Mulheres trancam acesso ao canteiro de obras da barragem de Santo Antônio
09/03/2010 (do Diario da Amazonia)
Durante a manhã de ontem, 8 de março, cerca de 200 mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e da Via Campesina trancaram por uma hora a estrada de acesso ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio. Elas estão mobilizadas pelo Dia Internacional da Mulher e, em Porto Velho, protestam contra a construção das barragens no rio Madeira e todas as conseqüências negativas que as obras estão trazendo para a vida das mulheres.
Depois do protesto as manifestantes voltaram a se concentrar no acampamento localizado no ginásio Eduardo Lima e Silva, na Avenida Jatuarana, na capital. A programação seguiu com atividades de formação e debates sobre os direitos dos atingidos e das atingidas. A tarde elas foram para o bairro Vila Princesa onde localiza-se o lixão da cidade, local de trabalho de muitas mulheres. Lá, as manifestantes fizeram um debate com as catadoras sobre as condições de trabalho das mulheres e as convidarão a participar das atividades. O acampamento segue até amanhã.
A construção das barragens de Santo Antônio e Jirau está causando inúmeros impactos sociais e ambientais. As mulheres são as principais vítimas destas construções que acabam desestruturando as famílias. Outra grave conseqüência é a instalação de negócios da prostituição perto do canteiro de obras da barragem ou junto ao alojamento dos trabalhadores. “Essa estratégia das empresas tem o objetivo de “entreter” os operários, que estão longe de suas famílias há bastante tempo. Em alguns casos, há a mercantilização do corpo das mulheres com a venda de adolescentes para a prostituição, podendo até influenciar e facilitar o tráfico internacional de mulheres”, denuncia uma militante do MAB.
Durante a manhã de ontem, 8 de março, cerca de 200 mulheres do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e da Via Campesina trancaram por uma hora a estrada de acesso ao canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio. Elas estão mobilizadas pelo Dia Internacional da Mulher e, em Porto Velho, protestam contra a construção das barragens no rio Madeira e todas as conseqüências negativas que as obras estão trazendo para a vida das mulheres.
Depois do protesto as manifestantes voltaram a se concentrar no acampamento localizado no ginásio Eduardo Lima e Silva, na Avenida Jatuarana, na capital. A programação seguiu com atividades de formação e debates sobre os direitos dos atingidos e das atingidas. A tarde elas foram para o bairro Vila Princesa onde localiza-se o lixão da cidade, local de trabalho de muitas mulheres. Lá, as manifestantes fizeram um debate com as catadoras sobre as condições de trabalho das mulheres e as convidarão a participar das atividades. O acampamento segue até amanhã.
A construção das barragens de Santo Antônio e Jirau está causando inúmeros impactos sociais e ambientais. As mulheres são as principais vítimas destas construções que acabam desestruturando as famílias. Outra grave conseqüência é a instalação de negócios da prostituição perto do canteiro de obras da barragem ou junto ao alojamento dos trabalhadores. “Essa estratégia das empresas tem o objetivo de “entreter” os operários, que estão longe de suas famílias há bastante tempo. Em alguns casos, há a mercantilização do corpo das mulheres com a venda de adolescentes para a prostituição, podendo até influenciar e facilitar o tráfico internacional de mulheres”, denuncia uma militante do MAB.
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