Asesino do agricultor desaparecido Adélio Maibuk
O CASO ADÉLIO MAIBUK
ADELIO MAIBUK, casado, professor, bibliotecário, agricultor e apicultor, residente e domiciliado no Município de Pimenta Bueno (nasc: 12.07.1957), envolvido nas atividades da Comissão Pastoral da terra (membro da equipe local) e ainda participante da Comissão Justiça e Paz (Diocese de Ji-Paraná), além de ser Coordenador da Comunidade de Base, Santa Luzia (Pimenta Bueno), foi dado como desaparecido na data de 30.12.2008.
Saiu de sua residência naquele dia, por volta das 13:00 horas dizendo que voltaria em seguida, foi visto em alguns comércios da cidade até por volta das 15:30 e a partir de então não foi mais visto. Até à noite a família aguardou, depois o mesmo foi procurado na Chácara da família, região do Aeroporto de Pimenta Bueno, bem próximo à cidade. Na manhã do dia seguinte sua moto foi encontrada com a chave na ignição e capacete junto à um estabelecimento comercial da cidade.
A partir de então a família registrou ocorrência policial e as buscas se intensificaram na Chácara e em lugares em que ele costumava freqüentar. Não era dado à freqüência em bares, nem em jogatinas ou qualquer vício. Por 09 dias consecutivos as buscas ocorreram num raio de 30 Km em todas as direções do município: rios, estradas, matagais, lugares ermos, construções abandonadas. A família então, lançou mão de todos os meios de comunicação para pedir ajuda à população local. Intensamente as buscas se ampliaram para regiões de fronteiras do Estado de Rondônia, como Buritis, Chupinguaia entre outros. Além disso, cartazes divulgaram o desaparecimento por todos os municípios do Estado e fora do Estado inclusive. Além disso, foi empreendidas missões de buscas por parte da família na região de Humaitá e Apuí, no Amazonas além da região mais próxima do Mato Grosso.
A família, Madalena D.S. Maibuk (esposa), Ana Paula Maibuk e Patrícia Maibuk (filhas), de tudo fizeram, utilizando todos os meios ao alcance para encontrá-lo, todavia sem sucesso. Foram 13 meses de buscas, à espera de uma notícia. Persistiram, com ajuda de amigos, na esperança de encontrá-lo com vida, até receber a notícia de que estava morto.
Foi no final do ano de 2009, quando veio a informação trazida à família por um usuário de drogas que ouviu de Carlos Eduardo Cripaldi dos Santos, à época, caseiro na Chácara da Família Maibuk, da autoria do homicídio do professor. Dias mais tarde, o próprio Carlos Eduardo Crepaldi dos Santos procurou o Sr. Devair Dias, presidente da Casa de Recuperação “Resgate Vida” e confirmou a autoria do homicídio e ao mesmo tempo solicitou ajuda para que se entregasse à Polícia. Tudo foi preparado para que no dia seguinte, inclusive com assistência de Advogado Carlos Eduardo se entregasse à polícia e assim desvendasse o caso indicando inclusive a localização do corpo. No entanto, o mesmo desistiu dos planos de se entregar, informando a Devair Dias que por enquanto não assumiria. Na conversa inicial, Carlos Eduardo disse ter assassinado o professor Adélio sob influência das drogas e por motivos banais.
De posse destas informações, o Delegado responsável pelo caso, Dr. Araújo, representou pela prisão de Carlos Eduardo Crepaldi dos Santos, sendo que o mesmo encontra-se preso na penitenciária local com a dilação de prazo de prisão requerida e deferida. No entanto Carlos Eduardo insiste em negar às Autoridades tanto a autoria quanto o local onde foi colocado o corpo de Adélio Maibuk, correndo assim o risco de o mesmo ser inocentado em poucos dias, por falta de provas. Neste intervalo de tempo em que se encontra preso, Carlos Eduardo Crepaldi dos Santos ainda confessou o crime para Agente do Judiciário local que presta serviço junto aos detentos.
Neste sentido é que tanto a família quanto a sociedade de Pimenta Bueno buscam respostas e principalmente o direito de garantir um enterro digno ao ente familiar, sem falar das demais conseqüências para a família diante de tantas incertezas. Como Carlos Eduardo confessou o crime à pessoas idôneas, conta-se inclusive que seja levado em conta este fato por parte do Ministério Público e seja oferecido a denúncia de Carlos Eduardo Crepaldi dos Santos.
Assim, apela-se ás Autoridades responsáveis, Delegacia de Polícia, Poder Judiciário e Ministério Público, através de Cartas, telefonemas, emails, abaixo assinados, no sentido de que tal caso não acabe sem uma solução e que mesmo, todos os esforços sejam efetivados para que seja o suspeito ainda, denunciado e levado á Justiça, por ter confessado o crime e agora voltado atrás.
Entendemos que neste momento, um apelo por parte de Autoridades, Organizações, Instituições e Pessoas Públicas e de boa fé, junto aos Órgãos públicos responsáveis pelo caso, só tendem a ajudar no sentido de que haja uma atenção desdobrada ao caso e, sobretudo por ser questão de JUSTIÇA.
Entendemos ainda que qualquer manifestação junto à Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC), o Ministério Público, de Pimenta Bueno, a Delegacia de Policia Civil de Pimenta Bueno e outros Órgãos julgados necessários.
Ji-Paraná (RO), 01 de março de 2010.
Pe. Afonso Maria das Chagas
Coordenação da CPT/RO
ADELIO MAIBUK, casado, professor, bibliotecário, agricultor e apicultor, residente e domiciliado no Município de Pimenta Bueno (nasc: 12.07.1957), envolvido nas atividades da Comissão Pastoral da terra (membro da equipe local) e ainda participante da Comissão Justiça e Paz (Diocese de Ji-Paraná), além de ser Coordenador da Comunidade de Base, Santa Luzia (Pimenta Bueno), foi dado como desaparecido na data de 30.12.2008.
Saiu de sua residência naquele dia, por volta das 13:00 horas dizendo que voltaria em seguida, foi visto em alguns comércios da cidade até por volta das 15:30 e a partir de então não foi mais visto. Até à noite a família aguardou, depois o mesmo foi procurado na Chácara da família, região do Aeroporto de Pimenta Bueno, bem próximo à cidade. Na manhã do dia seguinte sua moto foi encontrada com a chave na ignição e capacete junto à um estabelecimento comercial da cidade.
A partir de então a família registrou ocorrência policial e as buscas se intensificaram na Chácara e em lugares em que ele costumava freqüentar. Não era dado à freqüência em bares, nem em jogatinas ou qualquer vício. Por 09 dias consecutivos as buscas ocorreram num raio de 30 Km em todas as direções do município: rios, estradas, matagais, lugares ermos, construções abandonadas. A família então, lançou mão de todos os meios de comunicação para pedir ajuda à população local. Intensamente as buscas se ampliaram para regiões de fronteiras do Estado de Rondônia, como Buritis, Chupinguaia entre outros. Além disso, cartazes divulgaram o desaparecimento por todos os municípios do Estado e fora do Estado inclusive. Além disso, foi empreendidas missões de buscas por parte da família na região de Humaitá e Apuí, no Amazonas além da região mais próxima do Mato Grosso.
A família, Madalena D.S. Maibuk (esposa), Ana Paula Maibuk e Patrícia Maibuk (filhas), de tudo fizeram, utilizando todos os meios ao alcance para encontrá-lo, todavia sem sucesso. Foram 13 meses de buscas, à espera de uma notícia. Persistiram, com ajuda de amigos, na esperança de encontrá-lo com vida, até receber a notícia de que estava morto.
Foi no final do ano de 2009, quando veio a informação trazida à família por um usuário de drogas que ouviu de Carlos Eduardo Cripaldi dos Santos, à época, caseiro na Chácara da Família Maibuk, da autoria do homicídio do professor. Dias mais tarde, o próprio Carlos Eduardo Crepaldi dos Santos procurou o Sr. Devair Dias, presidente da Casa de Recuperação “Resgate Vida” e confirmou a autoria do homicídio e ao mesmo tempo solicitou ajuda para que se entregasse à Polícia. Tudo foi preparado para que no dia seguinte, inclusive com assistência de Advogado Carlos Eduardo se entregasse à polícia e assim desvendasse o caso indicando inclusive a localização do corpo. No entanto, o mesmo desistiu dos planos de se entregar, informando a Devair Dias que por enquanto não assumiria. Na conversa inicial, Carlos Eduardo disse ter assassinado o professor Adélio sob influência das drogas e por motivos banais.
De posse destas informações, o Delegado responsável pelo caso, Dr. Araújo, representou pela prisão de Carlos Eduardo Crepaldi dos Santos, sendo que o mesmo encontra-se preso na penitenciária local com a dilação de prazo de prisão requerida e deferida. No entanto Carlos Eduardo insiste em negar às Autoridades tanto a autoria quanto o local onde foi colocado o corpo de Adélio Maibuk, correndo assim o risco de o mesmo ser inocentado em poucos dias, por falta de provas. Neste intervalo de tempo em que se encontra preso, Carlos Eduardo Crepaldi dos Santos ainda confessou o crime para Agente do Judiciário local que presta serviço junto aos detentos.
Neste sentido é que tanto a família quanto a sociedade de Pimenta Bueno buscam respostas e principalmente o direito de garantir um enterro digno ao ente familiar, sem falar das demais conseqüências para a família diante de tantas incertezas. Como Carlos Eduardo confessou o crime à pessoas idôneas, conta-se inclusive que seja levado em conta este fato por parte do Ministério Público e seja oferecido a denúncia de Carlos Eduardo Crepaldi dos Santos.
Assim, apela-se ás Autoridades responsáveis, Delegacia de Polícia, Poder Judiciário e Ministério Público, através de Cartas, telefonemas, emails, abaixo assinados, no sentido de que tal caso não acabe sem uma solução e que mesmo, todos os esforços sejam efetivados para que seja o suspeito ainda, denunciado e levado á Justiça, por ter confessado o crime e agora voltado atrás.
Entendemos que neste momento, um apelo por parte de Autoridades, Organizações, Instituições e Pessoas Públicas e de boa fé, junto aos Órgãos públicos responsáveis pelo caso, só tendem a ajudar no sentido de que haja uma atenção desdobrada ao caso e, sobretudo por ser questão de JUSTIÇA.
Entendemos ainda que qualquer manifestação junto à Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC), o Ministério Público, de Pimenta Bueno, a Delegacia de Policia Civil de Pimenta Bueno e outros Órgãos julgados necessários.
Ji-Paraná (RO), 01 de março de 2010.
Pe. Afonso Maria das Chagas
Coordenação da CPT/RO
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