MPA realiza protestos em Porto velho
19/05/09 - 19:16 Rafael Abreu
Agricultores de 22 municípios do interior fazem protestos de três dias em Porto Velho para reivindicar melhorias no campo. Cerca de mil e quinhentos camponeses se mobilizam desde ontem (19) para cobrar do governo do Estado, bancos e do Incra (Instituto Nacional de Regularização Fundiária) apoio para os pequenos agricultores na área de saúde, crédito financeiro, energia elétrica, educação e esporte. O protesto é organizado pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) que faz a jornada em mais dezesseis estados.
No primeiro dia da mobilização o Movimento acampou em frente ao Palácio do Governo Presidente Vargas e cobrou do governo hospitais no interior, projetos agrícolas e construções de escolas e quadras esportivas. As reivindicações vão prosseguir aos bancos, onde os camponeses querem créditos rurais para trabalhar com agroindústrias e associações. No último dia, os agricultores participam de reunião com Incra para exigir a regularização fundiária dos assentamentos.
Segundo a coordenadora estadual do MPA, Leila Maurer, o protesto é para evitar um êxodo do campo. “Os poderes públicos estão esquecendo dos camponeses, pagamos nossos impostos, mas não temos direito a nada, a nossa luta é para garantir a sobrevivência do homem do campo, evitando que fiquemos marginalizados nas cidades”, disse.
O agricultor, Américo Odolfo, de Mirante da Serra, diz que sem o apoio do Governo, eles não conseguem vender os seus produtos. “Queremos trabalhar, mas sem ajuda dos governos não podemos vender nossos produtos, por exemplo, muitos aqui não têm luz em casa e dificulta o trabalho”, afirma. Ele fala ainda que as reivindicações são para melhorar a educação rural que não prepara as crianças para viver no campo.
O MPA cobra também a recuperação de áreas de lazer e mais quadras, crédito-habitação e acesso à aposentadoria. Do Diário da Amazõnia
Agricultores de 22 municípios do interior fazem protestos de três dias em Porto Velho para reivindicar melhorias no campo. Cerca de mil e quinhentos camponeses se mobilizam desde ontem (19) para cobrar do governo do Estado, bancos e do Incra (Instituto Nacional de Regularização Fundiária) apoio para os pequenos agricultores na área de saúde, crédito financeiro, energia elétrica, educação e esporte. O protesto é organizado pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) que faz a jornada em mais dezesseis estados.
No primeiro dia da mobilização o Movimento acampou em frente ao Palácio do Governo Presidente Vargas e cobrou do governo hospitais no interior, projetos agrícolas e construções de escolas e quadras esportivas. As reivindicações vão prosseguir aos bancos, onde os camponeses querem créditos rurais para trabalhar com agroindústrias e associações. No último dia, os agricultores participam de reunião com Incra para exigir a regularização fundiária dos assentamentos.
Segundo a coordenadora estadual do MPA, Leila Maurer, o protesto é para evitar um êxodo do campo. “Os poderes públicos estão esquecendo dos camponeses, pagamos nossos impostos, mas não temos direito a nada, a nossa luta é para garantir a sobrevivência do homem do campo, evitando que fiquemos marginalizados nas cidades”, disse.
O agricultor, Américo Odolfo, de Mirante da Serra, diz que sem o apoio do Governo, eles não conseguem vender os seus produtos. “Queremos trabalhar, mas sem ajuda dos governos não podemos vender nossos produtos, por exemplo, muitos aqui não têm luz em casa e dificulta o trabalho”, afirma. Ele fala ainda que as reivindicações são para melhorar a educação rural que não prepara as crianças para viver no campo.
O MPA cobra também a recuperação de áreas de lazer e mais quadras, crédito-habitação e acesso à aposentadoria. Do Diário da Amazõnia
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