Avanço do agro e hidronegócio em Rondônia
Historicamente Rondônia sofreu pelos Rios Guaporé, Mamoré e Madeira o avanço da frente das missões jesuíticas e dos bandeirantes portugueses (s. XVI-XVII),posteriormente a frente da extração da borracha (s. XIX – XX). E nas últimas décadas a Frente Colonizadora dos anos 1970-1994, segue a construção das estradas, (na rota marcada pelo Marechal Rondon nos anos 1913-1915), pelo eixo da BR 364. O resultado é 27% do Estado desflorestado.
Estado atual da ocupação de terras de Rondônia:
- Colonização oficial e projetos regularizados: 104.369 famílias, 6.696.600 Ha, 28% do Estado.
- Áreas públicas e licitações ocupadas pelo latifúndio: 1.100 famílias, 7.870.000 Ha, 33% do Estado.
- Reservas indígenas e áreas de conservação: 7.500 famílias, 9.063.000 Ha., 38% do Estado.
Atualmente o avanço da frente do agronegócio segue a mesma rota das estradas. A primeira frente de expansão é a extração de madeira, acompanhada de grilagem de terras e da implantação da pecuária extensiva, estimada em 11 milhoes de cabeças de gado em 2007, que atualmente já está avançando nas últimas fronteiras agrícolas de Rondônia, entrando nos estados vizinhos de Mato Grosso e Amazonas.
Este avanço das madeireiras, da pecuária extensiva e da grilagem de terras vem alimentada pela pressao do negócio da soja (mais de 200.000 Há plantadas em Rondônia) e dos agrocombustíveis procurando novas terras de cultivo. Começa pelo sul do estado e segue a rota aberta pelo eixo da BR 364 e outras estradas.
Foto: Gado na BR 429
Usinas em construção para combustível da soja em Vilhena, Pimenta Bueno, Ji-Paraná e Porto Velho. Para produção de etanol da cana-de-açucar, em São Felipe, Presidente Médici e Porto Velho. (Como a Usina Boa Esperança, de Vandemir Francisconi (ALCOBRAS) tem 5 fazendas de cana-de-açúcar em São Felipe e Santa Luzia, e a Fazenda Jamaica, de João Duarte, em Presidente Médici.). Projetada em Cerejeiras. Também teve início plantação de eucaliptus e de teca em Vilhena.
Foto: Usina de alcool em construçao em Sao Felipe.
Depois da Hidrelétrica de Samuel, que alagou miles de hectares , está licitada a construção de duas grandes hidrelétricas no Rio Madeira (Santo Antônio e Jirau), e já existem muitas pequenas centrais no Rio Branco e na região de Vilhena e Pimenta Bueno. Em previsão, em Machadinho, na fronteira da Bolívia, em Nova Mamoré (Cachoeira do Ribeirao) e no Rio Beni (Cachuela Esperanza, Bolívia). Foto: UHE Rio Branco
Estado atual da ocupação de terras de Rondônia:
- Colonização oficial e projetos regularizados: 104.369 famílias, 6.696.600 Ha, 28% do Estado.
- Áreas públicas e licitações ocupadas pelo latifúndio: 1.100 famílias, 7.870.000 Ha, 33% do Estado.
- Reservas indígenas e áreas de conservação: 7.500 famílias, 9.063.000 Ha., 38% do Estado.
Atualmente o avanço da frente do agronegócio segue a mesma rota das estradas. A primeira frente de expansão é a extração de madeira, acompanhada de grilagem de terras e da implantação da pecuária extensiva, estimada em 11 milhoes de cabeças de gado em 2007, que atualmente já está avançando nas últimas fronteiras agrícolas de Rondônia, entrando nos estados vizinhos de Mato Grosso e Amazonas.
Este avanço das madeireiras, da pecuária extensiva e da grilagem de terras vem alimentada pela pressao do negócio da soja (mais de 200.000 Há plantadas em Rondônia) e dos agrocombustíveis procurando novas terras de cultivo. Começa pelo sul do estado e segue a rota aberta pelo eixo da BR 364 e outras estradas.
Foto: Gado na BR 429
Usinas em construção para combustível da soja em Vilhena, Pimenta Bueno, Ji-Paraná e Porto Velho. Para produção de etanol da cana-de-açucar, em São Felipe, Presidente Médici e Porto Velho. (Como a Usina Boa Esperança, de Vandemir Francisconi (ALCOBRAS) tem 5 fazendas de cana-de-açúcar em São Felipe e Santa Luzia, e a Fazenda Jamaica, de João Duarte, em Presidente Médici.). Projetada em Cerejeiras. Também teve início plantação de eucaliptus e de teca em Vilhena.
Foto: Usina de alcool em construçao em Sao Felipe.
Depois da Hidrelétrica de Samuel, que alagou miles de hectares , está licitada a construção de duas grandes hidrelétricas no Rio Madeira (Santo Antônio e Jirau), e já existem muitas pequenas centrais no Rio Branco e na região de Vilhena e Pimenta Bueno. Em previsão, em Machadinho, na fronteira da Bolívia, em Nova Mamoré (Cachoeira do Ribeirao) e no Rio Beni (Cachuela Esperanza, Bolívia). Foto: UHE Rio Branco
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