Rondônia e ser inocentado pelo Supremo em Março de 2010.
- Logo depois renunciou ao mandato e entregou o governo ao seu vice, João Cahulla, para se apresentar como senador.
- Porém nas eleições de 2010 Caulha não conseguiu se eleger como sucessor no Governo do Estado, apesar do apoio de Cassol, perdendo para Confúcio Moura.
- Porém, assim, surfando sobre todos estes escândalos, Cassol conseguiu governar por dois mandatos o Estado de Rondônia e logo depois ser eleito como senador pelo PP. Para isso fez a campanha mais cara entre os candidatos de Rondônia ao Senado e declarou ter arrecadado R$ 7.924.244,43. Na prestação de contas individual não constam doações de empresas. Cassol informou ter gastado do próprio bolso cerca de R$ 500 mil.
-Foi acusado pela Procuradoria Eleitoral de abuso de poder econômico e de ter realizado propaganda eleitoral em um show evangélico em Rolim de Moura.
O poder econômico dos parlamentares como Cassol reflete a concentração de riqueza no Brasil, um dos países com pior índice de distribuição de renda no mundo. Embora a distância entre pobres e ricos tenha caído nos últimos anos, pesquisa divulgada em 2008 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que os 10% mais ricos no Brasil concentram 75% da riqueza produzida no país.
Confira a lista dos dez mais ricos, segundo Congresso em Foco com base na declaração patrimonial dos candidatos ao TSE:
1 - Deputado João Lyra (PTB-AL) - R$ 240.395.155,75
2 - Senador Blairo Maggi (PR-MT) - R$ 152.470.034,00
3 - Deputado Alfredo Kaefer (PSDB-PR) - R$ 95.728.260,004 - Deputado Newton Cardoso (PMDB-MG) - R$ 77.956.890,08
5 - Deputado Sandro Mabel (PR-GO) - R$ 70.992.163,06
6 - Deputado Paulo Maluf (PP-SP) - R$ 39.480.780,96
7 - Senador Eunício (PMDB-CE) - R$ 36.737.673,19
8 - Deputado Reinaldo Azambuja (PSDB-MS) - R$ 31.907.723,00
9 - Senador Ivo Cassol (PP-RO) - R$ 29.874.832,00
10 - Senador Eduardo Braga (PMDB-AM) - R$ 16.487.003,64
PCH Rio Branco |
kkkk
ResponderExcluirso virando politico mesmo para ganhar dinheiro viu . olha hai como é a lei do brasil ....
esse e nosso pais onde o portugues claro é (robo)robo ao cidadao brasileiro que paga um imposto abisurdo,e esses malha fina so rouba nosso dinheiro e nada fazem pelo nosso pais.as vezes da ate vergonha de dizer que somos brasileiros..mas e sempre assim so muda os cachoro a coleira e sempre mesma...
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