Um falecido e três sem terra presos em Seringueiras RO
UM FALECIDO E TRES SEM TERRA PRESOS EM RONDÔNIA
Ataides de Souza, Alessandro Correa e Anastácio Francisco de Souza, agricultores sem terra acampados em Seringueiras RO, foram presos cumprindo mandato de prisão expedido pelo juiz substituto Carlos Augusto Lucas Benasse, da comarca de São Miguel do Guaporé.
Apesar da disposição de negociar que sempre tiveram os acampados, eles sofreram gratuito e violento despejo na manhã do dia 26 de Junho de 2008, por numerosas tropas policiais, com disparos de balas de borracha e explosão de bombas, que atingiram diversos sem-terra, e ferindo várias crianças.
Conseqüência trágica da violência policial, o agricultor Lourenço Tony passou mal e posteriormente veio falecer for infarto em Seringueiras.
O acampamento chamado Paulo Freire II, realizou em setembro de 2007 a primeira ocupação da área, e exige a criação de assentamentos de reforma agrária na área da fazenda “Riachuelo Doce”, de Sebastião Feder. Segundo fontes do INCRA de Rondônia, trata-se de seis lotes de 400 Há de Terras da União, porém agricultores locais consideram que a fazenda grilou pelo menos 1.057,00 alqueires de terra pública.
Sofrendo ameaças e intimidações, a inícios de ano os acampados conseguiram reduzir e desarmar um grupo de doze jagunços. Porém logo tiveram em contra diversas ordens de reintegração de posse.
Enquanto aguarda o pedido de habeas corpus da assessoria jurídica da CPT RO, disse Ataíde: “Jamais pensei que fossem nos despejar daí. Este já é o quinto despejo que sofremos.” Pois depois de ser despejados da fazenda, tinham negociado para ficar numa chácara de um membro do grupo. Desta vez foram despejados até da propriedade deles mesmos, caracterizando invasão de privacidade. A desculpa seria ordem judicial para que eles fiquem a mais de quinze quilômetros da sede da fazenda “Riachuelo Doce”.
Os detidos são acusados de diversas ocorrências, sem que se tenha comprovado a participação deles na maioria dos fatos. Inclusive da queima do curral e da sede da fazenda, que foi realizada por homens encapuzados e armados depois duma reunião na sede do patronal Sindicato de Proprietários Rurais, em São Miguel. E que o povo atribui aos mesmos fazendeiros, com intenção de criminalizar os sem terra.
Sendo que grande parte das fazendas da região da estrada BR 429 são terras griladas, muitos têm medo de perder as terras de que se apossaram impunemente até agora.
Pes. José Iborra Plans e Afonso das Chagas,
Coordenação Colegiada da CPT de Rondõnia
Ataides de Souza, Alessandro Correa e Anastácio Francisco de Souza, agricultores sem terra acampados em Seringueiras RO, foram presos cumprindo mandato de prisão expedido pelo juiz substituto Carlos Augusto Lucas Benasse, da comarca de São Miguel do Guaporé.
Apesar da disposição de negociar que sempre tiveram os acampados, eles sofreram gratuito e violento despejo na manhã do dia 26 de Junho de 2008, por numerosas tropas policiais, com disparos de balas de borracha e explosão de bombas, que atingiram diversos sem-terra, e ferindo várias crianças.
Conseqüência trágica da violência policial, o agricultor Lourenço Tony passou mal e posteriormente veio falecer for infarto em Seringueiras.
O acampamento chamado Paulo Freire II, realizou em setembro de 2007 a primeira ocupação da área, e exige a criação de assentamentos de reforma agrária na área da fazenda “Riachuelo Doce”, de Sebastião Feder. Segundo fontes do INCRA de Rondônia, trata-se de seis lotes de 400 Há de Terras da União, porém agricultores locais consideram que a fazenda grilou pelo menos 1.057,00 alqueires de terra pública.
Sofrendo ameaças e intimidações, a inícios de ano os acampados conseguiram reduzir e desarmar um grupo de doze jagunços. Porém logo tiveram em contra diversas ordens de reintegração de posse.
Enquanto aguarda o pedido de habeas corpus da assessoria jurídica da CPT RO, disse Ataíde: “Jamais pensei que fossem nos despejar daí. Este já é o quinto despejo que sofremos.” Pois depois de ser despejados da fazenda, tinham negociado para ficar numa chácara de um membro do grupo. Desta vez foram despejados até da propriedade deles mesmos, caracterizando invasão de privacidade. A desculpa seria ordem judicial para que eles fiquem a mais de quinze quilômetros da sede da fazenda “Riachuelo Doce”.
Os detidos são acusados de diversas ocorrências, sem que se tenha comprovado a participação deles na maioria dos fatos. Inclusive da queima do curral e da sede da fazenda, que foi realizada por homens encapuzados e armados depois duma reunião na sede do patronal Sindicato de Proprietários Rurais, em São Miguel. E que o povo atribui aos mesmos fazendeiros, com intenção de criminalizar os sem terra.
Sendo que grande parte das fazendas da região da estrada BR 429 são terras griladas, muitos têm medo de perder as terras de que se apossaram impunemente até agora.
Pes. José Iborra Plans e Afonso das Chagas,
Coordenação Colegiada da CPT de Rondõnia
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